NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 17 de março de 2010

AGROECOLOGIA


Agroecologia é uma nova abordagem da agricultura que integra diversos aspectos agronômicos, ecológicos e socioeconômicos, na avaliação dos efeitos das técnicas agrícolas sobre a produção de alimentos e na sociedade como um todo. Agroecologia representa um conjunto de técnicas e conceitos que surgiu em meados dos anos 90 e visa a produção de alimentos mais saudáveis e naturais. Tem como princípio básico o uso racional dos recursos naturais.

A evolução para essa forma de produção foi gradual, iniciando-se no fim da 1ª Guerra Mundial, quando surgiam na Europa as primeiras preocupações com a qualidade dos alimentos consumidos pela população. Os primeiros movimentos de agricultura nativa surgiram respectivamente na Inglaterra (Agricultura Orgânica) e na Áustria (Agricultura Biodinâmica).

Naquela época, as idéias da Revolução Industrial influenciavam a agricultura criando modelos baseados na produção em série e sem diversificação.

Após a 2° Guerra Mundial, a agricultura sofreu um novo incremento, uma vez que o conhecimento humano avançava nas áreas da química industrial e farmacêutica. Logo depois desta fase, com o objetivo de reconstruir países destruídos e dar base a um crescente aumento populacional, surgiram os adubos sintéticos e agrotóxicos seguidos, posteriormente, das sementes geneticamente melhoradas.

A produção cresceu e houve grande euforia em todo o setor agrícola mundial, que passou a ser conhecido como Revolução Verde. Por outro lado, duvidava- se que esse modelo de desenvolvimento fosse perdurar, pois ele negava as leis naturais. Neste contexto, surgiram em todas as partes do mundo movimentos que visavam resgatar os princípios naturais, a exemplo da agricultura natural (Japão), da agricultura regenerativa (França), da agricultura biológica (Estados Unidos), além das formas de produção já existentes, como a biodinâmica e a orgânica.

Os vários movimentos tinham princípios semelhantes e passaram a ser conhecidos como agricultura orgânica. Nos anos 90, este conceito ampliou-se e trouxe uma visão mais integrada e sustentável entre as áreas de produção e preservação, procurando resgatar o valor social da agricultura e passando a ser conhecida como Agroecologia

O crescimento da produção agrícola ocultou os enormes custos do uso difundido dos pesticidas - a enorme destruição ecológica e a alta incidência de envenenamentos e doenças crônicas nos agricultores.Os riscos inerentes ao uso de pesticidas eram justificados por benefícios potenciais. Atualmente, o custo externo dos pesticidas - para o meio ambiente e a saúde - são vistos como inaceitáveis.

Respondendo a essa tendência, milhões de agricultores, em comunidades ao redor do mundo, estão reduzindo nos últimos anos o uso de pesticidas nocivos e desenvolvendo alternativas mais econômicas e seguras.

Aqui em Itaboraí, já conseguimos encontrar agricultores que praticam a agroecologia. A cidade possui uma média de 15 produtores que praticam a agroecologia. Dois exemplos que podemos destacar é o caso de Agricultores em Pico que é uma das referências locais na produção de produtos agroecológicos através de uma mistura de técnicas antigas com a utilização de insumos naturais disponíveis no mercado.

Os agricultores, citados anteriormente, abrem as suas propriedades para a visitação de pessoas que não só procuram produtos agroecológicos, mas que também possuem algum tipo de curiosidade a respeito das técnicas da agroecologia. As visitas são agendadas e a entrada é gratuita.

A Feira Agroecológica por ter uma visão voltada para a “EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA AMBIENTAL”, incentiva práticas interessantes, tais como:
·O consumidor que vai comprar na feira deve levar a sua sacola de casa, pois, assim, evita a produção de mais lixos;
·Os produtores, que expõem os seus produtos na feira, sempre levam os seus produtos juntos em um único veículo para evitar a geração de mais poluições;
·Como a base da Agroecologia provém da agricultura familiar e camponesa, os produtores que participam da feira praticam a chamada “TROCA SOLIDÁRIA”, onde cada produtor leva para a feira uma quantidade a mais do produto que pretende vender para trocar em outros tipos de produtos de outros agricultores para consumo próprio.
Estas práticas podem parecer pequenas, mas que se todos nós as praticássemos poderíamos ter uma cidade melhor ou até mesmo um mundo melhor!

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