Quando Rachel Carson publicou no início da década de 1960 "Primavera Silenciosa" o mundo ainda engatinhava quando o assunto era conscientização ambiental e o livro expôs para o mundo os perigos do DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano), inseticida usado largamente que tem propriedades cancerígenas e que foi proibido nos países industriais na década de 1970.
A venda e fabricação do DDT, no entanto, só foram proibidas no Brasil em 14 de maio de 2009 através da Lei Nº 11.936. Esse atraso do nosso país com relação a leis ambientais e a saúde dos cidadãos torna pertinente o lançamento dessa obra, considerada em 2000 pela Escola de Jornalismo de Nova York como uma das maiores reportagens investigativas do século 20.
O clamor que se seguiu à publicação do livro forçou o governo norte-americano a proibir o uso de DDT e instigou mudanças revolucionárias nas leis que preservam o ar, a terra e a água, com a criação, em 1970, da Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana. A paixão de Rachel Carson pela questão do futuro do planeta refletiu poderosamente por todo mundo e seu livro foi determinante para o lançamento do movimento ambientalista.
Esta edição inclui um posfácio do escritor e cientista Edward O. Wilson e uma introdução da biógrafa Linda Lear, que discorre sobre a história corajosa de Carson na defesa de suas convicções diante do ataque impiedoso da indústria química logo após a publicação deste seu livro e antes de sua morte prematura, em 1964.
Em dezembro de 2006, premiando a memória e o legado de Rachel Carson, o jornal britânico "The Guardian" conferiu a ela o primeiro lugar na lista das cem pessoas que mais contribuíram para a defesa do meio ambiente de todos os tempos.
Endereço da página:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/740961-obra-denunciou-em-1962-inseticida-cancerigeno-proibido-no-brasil-so-em-2009.shtml
A venda e fabricação do DDT, no entanto, só foram proibidas no Brasil em 14 de maio de 2009 através da Lei Nº 11.936. Esse atraso do nosso país com relação a leis ambientais e a saúde dos cidadãos torna pertinente o lançamento dessa obra, considerada em 2000 pela Escola de Jornalismo de Nova York como uma das maiores reportagens investigativas do século 20.
O clamor que se seguiu à publicação do livro forçou o governo norte-americano a proibir o uso de DDT e instigou mudanças revolucionárias nas leis que preservam o ar, a terra e a água, com a criação, em 1970, da Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana. A paixão de Rachel Carson pela questão do futuro do planeta refletiu poderosamente por todo mundo e seu livro foi determinante para o lançamento do movimento ambientalista.
Esta edição inclui um posfácio do escritor e cientista Edward O. Wilson e uma introdução da biógrafa Linda Lear, que discorre sobre a história corajosa de Carson na defesa de suas convicções diante do ataque impiedoso da indústria química logo após a publicação deste seu livro e antes de sua morte prematura, em 1964.
Em dezembro de 2006, premiando a memória e o legado de Rachel Carson, o jornal britânico "The Guardian" conferiu a ela o primeiro lugar na lista das cem pessoas que mais contribuíram para a defesa do meio ambiente de todos os tempos.
Endereço da página:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/740961-obra-denunciou-em-1962-inseticida-cancerigeno-proibido-no-brasil-so-em-2009.shtml
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