NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O que você tem feito por sua Cidade…?

O cotidiano de cada um é tomado por nuvens negras e brancas numa alternância existencial condensando ou despejando suas tempestades de ansiedades e frustrações diante das frequentes instabilidades humanas.

Devemos fazer o que frente às múltiplas adversidades da vida? Enfrentá-las nos educando com as mesmas? Ou o desafio de cada um é poder estar aprendendo com suas falhas e ensinando o correto ao próximo?

Cada um ocupa um espaço social específico e dialético nesta complexa teia denominada “sociedade”. Mas, afinal, o que estamos fazendo nesta “rede social”, ou melhor, sabemos da nossa função social e cristã nesta terra?

Aprende-se deste cedo a aprender. Entretanto, usá-la de forma producente à coletividade, aí já seria pedir demais. Pois, muitas das vezes não sabemos nem saber fazer bem a si.

Por mais planejamento, seja ele estratégico ou situacional não importando a classe, haverá oportunamente uma “pontinha” de desconfiança e incerteza a ficar tilintando em nossas perseveranças sobre o futuro construído pelos nossos esforços.

Fica evidente, então, o quanto sabemos pouco de nós, e nos encobrimos com tantas roupagens diplomáticas sem perguntamos se realmente, no íntimo, é aquilo o desejado pelo nosso empenho pessoal.

É o mesmo de viver correndo atrás do vento das necessidades, sabendo o que nos agrada esta bem mais próximo da nossa percepção descalibrada em não conseguir enxergar.

Isto é bem constatada quando empregamos profundas dedicações e determinações na consecução de qualquer projeto de vida e não sermos sequer haver reconhecimento pela pelo objeto da ação.

Assim, o que nos torna diferente e a nossa capacidade de superar as indiferenças do cotidiano, e ainda assim encontrarmos forças de remotivar os desmotivados ao nosso lado com isenção e liderança servidora.

Se não é pela “força divina” de entender os enredos de vida perpassados debaixo deste sol e suas consequências no aprimoramento da forma de sermos mais humanos e menos individuais, nada teria sentido, ou seja, seria apenas uma fuga de si para dentro de si mesmo.

Portanto, o importante é compreendermos a nossa impotência e o lado divino plantado dentro da nossa incapacidade temporária, talvez seja aí o verdadeiro significado da imperfeição da mortalidade, ou seja, a incansável luta da auto superação na busca daquilo que não temos certeza de se atingir, ou seja, o bem comum.

Por: Tânia Maria Cabral

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