NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Arrastões e tiroteio elevam clima de insegurança no RJ; em menos de um mês, foram registrados 18 arrastões

Texto de Daniel Millazo
Dia tranquilo nos arredores do Morro da Serrinha, em Madureira, na zona norte do Rio, onde no último fim de semana houve intensa troca de tiros entre bandidos

Mais um arrastão e um intenso tiroteio na noite desta quinta-feira (14) voltaram a assustar a população do Rio de Janeiro. Na Vila da Penha, subúrbio da capital fluminense, policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) entraram em confronto com criminosos do Morro da Fé. Houve intensa troca de tiros. Moradores e frequentadores de uma casa de show perto do local tiveram que correr para abrigar-se dos disparos. Não há informação de feridos.

Por volta das 21h de ontem, cinco bandidos montaram uma falsa blitz em Costa Barros, zona norte da cidade. Armados com pistolas e metralhadoras, os criminosos interromperam o tráfego na avenida Pastor Martin Luther King Júnior, sentido Madureira, para assaltar motoristas. Eles roubaram um carro e os pertences dos ocupantes de outros três veículos. Érica Luciana de Souza, 29, foi baleada de raspão na axila e levada para o Hospital Getúlio Vargas. Ela foi atendida e liberada.

No dia 18 de setembro, a mesma Avenida Pastor Martin Luther King Júnior –via que corta o subúrbio do Rio e segue até São João de Meriti, na região metropolitana– tinha sido palco de um arrastão, na altura de Inhaúma. Três dias depois, quatro criminosos roubaram dois carros e pertences de 15 pessoas no mesmo local.

O número de arrastões tem crescido nas últimas semanas e atingido alguns bairro da zona sul, área nobre do Rio, como Jardim Botânico, Laranjeiras e Humaitá. A prática já foi registrada também nas rodovias Presidente Dutra e Rio-Magé, na altura de municípios da Baixada Fluminense. Moradores de Itaboraí, na região metropolitana, também têm sido vítimas da ação criminosa.

Desde o dia 18 de setembro, ou seja, em menos de um mês, já houve pelo menos 18 arrastões, segundo levantamento feito pelo UOL Notícias. Nenhum criminoso foi preso.

Mudanças
Nesta mesma semana, a polícia deu sequência ao carro-chefe da política de segurança pública para o Rio, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Nesta quinta-feira (14), 175 homens ocuparam o complexo de favelas do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte da capital fluminense. Ali será instalada a 13ª UPP. A unidade se somará a outras cinco (Borel, Formiga, Andaraí, Salgueiro e Turano) que, juntas, pretendem formar uma espécie de “cordão de segurança” na região da Grande Tijuca.
Na última quarta-feira (13), Allan Turnowski, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, anunciou oito mudanças na cúpula da corporação. Especula-se que mais 30 mudanças acontecerão nos próximos dias em delegacias da capital e de Niterói, mas a assessoria de imprensa da corporação diz não poder confirmar as modificações.

Na semana passada, a Polícia Militar também mudou o comando de 17 batalhões e outras unidades da corporação, argumentando que essa alternância é habitual e não está relacionada com os recentes arrastões. Entretanto, desde a última sexta-feira (8), a PM reforçou o policiamento em pontos estratégicos e helicópteros passaram a realizar patrulhamento aéreo.

Questionada pelo UOL Notícias sobre o reforço no policiamento, a PM informou em nota que “a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro trabalha diuturnamente visando a segurança da população fluminense. Em vários pontos do Estado são realizadas blitzs com o intuito de coibir ação de marginais da Lei”. Contudo, a polícia não especifica quais são as ações de reforço. “O planejamento para futuras ações da Corporação não é divulgado por uma questão de estratégia”, justifica a PM.

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