NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Como está a relação dos nossos Jovens com a Política?

Já se dizia num passado próximo os “jovens são o futuro da nação”, pois este futuro chegou demonstrado através da evolução informacional, mas será que seus interesses pessoais convergem com os ideais políticos de sua nação?

Como agregar sua tônica rebelde, heroísmo e gosto pela aventura e ao jogo das intensas emoções juvenis para um campo “desconfiado” da política?

Sabemos haver dentro de suas habilidades adaptativas a capacidade de agregar algumas extremamente “políticas” através da forte ligação com o presente por valorizar o novo e a novidade e tenderem a desconsiderar a experiência, em especial, o saber e o conhecimento acumulado pelos mais velhos.

Assim, tentar insurgir-se como “diferenciais” frente à mesmice e viciada que povoam as diversas tribos de politiqueiros é uma estratégia a ser tentada por marqueteiros de plantão em trazer um pouco desta “moçada” para o mundo da política.

Os jovens, por seu lado, tendem a se agrupar, montar coletivos, articular-se em redes que são atividades a principio de características “politizante” que sem bem conduzidas podem gastar esta “testosteronas” em lutas pró-coletividade.

O objetivo aparente na formação desta “pró-coletividade” é o de questionar relações sociais institucionalmente constituídas e imprimir uma marca de independência em relação às organizações formais da sociedade conduzidas por jovens e integradas à sociedade organizada.

É importante atentar para os novos sentidos que se pode atribuir ao que tradicionalmente consideramos participação ou mesmo participação política.

Observa-se, entre os jovens, a emergência de alternativas de participação, novas “artes de fazer” e conceber o político e a política, em propostas assumidas, inúmeras vezes, por estes coletivos juvenis.

Nesse sentido, pertencer à outra geração supõe, de algum modo, possuir códigos culturais diferentes, que orientam percepções, gostos, valores e modos de apreciar que geram mundos heterogêneos com distintas estruturações de sentido.

Portanto, seria interessante que ficássemos atentos a este desejo/projeto dos jovens por mais autonomia e independência para construir, juntos, projetos que possam mobilizar, despertar interesse e permitir que se sintam incluídos nas propostas institucionais e se tornem bons gestores públicos.

Por Tânia Maria Cabral

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