NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Após prejuízo, Braskem prevê boas margens no 2o tri

CAROLINA MARCONDES REUTERS
Após registrar prejuízo líquido de 123 milhões de reais no primeiro trimestre, a Braskem prevê resultados melhores adiante, mas se preocupa com o aumento de capacidades no setor petroquímico mundial no segundo semestre.

A companhia prevê investimentos de 1,6 bilhão de reais em 2010 e guarda para este ano importantes decisões sobre projetos na Venezuela e também no Brasil.

O prejuízo da companhia nos três primeiros meses do ano foi resultado de efeitos cambiais, adesão ao programa de refinanciamento de dívidas fiscais (Refis) e efeitos extraordinários pela aquisição da Quattor.

"Sem esses efeitos, teríamos lucro líquido de cerca de 300 milhões de reais", disse o presidente da Braskem, Bernardo Gradin, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 729 milhões de reais, alta de 59 por cento na comparação anual e de 19 por cento ante o quarto trimestre.

"A forte demanda doméstica, as boas oportunidades de alguns mercados de exportação, que acompanharam a recuperação dos preços internacionais, levaram ao crescimento do Ebitda em relação ao trimestre anterior", segundo a Braskem.

A média das previsões de quatro de analistas obtidas pela Reuters era de geração de caixa da Braskem de 690,8 milhões de reais. Não havia consenso sobre a linha final do resultado, com alguns esperando lucro e outros, prejuízo.

A receita líquida somou 4,47 bilhões de reais, 37 por cento acima de um ano antes e 5 por cento maior que no quarto trimestre. A média de expectativas era de 4,3 bilhões de reais.

Segundo a empresa, a adesão ao Refis gerou impacto negativo de 206 milhões de reais no resultado financeiro, que encerrou com despesas de 645 milhões de reais no primeiro trimestre, contra gastos de 655 milhões no último quarto de 2009 e de 208 milhões nos três primeiros meses do ano passado.

Em termos operacionais, a Braskem produziu 764,3 mil toneladas de resinas termoplásticas no primeiro trimestre, crescimento de 20 por cento na comparação anual.

Já as vendas no mercado interno somaram 583,6 mil toneladas, alta de 32 por cento, com destaque para PVC (avanço de 60 por cento). No mercado externo, as vendas foram de 208,6 mil toneladas, queda de 20 por cento.

O custo com produtos vendidos subiu 28 por cento em relação aos três primeiros meses de 2009, para 3,7 bilhões de reais, com alta de 85 por cento na cotação média da nafta.

INVESTIMENTOS EM PVC
Em reunião do Conselho de Administração da Braskem realizada no último dia 6 foi aprovada a expansão da capacidade de PVC em 200 mil toneladas por ano em Alagoas.

Os investimentos serão de 470 milhões de dólares e o projeto aproveitará a capacidade excedente de ECD (dicloretano), atualmente exportada, adicionando uma planta de MVC (matéria-prima do PVC) e a própria unidade de PVC.

As novas unidades deverão entrar em operação no primeiro semestre de 2012. A atual fábrica de PVC da Braskem em Alagoas produz 255 mil toneladas, enquanto mais 200 mil toneladas já são produzidas em Camaçari (BA). Assim, a capacidade da companhia chegará a 655 mil toneladas de PVC por ano.

NOVAS CAPACIDADES EM 2010
De acordo com Gradin, o segundo trimestre terá boas margens e preços estáveis para resinas, mas na segunda metade do ano muitas novas capacidades petroquímicas entrarão em operação, principalmente no Oriente Médio, China e restante da Ásia.

Por outro lado, Gradin, aposta que no Brasil a demanda por resinas deverá crescer dois dígitos neste ano.

Nos próximos meses, a Braskem terá que apresentar um novo modelo de atuação no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Além disso, a companhia continua rediscutindo seus projetos na Venezuela.

Em julho, a Braskem vai apresentar a seu Conselho de Administração um projeto para Suape, em Pernambuco. "A rentabilidade tem que ser igual ou maior que se a Braskem entrasse sozinha no projeto", disse Gradin, referindo-se à parceria com a Petrobras no projeto.

(Reportagem adicional de Alberto Alerigi Jr.)

Um comentário:

  1. Espero que a Braskem dê oportunidade de emprego, para quem mora em itaboraí. Pois estou na expectativa de uma vaga.

    taiano@bol.com.br

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