Texto de GRACILIANO ROCHA
O Ministério Público Federal na Bahia instaurou nesta quarta-feira (22) investigação para apurar quem ordenou e quanto custou o traslado do corpo de Mariana Noleto, namorada de um dos filhos do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), em avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ela foi uma das vítimas do acidente com um helicóptero Esquilo no sul da Bahia na última sexta-feira. Sete pessoas morreram.
O helicóptero havia saído do Aeroporto de Porto Seguro (687 km de Salvador) e caiu no mar antes de chegar a um resort no distrito de Trancoso.
A Procuradoria apura indícios de supostos privilégios indevidos à família de Sérgio Cabral, já que a vítima não tinha função pública e há voos comerciais entre Porto Seguro e o Rio. O corpo de Marina foi encontrado por volta das 23h40 de domingo e levado ao Rio na segunda-feira.
A Procuradoria pediu ao 5º Comando Aéreo Regional dados sobre o custo da missão e por que ela foi paga com recursos públicos, e não pela família da vítima em um voo comercial.
No final da tarde de hoje, a Procuradoria informou que averiguaria se aviões da FAB foram usados indevidamente para transportar os corpos das outras vítimas do acidente.
OUTRO LADO
Procurada, a FAB informou que não vai comentar o caso e não respondeu a questões formuladas pela Folha sobre as suspeitas levantadas pela Procuradoria.
"Até o presente momento nenhuma organização militar do Comando da Aeronáutica foi oficiada sobre o assunto. Assim que o pedido seja oficializado, a FAB prestará as informações ao MPF", diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa FAB.
O Ministério Público Federal na Bahia instaurou nesta quarta-feira (22) investigação para apurar quem ordenou e quanto custou o traslado do corpo de Mariana Noleto, namorada de um dos filhos do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), em avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ela foi uma das vítimas do acidente com um helicóptero Esquilo no sul da Bahia na última sexta-feira. Sete pessoas morreram.
O helicóptero havia saído do Aeroporto de Porto Seguro (687 km de Salvador) e caiu no mar antes de chegar a um resort no distrito de Trancoso.
A Procuradoria apura indícios de supostos privilégios indevidos à família de Sérgio Cabral, já que a vítima não tinha função pública e há voos comerciais entre Porto Seguro e o Rio. O corpo de Marina foi encontrado por volta das 23h40 de domingo e levado ao Rio na segunda-feira.
A Procuradoria pediu ao 5º Comando Aéreo Regional dados sobre o custo da missão e por que ela foi paga com recursos públicos, e não pela família da vítima em um voo comercial.
No final da tarde de hoje, a Procuradoria informou que averiguaria se aviões da FAB foram usados indevidamente para transportar os corpos das outras vítimas do acidente.
OUTRO LADO
Procurada, a FAB informou que não vai comentar o caso e não respondeu a questões formuladas pela Folha sobre as suspeitas levantadas pela Procuradoria.
"Até o presente momento nenhuma organização militar do Comando da Aeronáutica foi oficiada sobre o assunto. Assim que o pedido seja oficializado, a FAB prestará as informações ao MPF", diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa FAB.
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