NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eleições Estaduais… Os grandes ensinamentos das Urnas no Rio de Janeiro.

A luta eleitoral 2010 se realizou numa tarde tranquila e serena de domingo coadunando com a tranquilidade estampada no rosto de cada eleitor ali, civicamente, exercendo seu voto de cara limpo a um coletivo de candidatos não muito “limpos”.

Não cumpri aqui elencarmos erros ou acertos estratégicos de campanha, nem tampouco “culpabilizar” alguém ou alguma coisa por insucessos de táticas eleitoreiras ou de esmagadoras vitórias.Nossa é função e refletir sobre este novo panorama desenhado no cenário local e nacional.

Uma constatação aqui a ser observada é a “sutileza” dos ensinamentos contidos nas mega operações de guerra envolvido na temática “campanha política” nos seus diversos “fronts” municipais.

Cada candidato ou não, esclarecido ou leigo em matéria de palanque eleitoral saiu com algum “algo a mais” de aprendizagem ou lição neste pleito eleitoral não tão “renovador” assim. Aliás, estamos aprendendo a realmente a votar ou estamos realmente deixando o “descaso” tomar de conta processo eleitoral numa espécie de desprestígio à frágil senhora República?

Não desprestigiando os méritos aqui de qualquer cidadão que se digne a concorrer a um cargo político, tanto majoritário, quanto proporcional, mas o povo brasileiro desta vez “protestou pesado” pelo Brasil a fora.

Então, “passou” da hora de não só revermos através das “lideranças” ditas sérias e comprometidas com o futuro de sua cidade ou país os métodos de “fazer política” diante deste fenômeno de ampliação do seu “voto de protesto”.

Ou as eleições pioraram muito ou, certamente, povo desacreditou nas promessas e rumos apontados pelas formas atuais de governo e cansaram não apenas dos sistemas de gestão, mas também dos métodos utilizados pelos seus precursores ao ponto de “anarquizarem” nas urnas o sentido cívico do sufrágio eleitoral.

Assim, os “vieses” e quebras nas linhas de tendências políticas das míopes pesquisas eleitorais após esta eleição “fria” sinalizam para algo “novo” que precisa ser consolidado e fermentado pelas diversas interpretações dos mais tímidos aos mais renomados analistas políticos, sociais, econômicos e antropólogos, ou seja, é preciso, mais do que nunca, o “verbo” se tornar “carne”, senão locupletaremos a “anarquia” política.

As “maquinas de voto” historicamente vencedoras foram bastante desgastadas não mais nos bastidores da política, mas no solo eleitoral propriamente dito sinalizando uma perca significativa de sua capacidade multiplicativa de “cabrestos eleitorais” frente a uma “neo massificação” de uma consciência cidadã invertida.

Portanto, ao que parece a regra não é votar corretamente e conscientemente, pois nos faltam “conscientes” para se candidatarem, o filão hoje é debelar-se contra um sistema de governo centralista e manipulador, pois no entender popular, nada irá mudar mesmo em suas vidas, pois haverá sempre de lutar pelo seu pão nosso de cada dia, independente dos que se elejam com ou sem o seu voto.

Por Tânia Maria Cabral

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