NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 8 de março de 2010

Lula no Comperj pela terceira vez...

Lula diz que Comperj é obra estrutural e afirma que Brasil "não pode parar"
da Agência Brasil, no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou nesta segunda-feira a importância da construção do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Esta é a terceira vez que Lula visita o complexo, embora as obras estejam apenas na fase de terraplenagem.
"Sei que algumas pessoas estão perguntando por que o presidente visitou pela terceira vez o Comperj se a obra ainda não começou de fato? Esta obra estaria parada a dois meses por pendências com o Tribunal de Contas da União. Por causa de um tal de Anexo Seis, um lapso de compreensão. Eu vetei a intenção e os pedidos diversos porque teria que ter mandado embora 27 mil trabalhadores. Mas nós vamos fazer toda a investigação que tivermos que fazer sem nenhum chefe de família ter perdido o seu emprego", afirmou.
Falando para ministros, políticos e trabalhadores que realizam as obras da Comperj, durante a assinatura de contratos para a continuação das obras, em Itaboraí, o presidente disse que a decisão pela construção de novas unidades de refino no país e da melhoria da capacidade de processamento das já existentes, foi uma decisão governamental estratégica.
"A Petrobras descobriu o pré-sal e a gente se perguntou se íamos exportar óleo ou produto refinado. Decidimos pelas quatro refinarias novas e pela recuperação das existentes melhorando a qualidade do nosso refino. Vamos ultrapassar os US$ 60 bilhões em refinarias. E isto incomoda a algumas pessoas. Aqueles que diziam que não era necessário construir mais, que diziam que não era possível construir plataformas e navios no país e faliram a indústria naval, com mais de 50 mil metalúrgicos desempregados pela falência da industria naval", afirmou.
Lula lembrou o fato de que, há alguns anos, o Brasil era tratado "como lixo" e que hoje é respeitado em todo o mundo.
O presidente citou o FMI (Fundo Monetário Internacional), que, segundo ele, não respeitava o país, que estava sempre lhe devendo e que hoje é credor da instituição em US$ 14 bilhões.
"O Estado durante muito tempo trabalhava para pagar o FMI sem investir no país. Desde o governo Geisel, há 35 anos, que não se fazia investimentos estruturais no país. E nós estamos fazendo. E não tem milagre, é apenas acreditar no país e na capacidade de realização do brasileiro. O grande problema no país era que as pessoas haviam desaprendido a fazer o óbvio", disse.
Sobre a questão ambiental Lula disse que "os 'gringos' ao invés de querer dar lição ambiental ao Brasil têm mais é que aprender com o país nesta questão".
O presidente também mandou um recado aos que criticam as suas andanças pelo país fiscalizando ou inaugurando obras. "Vou continuar andando por este Brasil para desgraça daqueles que não querem que eu faça isto, porque o Brasil não pode parar e aprendeu a gostar dele mesmo".

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