NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 1 de outubro de 2011

Ao menos 3.000 vereadores serão eleitos a mais em 2012, diz CNM

As eleições municipais de 2012 vão eleger entre 3.000 e 8.000 vereadores a mais que o pleito realizado há quatro anos. E o BRASIL consciente grita aos quatros cantos que queremos é mais médicos, professores, estradas e etc.
Em Itaboraí e cidades vizinhas certamente que muitos dos atuais vereadores não irão se reeleger; então só lhes resta aumentar o número de vagas atuais na tentativa de garantir uma vaga... Alguns têm a certeza da não eleição serão candidatos a vice-prefeito pensando que o povo local ainda vive como antigamente; esquecendo-se do passado de mentiras e falsidades recentes com a população.
Será verdade que o Brasil começa a reagir ao aumento no número de vereadores? Se for, será sinal de que estamos amadurecendo na cidadania. Se for apenas ativismo de uns poucos, será sinal de que continuamos alienados, atrasados e condenados a não ter futuro e estar explorados e tapeados pelos políticos desonestos. Em Itaboraí RJ, faz-se campanha em redes sociais, demonstrando-se que um professor ganha pouco mais de 60O reais e um vereador mais de 7.300 reais; que faltam médicos, creches e hospitais; que um operário trabalha 44 horas semanais e um vereador 4 (quatro) horas ‘quando trabalhando’. "Não precisamos de mais vereadores" - dizem os nãos alienados... Lembro-me da época em que ser vereador era cargo honroso para servir a comunidade, e não para se envolver em negociatas e ganhar dinheiro.
O interior do Estado do Rio tem decepcionante histórico de ações clientelistas que produz personagens dos quais é mais fácil extrair prontuários do que boas ideias e exemplos de serviços prestados à sociedade. Denúncias de desvios de verbas; abuso de poder, nepotismo, cobrança de propinas em licitações públicas, superfaturamento de contratos, propaganda indevida, irregularidades em compras de merenda e material hospitalar são temas recorrentes quando se faz um balanço da atuação de políticos que, eleitos à custa da boa-fé dos eleitores, acabam perpetuando no exercício dos mandatos práticas que atentam contra a ética e levam invariavelmente ao caminho dos cofres públicos.
Os dados são resultado de uma pesquisa realizada pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) em 87,7% das 2.153 cidades que já decidiram pelo aumento no número de vereadores. Os detalhes da pesquisa serão divulgados na próxima segunda-feira (3), em Porto Alegre (RS).
O acréscimo de cadeiras nas Câmaras Municipais foi possível depois da aprovação da emenda constitucional 58, em setembro de 2009, que estabelece o número máximo de vereadores de acordo com a população de cada município apurada no Censo Demográfico de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Foram criadas 24 faixas para definir a quantidade de vereadores: os municípios com até 15 mil habitantes podem ter até nove cadeiras, enquanto os municípios com mais de 8 milhões de moradores podem ter até 55.
O aumento de vagas, porém, não é obrigatório e tem de ser decidido pela própria Câmara. Apesar do acréscimo de cadeiras no país, os percentuais máximos das receitas que os municípios podem repassar aos Legislativos foram reduzidos.
Um das cidades que decidiram pelo aumento de vereadores foi Maceió (AL). No começo do mês, a Câmara aprovou passar das atuais 21 cadeiras para 31 em 2013 --número máximo permitido para os 932 mil habitantes da capital alagoana.
No caso de Maceió, o atual presidente da Casa propôs aos vereadores congelarem seus salários ou reduzir o número de cargos comissionados à disposição de cada vereador de 17 para 10.
Entre as justificativas dos que defendem o aumento de vereadores está a de maior representatividade da população. No entanto, em algumas cidades, a pressão popular contra a emenda tem feito com que a proposta não seja adotada.
Em Arapoti (253 km de Curitiba), cidade com 26 mil habitantes e que teria direito a 11 cadeiras, um projeto de lei aprovado em setembro estabelece que o número atual de nove vereadores seja mantido até 2016.
"Cada município deve avaliar as suas necessidades e definir, de modo consciente e dentro dos limites legais, a quantidade de vereadores", disse o presidente da Câmara de Arapoti, Silvio Lara (PSDB).

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