NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 14 de janeiro de 2012

Consulado do Brasil em Roma diz que 53 brasileiros estavam em navio

O consulado do Brasil em Roma informou que 53 brasileiros estavam no navio de cruzeiro que naufragou na costa italiana na noite de sexta-feira (13). Segundo o consulado, a empresa Costa Cruzeiros, dona da embarcação, disse que 47 dos brasileiros eram passageiros e os outros seis, tripulantes. Até o momento, não há informações de brasileiros entre os mortos, feridos e desaparecidos.
Um grupo de 26 brasileiros que estava no navio já está a caminho de Milão, segundo a embaixada brasileira na cidade. Caso necessário, a embaixada do Brasil na Itália providenciará novos passaportes para essas pessoas. No caso de quem precisar viajar imediatamente ao Brasil, emitirá um documento chamado Autorização de Retorno ao Brasil (ARB), que substitui provisoriamente o passaporte.
O telefone de emergência do Consulado Brasileiro em Milão é 00xx39 335 727 8117 e do Consulado Brasileiro em Roma, 00 39 333 1184 682.
No total, 3.200 passageiros estavam no navio. Já foram confirmados três mortos --dois turistas franceses e um membro da tripulação peruano-- e 40 feridos. Cerca de 50 pessoas estão desaparecidas, de acordo com a imprensa local. De acordo com a empresa responsável pelo cruzeiro, havia passageiros de inúmeras nacionalidades, incluindo italianos (989), alemães (569), franceses (462), espanhóis (177), americanos (129), croatas (127), russos (108), colombianos (10), chilenos (10), peruanos (8), venezuelanos (5), cubanos (2), equatorianos (2), mexicanos (2) e um uruguaio.
A seção consular da embaixada em Roma mantém um plantão para atender os brasileiros que precisarem de ajuda, especialmente para repor documentos perdidos. O Itamaraty informa, no entanto, que não há previsão de necessidade de ajuda com transporte e alojamento, já que a empresa Costa Cruzeiros, dona do navio naufragado, é a responsável pelos passageiros e está providenciando a ajuda necessária até agora.

Rota

O navio Costa Concordia realizava um cruzeiro de uma semana pelo Mediterrâneo quando se chocou aparentemente contra uma rocha perto da ilha de Giglio, no sul de Toscana, levando a bordo 4.231 pessoas, entre elas inúmeros estrangeiros. Os passageiros foram levados para terra firme. Muitos dos passageiros estavam jantando quando o navio encalhou e, tomados pelo pânico, alguns se jogaram na água gelada.
Luciano Castro, um dos passageiros do Costa Concordia, disse à imprensa italiana que por volta das 21h30 local "todos estavam jantando quando a luz apagou, houve um tranco e os pratos caíram da mesa".
Quando a luz voltou, o comandante anunciou uma avaria no gerador elétrico e garantiu um conserto rápido, mas o barco começou a adernar.
A tripulação pediu que todos colocassem os coletes salva-vidas e logo veio a ordem para abandonar o navio, revelou Castro. Outra passageira, a jornalista Mara Parmegiani, descreveu "cenas de pânico dignas do 'Titanic'", com empurrões entre os evacuados, gritos e choros.
Também denunciou a falta de preparação da tripulação, afirmando que houve problemas quando os botes salva-vidas foram lançados ao mar e que alguns coletes salva-vidas não funcionaram.
Unidades da Guarda Costeira, navios mercantes e ferries garantiram a evacuação dos passageiros e tripulantes para a ilha de Giglio.
No total, 12 navios e nove helicópteros foram mobilizados para verificar se não há ninguém no mar, segundo o porta-voz da capitania de Livorno, Emilio Del Santos.
O armador Costa Crociera, dono do barco, se declarou "consternado" e expressou seus pêsames às famílias. Indicou que não é possível determinar de imediato as causas do acidente e assegurou que a evacuação foi rápida, apesar de difícil, já que estava entrando muita água no barco.
Segundo a empresa, o barco havia partido de Savona para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, com escalas previstas em Civitavecchia, Palermo, Cagliari (Itália), Palma de Mallorca, Barcelona (Espanha) e Marselha (França). O Costa Concordia, de 290 metros, tem 58 quartos com suíte e balcão, cinco restaurantes, 13 bares e quatro piscinas.

Memória

O acidente desta madrugada trouxe à memória o desastre do Titanic, a mais emblemática tragédia marítima da história. Mais de 1.500 pessoas morreram no naufrágio que virou filme, o luxuoso transatlântico britânico que colidiu no dia 15 de abril de 1912 contra um iceberg em frente à ilha de Terra Nova, no Atlântico Norte.
O acidente mais grave da história da navegação comercial ocorreu em 20 de dezembro de 1987, no litoral da ilha filipina de Leyte, quando o choque entre a embarcação Doña Paz e um petroleiro causou a morte de ao menos 4.300. A maior catástrofe naval ocorrida na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial envolveu a embarcação Estonia, que afundou em 28 de setembro de 1994 no Mar Báltico provocando a morte de 852 pessoas.
Informações da (Com AFP, EFE e Folha.com)

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