NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 2 de outubro de 2010

Coisas de uma “GENTE” Anônima…

O carioca é conhecido como um povo acolhedor, hospitaleiro e solidário, além do mais, para esta última fala, foi objeto de reconhecimento público como o “Estado dos Voluntários” reportados por uma matéria da Revista de circulação nacional.

São muitos exemplos de “ações sociais e econômicas” expressadas individualmente e coletivamente nos diversos cantos e setores da sociedade carioca precisando de mais visibilidade e respeito para não ficarem “solitários” em sua causa humana e comunitária

Se o “estado é para todos” e não apenas de “alguns”, então a “determinação de berço” do carioca precisaria ser mais prestigiada de perto pelos organismos públicos. Pois, quantas soluções sociais são exercidas por estes “anônimos” em socorro àqueles “esquecidos ou excluídos” da sociedade?

Temos exemplos de diversas Entidades e Sociedade organizada em demonstrar seu profícuo trabalho planejado na prática visando um futuro melhor que surpreendem até aqueles mais céticos, incitando-os a perguntarem: isto realmente acontece no Rio de Janeiro?

O “normal” por aqui é espetacularização apenas das “obras” feitas pelo poder público, porém não se valoriza, ao contrário, menospreza-se a expressão exercida por aqueles “anônimos” responsáveis e eficientes transparecidas por exemplos ímpares em matéria de planejamento e eficácia técnica de suas entidades na condução dos seus trabalhos comunitários.

São distintas as Senhoras e os Senhores que enveredam por esta filosofia franciscana do trabalho sério e solidário com base na doutrina cristã do “… dar de coração, sem esperar nada em troca”.

Podemos citar, a caráter de exemplos, OAB, LYONS CLUB, ROTARY, LOJA MAÇÔNICA, PASTORAIS CATÓLICAS, VIVA RIO, CDL e outros anônimos silenciosos a praticar um desenvolvimento silencioso e estratégico na esperança de uma sociedade melhor.

Como bem dito por nossa saudosa Madre Teresa de Calcutá, tida como uma verdadeira representante da solidariedade cristã na terra e empenhada nas causas sociais quando testemunhava que “… Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz…”.

Nesta linha de reflexão, precisamos como gestores públicos e cidadãos saber valorizar mais esta nossa “legião da boa vontade local” gratuita que se fortaleceu em Itaboraí-RJ e ganhou espaço silenciosamente no carinho de suas comunidades pelo progressista serviço prestado.

Não adianta apenas “acharmos lindo”, ou dizer àqueles que fazem… “olha que gesto nobre!…” sobre esta atitude de ação fraterna e cristã. Será preciso muito mais do que isto.

Assim, devem-se trabalhar os valores locais coerentes com o progresso, e não dando apenas vazão ao lado negativo e estigmatizada por uma “mídia marrom” despreocupado com os anseios desenvolvimentistas de um ESTADO, mas visando interesses especulativos e perdulários “manchando”, ainda mais, nossa sociedade.

É necessário sim, termos mais respeito e “campanhas” de incentivos no sentido de resgatar dos porões do anonimato estes valentes e introitos guerreiros que fortalecem a nossa economia, abastecem nossas dispensas e incluem socialmente diversas vidas num Estado que precisar aprender a pensar grande e a ser grande com a força de sua gente.

Portanto, se cada um fizer sua parte, como no exemplo Itaboraíense, o assistencialismo e os oportunismos políticos diante das “carências alheias” estarão, certamente, com seus dias contados.

Por Tânia Maria Cabral

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