NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Obra denunciou em 1962 inseticida cancerígeno proibido no Brasil só em 2009

Quando Rachel Carson publicou no início da década de 1960 "Primavera Silenciosa" o mundo ainda engatinhava quando o assunto era conscientização ambiental e o livro expôs para o mundo os perigos do DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano), inseticida usado largamente que tem propriedades cancerígenas e que foi proibido nos países industriais na década de 1970.

A venda e fabricação do DDT, no entanto, só foram proibidas no Brasil em 14 de maio de 2009 através da Lei Nº 11.936. Esse atraso do nosso país com relação a leis ambientais e a saúde dos cidadãos torna pertinente o lançamento dessa obra, considerada em 2000 pela Escola de Jornalismo de Nova York como uma das maiores reportagens investigativas do século 20.

O clamor que se seguiu à publicação do livro forçou o governo norte-americano a proibir o uso de DDT e instigou mudanças revolucionárias nas leis que preservam o ar, a terra e a água, com a criação, em 1970, da Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana. A paixão de Rachel Carson pela questão do futuro do planeta refletiu poderosamente por todo mundo e seu livro foi determinante para o lançamento do movimento ambientalista.

Esta edição inclui um posfácio do escritor e cientista Edward O. Wilson e uma introdução da biógrafa Linda Lear, que discorre sobre a história corajosa de Carson na defesa de suas convicções diante do ataque impiedoso da indústria química logo após a publicação deste seu livro e antes de sua morte prematura, em 1964.

Em dezembro de 2006, premiando a memória e o legado de Rachel Carson, o jornal britânico "The Guardian" conferiu a ela o primeiro lugar na lista das cem pessoas que mais contribuíram para a defesa do meio ambiente de todos os tempos.

Endereço da página:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/740961-obra-denunciou-em-1962-inseticida-cancerigeno-proibido-no-brasil-so-em-2009.shtml

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