NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Brasil importa mais café moído do que exporta

Artigo de MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
O Brasil sempre se firmou como um grande exportador de café em grãos, sem conseguir manter bases sólidas na exportação do produto industrializado... Agora, além de perder mercado nas exportações de café torrado e moído, começa a ser visto pelas multinacionais estrangeiras como um mercado atraente para o café industrializado... Em 2011, pela primeira vez as importações brasileiras de café industrializado superaram as exportações. O Brasil gastou US$ 40,6 milhões com a compra da bebida, mas conseguiu exportar apenas US$ 26,4 milhões. Enquanto as exportações recuaram 3% nos últimos três anos, as importações cresceram 1.833% no período.
A Suíça é a grande fornecedora do Brasil. Sem nenhuma importância nas exportações para o mercado brasileiro há cinco anos, os suíços já são responsáveis por 83% dos gastos brasileiros na compra externa de café.
O Reino Unido vem a seguir, com US$ 2,5 milhões, superando a tradicional Itália, que há muitos anos está no mercado brasileiro, e com várias empresas.
Dez países exportaram café industrializado para o Brasil em 2011. Entre eles, Peru e Líbano. Áustria, Bélgica e Espanha também entraram na lista no ano passado, o que não ocorreu em 2010.
O volume total importado atingiu 809 toneladas no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.
Já no setor de exportações de café em grão o Brasil vai bem. Somou 33,5 milhões de sacas no ano passado, com receitas de US$ 8,7 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo Cecafé (entidade dos exportadores).
Os principais importadores de grão do Brasil foram Estados Unidos e Alemanha. Os norte-americanos compraram 7,3 milhões de sacas, 11% mais do que em 2010.
Já os alemães importaram 6,2 milhões de sacas no ano passado, acima dos 2,7 milhões de sacas compradas pelas indústrias italianas.
Renovação Os bons preços do café incentivaram a reforma e o plantio de novos cafezais. Na safra 2011/12, o país tinha 222 mil hectares com café em formação. Na safra 2012/13, são 279 mil, 26% mais, segundo dados da Conab. A área total de café em produção é de 2,1 milhões de hectares.
Safra A safra de café deste ano deverá ficar entre 49 milhões e 52,3 milhões de sacas, prevê a Conab. A produção de arábica, a principal, fica entre 36,4 milhões e 39 milhões de sacas.
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Em alta O avanço da entressafra faz o preço do álcool hidratado acelerar. O indicador diário de preços do Cepea apontou ontem R$ 1,27 por litro em Paulínia (SP). No final de dezembro, estava em R$ 1,23.
Atrativos Os preços do arroz devem ser melhores nesta safra do que na anterior, segundo o consultor Marco Aurélio Tavares. Isso porque haverá forte redução na área de plantio.
Quedas As carnes mantêm queda nos preços neste início de ano. A arroba de boi recuou ontem para R$ 100, enquanto a de suíno caiu para até R$ 50. O frango manteve a tendência de queda de vários dias, recuando para R$ 1,65 por quilo (ave viva).
Mercado externo Greve na Nigéria, grande produtor de cacau, fez o preço subir 7,5% ontem em Nova York.
DE OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES: Mercado Interno
Milho
(R$ por saca 60Kg) 24,79
Feijão
(R$ por saca 60Kg) 145,33

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