NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Justiça Tarda, mas…

Vivemos momentos ímpares sob o céu de Itaboraí diante dos trágicos e cômicos acontecimentos que permeiam o ambiente político. Estas reviravoltas possivelmente melhorarão ou piorarão de vez as chances futuras de nos tornarmos cidadãos dignos de bons governantes.

A cidade entra num processo de discussão e debate, jamais contemplado pela nossa jovem história, onde as opiniões “pipocam” nos quatro cantos da mesma.

A mentira, felizmente, vem perdendo caminho para a verdade e a comunidade ficando cada vez mais coerente e ciente de que precisamos mudar ou a classe política acaba de vez com a cidadania local.
Diante destas intermináveis novelas mexicanas Itaboraíenses, cujos enredos são transcritos com toda sorte de um “happy end” tupiniquim, onde os vilões que aprontam e saem como “mocinhos” nesta trama maquiavélica poderão estar com seus dias contados através dos despachos jurídicos.

Diante deste atual contexto adentra a Justiça, ou seja, uma instância munida da “espada da lei” nas mãos e com uma venda nos olhos que não significa que a justiça seja cega, mas que trata a todos com igualdade e responsabilidade.

Não vê, porque a lei é igual para todos e vem provocar a readequação dos atores políticos para que se comportem, exemplarmente, perante a legalidade de suas funções públicas.

Compreendemos, assim, da essencial participalidade da ‘justiça’ na sustentação da mínima moralidade publica em nossa cidade para que possamos reencontrar uma “porta de saída” frente a uma prosperidade ameaçada pelas injustiças políticas do passado e presente.

O filosofo Sócrates nos dizia que “… três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente…”. A força da imparcialidade do jurista e a moralização política são dois extremos da mesma moeda: a cidadania perfeita.

Não podemos nunca perder a esperança na justiça dos homens, mas rogar sempre que a justiça de Deus os ilumine para que as decisões sábias sejam tomadas pelo iluminismo da razão e nunca pelo calor da emoção.

Nos sábios ensinamentos de Jesus, dizia que “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos...” (Mateus 5:6). Pois, por mais que a justiça tarde, ele certamente não falhará. Porque ninguém é capaz de fazer demagogia com Deus.

Portanto, o que faz se paga aqui, o purgatório não está nas alturas, está entre os homens, pois seus próprios erros e desacertos se tornarão sua pedra de toque que guiará seu caráter perante as surpresas da vida. Enfim, se não for pelo amor será, certamente, pela dor ou justiça de Deus.

Por: Tânia Maria Cabral

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