NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 14 de maio de 2010

“Justiça Política” x “Justiça dos Eleitores”.

Mas o que é justiça política? Quais as suas características, sua natureza, suas espécies, seus fundamentos para a tão sonhada transformação dos valores políticos a que todos merecemos?

Onde será que os valores sociais como segurança, interesses sociais, a ordem e o bem comum são opostos, redutíveis ou irredutíveis à justiça dos eleitores?

A justiça quer que cada homem seja reconhecido e tratado por todos os outros como um ser que é senhor de seus próprios atos, bem como responsável pelos seus desvios de conduta, considerando o princípio da “reserva legal”.

Neste sentido a “justiça política” apenas exige que o problema seja tratado com imparcialidade e sem largueza de vistas, e que as questões relevantes sejam apreciadas de todos os ângulos, levando em consideração os interesses e as preocupações de todas as pessoas ou grupos atingidos sob a ótica da moralidade e impessoalidade edificadas apartir dos seus tramites legais.

Sabemos que a Democracia é o regime da maioria. Neste sentido como entendê-la no atual quadro de “suspensão de direitos políticos” deferidos em Itaboraí pelos instrumentos jurídicos competentes?

Mas como depositar toda sua esperança e confiança de que a justiça será feita através daqueles representantes proporcionalmente eleitos, enquanto uma cidade agoniza nas inúmeras carências e incompetências para com seu povo?

Como falar em Democracia numa cidade em que um bem essencial, como a “Justiça Social”, está ainda longe do alcance do cidadão comum e da vontade política dos eleitores, posta agora a prova/xeque para mais “uma” novelística problemática política?

Realmente, chegamos à “encruzilhada final”. Daqui para frente o “livre arbítrio” dos eleitores e da Justiça Política estará condicionado às prerrogativas da lei e ao consenso popular que promoverão, certamente, o redesenho político que o futuro de Itaboraí merece.

O que poderá acontecer diante desta conjuntura política frente ao “mal estar social” sentido e ouvido nos quatros cantos da cidade seria, no mínimo, uma reanalise pelos candidatáveis “caciques políticos” em relação aos seus métodos e práticas aplicados na confecção ou costuras políticas que serão a cada dia mais cobradas pelo prisma da “transparência pública” iniciado.

Portanto, os tempos atuais já oferecem subsídios de cidadania suficientes para demonstrar que as futuras “injustiças políticas” serão tratados com menos parcimônia pela justiça dos eleitores e das Comarcas aqui institucionalizadas.

Acontecimentos estes, entre outros testemunhos públicos de que uma nova época sobrevirá aqueles que não quiserem seguir as determinações legais e ao clamor da população lutando por uma Itaboraí melhor.

Por Tânia Maria Cabral

2 comentários:

  1. Parabéns!
    Você escreveu o que eu gostaria de escrever, mas me faltou competência para fazê-lo.

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  2. Prexado mestre, nunca lhe falta competência digamos faltou tempo.

    Um abraço.

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