NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Opinião Geral: Para onde caminhamos parte II?... Povo que não conhece a sua HISTÓRIA vive condenado a repeti-la.


JUSTIÇA EM FOCO
FICHA LIMPA
O ministro Dias Toffoli liberou para votação no Supremo Tribunal Federal (STF) os processos que definirão a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano, e que estavam presos em suas mãos desde dezembro passado para análise. Para que esse assunto de incomensurável interesse popular entre na pauta da Corte, basta a vontade do ministro Peluso, que é quem define o que vai entrar em pauta. Vamos esperar que o presidente do STF agarrasse essa oportunidade de ouro para limpar um pouco a sua barra com o povo brasileiro, e dê a prioridade merecida a essa tão importante lei, para o bem do nosso País.
Ronaldo Gomes Ferraz: ronferraz@globo.com
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PODER JUDICIÁRIO
Nos últimos meses lemos e ouvimos diariamente alguém do Poder Judiciário, dizendo que trabalham muito, que ganham pouco, etc. Esta semana, na entrevista das páginas amarelas da revista Veja, o desembargador Ivan Sartori, que será empossado na próxima semana como presidente do maior Tribunal de Justiça do País – São Paulo –, diz entre tantos outras coisas que o salário de R$ 24.000,00 é pouco, que não está à altura do cargo, isto sem considerar as inúmeras benesses destes cargos que elevam tais salários a patamares a perder de vista do trabalhador comum, aliás, recentemente foi divulgado o Auxílio Alimentação desses senhores que é de R$ 710,00, isto é, superior ao Salário Mínimo que acaba de ser reajustado. Se ele acha pouco tal salário, o que será que tem a dizer se souber que um mestre doutor da USP, com dedicação exclusiva e 40 horas semanais de trabalho, recebe R$ 2.400,00, isso mesmo, 10% do salário de um juiz, e sem direito a somar inúmeros benefícios – alguém que estudou muito, dedicado à ciência, a salvar vidas, etc... infelizmente, este é o nosso Brasil com inversão de valores!
Luiz Roberto Savoldelli: savoldelli@uol.com.br
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JUDICIÁRIO AGREDIDO
Não consigo imaginar, em toda minha criatividade, punição mais benéfica que aposentadoria compulsória com ganhos iguais. O pior de tudo é ver ministros do STF achando o holofote sobre essas questões uma “agressão” ao Judiciário.
Fernando Baccari: fernando@baccari.com.br
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DÚVIDA
Sou assinante de jornais há mais de 50 anos e acredito que as notícias publicadas nele são corretas. No entanto, existem coisas que não estão bem explicadas e minha dúvida é a seguinte:
Quando um cidadão comum rouba, ele vai para a cadeia mas, se ele é um magistrado, recebe como punição máxima uma aposentadoria (polpuda!) compulsória, segundo a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, Loman (aliás, tomei contato com esta sigla recentemente). Como isso funciona? Existem cidadãos diferenciados neste país? Mas se isto funcionasse para todos, imagine que maravilha! A aposentadoria pela qual todo mundo luta anos para conseguir poderia ser alcançada com um simples roubinho.
Sérgio Cunha: sermeg2000@yahoo.com.br
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JUDICIÁRIO, MP E OAB, O BASTIÃO DA JUSTIÇA
O STF, maduramente, reconheceu o direito do Conselho nacional de Justiça (CNJ) apurar as possíveis irregularidades cometidas por magistrados. Espera-se que, sem danos institucionais, encontre o meio mais adequado e transparente para esclarecer as dúvidas e, com isso, não restem os membros da classe diminuídos no seu prestígio e na liberdade de ação perante a comunidade. O juiz precisa ter condições de aplicar a sua fé publica na validação ou rejeição dos pleitos que lhe chegam às mãos e fazê-lo, dentro do estrito mandamento das leis. Para tanto é indispensável a presença, em todos os feitos, do representante do Ministério Público e do integrante da OAB que, ao seu lado, formam um tripé técnico-jurídico capaz de garantir a melhor interpretação daquilo que pretendeu o legislador e do interesse da lide. A convicção do magistrado não deve ser pessoal e sim do enquadramento legal da questão em litígio. A Constituição de 1988, batizada “cidadã” pelo deputado Ulysses Guimarães, no ato de sua promulgação, tem como principio fundamental a dignidade da pessoa humana, ampla defesa, contraditório e presunção de inocência, princípios que têm sido esquecidos por certos magistrados. O Ministério Público tem função (Custus Legis) fiscal da Lei, sua ação o faz fiel da balança na justa distribuição do Direito. Nesse período democratizante pós-constituição, a presença do advogado também tornou-se mais marcante, e o resultado é uma justiça mais técnica e menos pessoal. Está faltando acabar com a burocracia interpretativa de prazos e garantir às partes, quando insatisfeitas, a possibilidade de imediato recurso à instância superior. É preciso entender o juiz como um ente nomeado pelo Estado, mas também como um ser humano, tão passível de erros e enganos quanto os demais humanos. Por isso é que as decisões de todas as instâncias, inclusive as monocráticas, sempre devem ser acompanhadas de perto pelos representantes diretos da sociedade e das partes, sempre prontos a buscar a reforma, quando necessária. Só dessa forma conseguiremos ter, no país, a efetiva justiça...
Dirceu Cardoso Gonçalves: aspomilpm@terra.com.br
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STF X CNJ
Até que enfim uma decisão de peso! Parabéns aos seis ministros que votaram a favor.
Robert Haller: robelisa1@terra.com.br
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PODER NA BERLINDA
É vergonhoso saber que dos 11 ministros do STF, 5 votaram contra o CNJ. Fica evidente o interesse em acobertar as falcatruas que juízes cometem, usando uma toga putrefata, acreditando na impunidade. Felizmente, ainda temos um Ayres Britto, a Cármen Lúcia, o Dias Toffoli, o Gilmar Mendes, o Joaquim Barbosa e Rosa Weber que honram o STF. O resto, se é que podemos dizer assim, pois é lamentável que tenham votado contra. São 5 que não merecem o título de ministro. O Brasil ainda precisa acreditar no STF.
Alvim Candido da Fonseca: alvimcandido@hotmail.com
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BLINDAGEM
Sob os olhares complacentes de Temer e Marco Maia, Peluso quer dar ao Judiciário a mesma blindagem que o STF esta dando ao Executivo e Legislativo ao protelar a vigência da Lei da Ficha Limpa, o julgamento de ações contra ex-ministros, ex-governadores e mensaleiros envolvidos na corrupção.
Edvaldo Angelo Milano: e_milano@msn.com
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INCOERÊNCIA DO MINISTRO PELUSO
Incoerente e inapropriada a declaração do ministro Cezar Peluso de que “só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Poder Judiciário”. A degradação do Judiciário já está aí, mostrada para o país e só os cegos moralmente não enxergaram ainda – aliás, a degradação não é só no Judiciário que não tira as vendas dos olhos mas no Legislativo e, principalmente, no Executivo, pela total irresponsabilidade e desorganização em todas as esferas, chegando-se a questionar – “O que funciona com seriedade neste país?”. E toda esta situação começou no governo Lula com total desrespeito pela Constituição que “jurou” respeitar, como se seu juramento tivesse algum valor, diante de tanta demagogia, tramóias e mentiras com falsas promessas . Pisou na Constituição, no Judiciário, na ética, na verdade, no povo que, anestesiado, também nada vê. E diante de sua pressão – no momento - sobre São Paulo, qual fera enjaulada, está criando mentiras contra o governador para desestabilizá-lo diante do eleitorado com sua petralhada em ação, agredindo aos que não rezam pela mesma cartilha imoral. É fomentar o preconceito e o confronto entre a população, meta do inicio de seu governo e Da. Dilma segue seu jogo, passivamente. E como disse a blogueira Yoani Sánchez, Da. Dilma apareceu em Cuba “com a carteira aberta e os olhos fechados”. – Precisa dizer mais?
João Roberto Gullino: jrgullino@oi.com.br

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