NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Enquanto isso, no Legislativo...

Conselho de Ética sequer investiga Valdemar
Autora: Isabel Braga
O Globo - 29/09/2011
Sem ouvir testemunhas, conselheiros rejeitaram abrir processo por quebra de decoro contra deputado do PR
Sem sequer investigar ou ouvir testemunhas, o Conselho de Ética da Câmara disse não à abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). A representação, feita por PSOL e PPS, reunia denúncias veiculadas pela imprensa que iam desde suposto envolvimento em esquema de superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes a tráfico de influência. Por 16 votos a 2, os conselheiros se recusaram a levar adiante o processo.
A votação de ontem deixou claro que a exigência de relatório preliminar - uma inovação aprovada este ano - para processar deputados no conselho praticamente inviabiliza processos no colegiado.
Ontem, vários conselheiros acusaram o relator do caso, Fernando Francischini (PSDB-PR), de fazer um relatório inconsistente. Não adiantou ele explicar que nesta fase não poderia incluir provas, sob pena de anular o processo.
- Sem o vídeo (em que Valdemar apareceria fazendo tráfico de influência no Ministério dos Transportes), sem o áudio, são apenas acusações baseadas em textos de revista. Fica evidente que não há indício - afirmou o petista Amauri Teixeira (BA).
- Imaginava que o relatório teria mais consistência. A imprensa adora jogar político na jaula dos leões. Esse relatório não dá segurança para condenar um companheiro - acrescentou Assis Carvalho (PT-PI).
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) retrucou:
- Se o relatório não apresenta provas, é frágil, se apresenta provas, é anulado. Quem viu o vídeo, amplamente divulgado, sabe que claramente existiu o tráfico de influência. Por que a comissão não quer sequer abrir o processo para analisar isso?
Fernando Francischini listou quatro acusações a Valdemar que justificariam a abertura do processo: aliciamento e cooptação de parlamentar federal, entrevista em que admite prática de tráfico de influência, percepção de vantagens indevidas no esquema de superfaturamento de obras nos Transportes e suposto envolvimento em denúncias de irregularidades na cessão de espaço público da Feira da Madrugada de São Paulo.

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