No clima do escândalo
Ao debater as mudanças climáticas como se o povo fosse incapaz de entender a ciência envolvida, fazem-se muito barulho e má política
Al Gore, o ex-vice-presidente americano e atual profeta do clima, abre seu novo livro sobre o assunto, Nossa escolha (Editora Manole, 2009), com um versículo do Deuteronômio, um dos livros do Antigo Testamento: “Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição”. A conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, realizada em dezembro passado, em Copenhague, na Dinamarca, foi apresentada por muitos dessa forma, apocalíptica: teria sido a oportunidade que a humanidade perdeu para salvar a Terra da destruição motivada pelo aquecimento global.
Essa avaliação é errada por vários motivos. O primeiro é de natureza científica: não existe nenhuma evidência de que a biosfera, o ambiente no qual a espécie humana (e, outrora, seus ancestrais, os hominídeos) vive há milhões de anos, vá sofrer qualquer alteração drástica até o final deste século, mesmo se todos os países mantiverem seus padrões atuais de produção e consumo. Imagine-se para 2100 o pior cenário estimado pelas projeções do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), o órgão da ONU que reúne as informações científicas disponíveis sobre a evolução das mudanças climáticas: o gelo desapareceu nos verões do Polo Norte e do cume de várias montanhas; o nível do mar subiu até 80 centímetros; na média, as temperaturas de diversos locais se elevaram em até 3,4°C; e, com isso tudo, cresceu a fúria dos terremotos, dos maremotos, das tempestades, das secas e dos furacões.
O que isso quer dizer? Que o ambiente terrestre será destruído? Ou que serão os mais pobres, os que moram em casas precárias, nas pirambeiras, nas várzeas alagáveis, os que não têm outro lugar para morar, os trabalhadores do campo que sobrevivem de culturas de subsistência em terra pouca e ruim, os que já comem muito pouco num mundo cada vez mais rico, os que mais sofrerão?
A casa é a mesma, mas a familia continua aumentando.
ResponderExcluirNo ano 1 a população terrestre era de 200milhoes.
No ano 1804, 1 bilhão. (passaram-se mais de 1800anos para fazermos o primeiro bilhão.
No ano 1927, completamos 2 bilhoes. (um bilhão em 123 anos)
No ano 1960, 3 bilhoes (33 anos foi o suficienete para aumentarmos um bilhão)
No ano 1974, completamos 4 bilhoes (apenas 14 anos foram sufientes para aumentarmos um bilhão)
No ano 1987, completamos 5 bilhoes.
No ano 1999 (12/10) atingimos 6bilhoes. Ou seja num espaço de apenas 12 anos. No momento em que comec ei a esc rever esse texto sua população ja atingia 6807873332 (seis bilhoes,oitocentos e sete milhões, oitocentos e setenta e tres mil trezentos e trinta e dois habitantes. Com certeza atingiremos os 7 bilhões antes do final do ano. Nos temos aproximadamente 125 milhões de quilometros quadrados para distribuir essa população que precisa plantar para se alimentar. Ao plantar, agride-se a natureza de varias maneiras, portanto não vejo com muit segurança o futuro de gerações que povoarão o planeta, nos proximos 1000 anos. Que isto sirva como reflexão e não como uma profecia apocaliptica.
Detalhe: o rio da terra é aproximadamente 6400km como a terra tem forma esferica sua area é: 4xpixR2 que dá aproximadamente 500 milhoes de quilometros quadrados. Como aproximadamente tres quartos dessa area estão cobertos de agua e gelo,nos sobra aquele numero acima citado. Se considerarmos as grandes montanhas essa area se reduzirá.
Fonte: World Population Data Sheet
ERRATA
ResponderExcluirOnde está escrito rio da terra, leia-se raio da terra
Certamente entendido Professor o nosso Planeta "Gaia' sente tudo que o ser vivo faz com ele...e sofre com isso...pois são tantas insensatez.
ResponderExcluirUm abraço grande Mestre