Os partidos da base aliada se rebelaram contra o governo e anunciaram o voto a favor de um reajuste de 7,71% para as aposentadorias acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social, contrariando o índice autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 7%. Os líderes aliados fecharam um acordo para a aprovação do mesmo porcentual na Câmara e no Senado e evitar o desgaste político de uma das Casas aparecer de forma mais generosa com os aposentados do que a outra em um ano eleitoral, quando a disputa por votos é acirrada.
O líder do governo na Câmara e relator da medida provisória dos aposentados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou no plenário que, em seu parecer, vai aumentar de 6,14%, como prevê originalmente a medida provisória, para 7%, como havia combinado com o presidente Lula. A votação da MP ficou acertada para o dia 27 de abril. Durante todo o dia, os líderes da base e Vaccarezza tentaram um acordo. Durante uma reunião no final da tarde, os senadores deixaram claro que não aceitavam um índice menor. Dessa forma, os líderes da Câmara seguiram a posição dos senadores. Vaccarezza reafirmou a posição do governo. "O limite é 7%", enfatizou.
A declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pela manhã na Câmara, onde participou de uma audiência sobre a dívida pública, não foi levada a sério pelos deputados. Mantega afirmou que iria recomendar ao presidente Lula o veto a qualquer proposta aprovada pelo Congresso Nacional que conceda um reajuste maior que 6,14%. Ele argumentou que o reajuste de 6,14% já garante o ganho real aos beneficiários da Previdência. "Vamos indicar ao presidente o veto, caso haja uma proposta com valor maior", disse.
Alguns parlamentares consideraram que Mantega fez o jogo para pressionar um acordo no índice de 7%, contra o índice de 7,71% defendido pela base. A negociação entre a base e o governo já avançou para o porcentual de 7%. Além de Vaccarezza, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em nome do presidente, também garantiu o porcentual maior do que o proposto originalmente na MP, 6,14%.
"Vamos derrotar o governo", resumiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), um dos negociadores, após a reunião dos líderes com Vaccarezza. "Nós acreditamos que o presidente não vai vetar. A diferença é muito pouca", completou Paulinho. "Não adianta o governo ter um voto aqui (Câmara) e outro lá (Senado), porque, quando a MP voltar à Câmara, os deputados vão aprovar o que os senadores decidiram", afirmou o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Agencia Estado
O líder do governo na Câmara e relator da medida provisória dos aposentados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou no plenário que, em seu parecer, vai aumentar de 6,14%, como prevê originalmente a medida provisória, para 7%, como havia combinado com o presidente Lula. A votação da MP ficou acertada para o dia 27 de abril. Durante todo o dia, os líderes da base e Vaccarezza tentaram um acordo. Durante uma reunião no final da tarde, os senadores deixaram claro que não aceitavam um índice menor. Dessa forma, os líderes da Câmara seguiram a posição dos senadores. Vaccarezza reafirmou a posição do governo. "O limite é 7%", enfatizou.
A declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pela manhã na Câmara, onde participou de uma audiência sobre a dívida pública, não foi levada a sério pelos deputados. Mantega afirmou que iria recomendar ao presidente Lula o veto a qualquer proposta aprovada pelo Congresso Nacional que conceda um reajuste maior que 6,14%. Ele argumentou que o reajuste de 6,14% já garante o ganho real aos beneficiários da Previdência. "Vamos indicar ao presidente o veto, caso haja uma proposta com valor maior", disse.
Alguns parlamentares consideraram que Mantega fez o jogo para pressionar um acordo no índice de 7%, contra o índice de 7,71% defendido pela base. A negociação entre a base e o governo já avançou para o porcentual de 7%. Além de Vaccarezza, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em nome do presidente, também garantiu o porcentual maior do que o proposto originalmente na MP, 6,14%.
"Vamos derrotar o governo", resumiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), um dos negociadores, após a reunião dos líderes com Vaccarezza. "Nós acreditamos que o presidente não vai vetar. A diferença é muito pouca", completou Paulinho. "Não adianta o governo ter um voto aqui (Câmara) e outro lá (Senado), porque, quando a MP voltar à Câmara, os deputados vão aprovar o que os senadores decidiram", afirmou o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
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