NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 23 de outubro de 2011

Caminhões de lixo são os que mais emitem dióxido de carbono. Estudo afirma que problema não está na falta de manutenção dos veículos, mas no sistema usado para a coleta

Fonte IG
Levantamento com 15,7 mil veículos em todo o Brasil mostrou que caminhões de lixo são os que mais emitem dióxido de carbono
Estudo realizado com 15,7 mil veículos em todo o Brasil constatou que o transporte de lixo é o que mais emite dióxido de carbono por quilômetro rodado. De acordo com o levantamento feito por uma empresa de gerenciamento de frotas, caminhões de coleta de lixo emitem cerca de 1,24 kg de CO2 por quilômetro rodado. Em segundo lugar, estão os usados pelo setor químico, que emitem, em média, 1,11 kg do gás por km, e em terceiro lugar, as máquinas agrícolas e pesadas, com 1,02. Os que emitem menos são os veículos usados em emergências médicas, com 0,36 kg de CO2 por km, e os do setor de mineração, com 0,34 kg por km.
Rodrigo Somegyi, gerente de inovação e sustentabilidade da EcoFrotas, que realizou o estudo, acredita que a alta emissão de CO2 dos caminhões de lixo esteja mais relacionada com a característica da operação e do uso de diesel do que com a gestão de manutenção dos veículos. “É uma atividade onde muitas vezes o caminhão não passa da segunda marcha, o que gera um consumo elevado. O caminhão anda e para, para que o lixeiro recolha o lixo em todos os pontos”, disse Somegyi ao iG.
O sistema de coleta de lixo é feito desta maneira em todo o mundo. “A solução para a questão do lixo é produzir menos resíduo. Porém, o fato de produzir menos lixo, não quer dizer que o caminhão vai parar de coletar. É importante ressaltar que embora o lixo produza metano, outro gás do efeito estufa, a coleta seletiva é uma forma de reduzir esta produção”, disse Gina Rizpah Besen da Faculdade de Saúde Pública da USP. No Brasil a média é de 1 a 1,2 kg de lixo produzido por pessoa a cada dia.
Somengyi afirma que a manutenção dos veículos é uma boa maneira de reduzir gastos e emissões. Ele explica que mantendo os pneus calibrados é possível reduzir o consumo de combustível em 5%, diminuindo também as emissões de CO2.
Ao dirigir 105 quilômetros com a pressão correta dos pneus é possível evitar a emissão de 1 kg de CO2 na atmosfera. Ao percorrer um trajeto a 80 km/h gasta-se 25% menos combustível do que dirigir a mesma distância a 112 km/h.
“Notamos que no segmento de transportes há uma lacuna no processo de monitoramento para gases do efeito estufa. Há medição de gases poluentes mas pouco gerenciamento para os gases do efeito estufa. Mesmo em países desenvolvidos, que precisam elaborar metas de redução das emissões, isto ainda é incipiente”, disse Somengyi.
Os dados do estudo foram conseguidos entre os caminhões das empresas para quem a EcoFrotas presta consultoria. Foram quase 40 segmentos estudados, nos quais foram analisados tipo de combustível, consumo por quilômetro rodado para, então fazer o cálculo das emissões de CO2.
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