NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 29 de junho de 2010

Como ser Cidadão, Hoje?

Há algumas facilidades em matéria comunicação em massa que nos deixam a “anos-luz” em relação aos nossos pais sobre a interpretação dos fatos e acontecimentos em nossa realidade social.

O elevado número de informações sobre os mais distintos setores da sociedade nos “abarrotam” e terminamos, muitas das vezes, por nos perder sobre a qualidade destas noticias.

A cidadania, hoje em dia, nunca se cercou de tantos instrumentos executores de transparência pública, porém subutilizamos os mesmo no sentido de melhorarmos nossa qualidade de vida comunitária.

Esquecemos o “próximo” não às vezes por querer, mas em não dispor de “um tempo” de praticar um social franciscano e isento de malicias políticas, ou seja, sermos cidadãos de fato e de direito.
Na modernidade rápida e líquida vivida por todos, estamos cada vez mais com a sensação do tempo curto e a impressão de que o “demais não é o bastante”.

Como, então, sermos cidadãos exemplares, se na verdade ainda não aprendemos a lidar com esta responsabilidade conosco?

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.

Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranquila.

Assim, em vez de ficarmos confrontando com este ou aquele pretenso candidato político, por que não enveredarmos nesta “missão política”, já que nos achamos suficientemente éticos e de moral ilibada?

Isto nos leva a rever a diferenciação entre “Políticos” e “Política”, o “Político” designa o homem que exerce atividades públicas, ou seja, em tese, a arte de bem governar os povos.

Já “Política” se refere ao conflito de interesses e de valores entre os membros de uma sociedade, o que se encontra potencializado nas sociedades modernas, extremamente diferenciadas.

Portanto, o cidadão somente protegerá seus direitos quando estiver a frente da defesa dos seus direitos e não apenas esperar pela “boa vontade” política, mas se dispor a conquistá-los em coletividade, mesmo sendo candidato ou não. Pensem nisso!

Por Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...