NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sonhos dos torcedores: O beabá do mercado do futebol...

A abertura da janela de novos registros é sempre motivo de excitação e angústia para dirigentes, jogadores e empresários... O frenesi em torno das operações de compra e venda de direitos federativos e econômicos é tanta que, em alguns casos, o período recomendado para o descanso acaba se tornando mais desgastante do que a própria temporada de jogos e viagens.
E os torcedores, é claro, não ficam longe deste estresse... Pelo contrário, sonham e sofrem juntos, alimentando esperanças e acumulando frustrações.

Confundem boatos com negociações frustradas e alimentam sonhos impossíveis, cobrando austeridade dos dirigentes com a mesma veemência usada no clamor por um reforço de bom nível.

Mas, para ajudar a entender um pouco da instabilidade deste mercado, explico algumas das variáveis de uma negociação... Não é nada, não é nada, talvez assim seja possível entender como um clube que não paga salários há dois meses consegue sonhar com Ronaldinho Gaúcho...

Compra dos direitos econômicos e federativos _ é a ação simples da compra do antigo passe. O clube X oferece tanto ao clube Y e leva o prende o atleta por até cinco anos.Caso da venda de Elias para o Atlético de Madri.

Compra de parte dos direitos econômicos _ o clube X oferece tanto ao clube Y por um percentual dos direitos econômicos. Leva os direitos federativos, mas para negociar o atleta precisa do aval do clube Y. Situação de Aírton, que o Flamengo dividia com o Nova Iguaçu.

Empréstimo dos direitos federativos _ o clube Y não quer se desfazer do atleta e empresta, de graça ou por um valor acessível, os direitos federativos dele ao clube X, que ao final do acordo tem de devolvê-lo. Rafael Carioca chegou assim ao Vasco, cedido pelo Spartak Moscou.

Negociação com atletas em fim de contrato _ é a maneira mais utilizada pelo São Paulo. Seus dirigentes mapeiam atletas em último ano de contrato e, seis meses antes do término, assina um pré-contrato com o jogador, adiantando luvas do novo contrato.

Compra com dinheiro de parceiros _ agentes pagam ao clube X pelos direitos econômicos do atleta, e os revendem à perder de vista ao Y. O mecenas recupera o valor investido e fica à espera do lucro. Carlos Leite, Reinaldo Pitta e Leo Rabello trabalham assim.

Compra com dinheiro de investidores _ a diferença é que o dinheiro utilizado na aquisição dos direitos econômicos vem de um montante arrecadado no mercado financeiro. Os fundos Traffic, Sonda e BMG trabalham assim. Botafogo comprou Maicosuel com este expediente.

Compra com auxílio do patrocinador _ a empresa X investe na compra dos direitos econômicos e no pagamento total ou parcial dos salários e o emprega o atleta no clube Y em troca de espaços publicitários e exploração da imagem do astro. Foi o que o Flamengo fez com Romário e Adriano, e que o Palmeiras deseja fazer com Ronaldinho Gaúcho.

Enfim, é claro que existem outras formas e modelos de negociações de atletas de futebol... Mas creio serem estas as práticas mais adotadas por clubes, agentes e investidores.

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