A corrida pela Prefeitura de Itaboraí RJ neste ano terá como mote a
busca por uma espécie de fonte da juventude. A palavra "novo" e
ideias correlatas estão na ponta da língua dos candidatos que tentam impingir
ao até agora favorito, o atual prefeito que tenta a reeleição, de mais 70 anos,
a pecha de velho.
Os principais concorrentes pertencem a pelo menos uma geração posterior.
Cresceram politicamente no período da redemocratização. Apresentam-se como
alternativa ao longo e conhecido currículo do atual prefeito.
O programa do horário eleitoral, que começa em 21 de agosto, mostrará de
perto o atraso em vive Itaboraí, falta de iluminação publica; Saúde e Educação
precária, esgoto, água potável e pasmem nem no 1º distrito tem entrega
domiciliar dos correios o que torna Itaboraí o único município do Brasil com
mais de 50 anos a não ter entrega de cartas nos 100% domicílios do 1º distrito
(o bairro de Pico não tem esses serviços entre outros locais)
No país em geral a "agenda da juventude" é uma invenção do PT
e foi aberta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula tirou a
senadora e ex-prefeita Marta Suplicy, 67 anos, do páreo que ela liderava e
impôs ao partido o nome de seu ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.
Haddad tem pouca experiência política. É a primeira eleição de que
participa. Mas espera que Lula lhe faça o que fez com a presidente Dilma
Rousseff: impulsioná-lo para a vitória, contra o mesmo Serra.
A tendência, dada a correlação de forças e a tradição de rivalidade
entre conscientes e analfabetos políticos em Itaboraí, é que a disputa se
polarize entre o atual prefeito e recém-chegados a Cidade outros antigos
candidatos estão no jogo político apenas para ajudar o atual prefeito (dividir
a oposição).
É a mesma missão dos novos candidatos a vereadores, que já capturou a
"agenda do novo" forjada pelo PT para atacar a candidatura de José
Serra em São Paulo. O atual prefeito, por sua vez, mostra ter consciência do
calcanhar de Aquiles. Tanto que, ao comentar nesta semana a escolha do vice,
foi logo dizendo: "Ele representa, simboliza renovação na
política..."
A cena de Lula e Haddad selando o acordo nos jardins da mansão do
ex-adversário chocou a militância e levou até o desembarque da deputada federal
Luiza Erundina (PSB), que desistiu de ser vice na chapa. Aqui em Itaboraí esses
acordos existem às escondidas para não chocarem os conservadores locais.
Mais do que uma questão de idade, no entanto, o que está em jogo no
discurso de renovação da oposição é um ataque à "velha ordem"
representada pela administração de mais de 20 anos no poder.
A gestão atual e as avaliações de governo, segundo pesquisas recentes,
não são das melhores. No levantamento deste BLOG feito nos dias 13 e 14 do mês
passado, 44% dos eleitores da cidade considera ruim ou péssima a gestão do
prefeito, diante de 14% que a aprovam. Os que consideram a administração
regular são 41%. Os índices se mantiveram estáveis em relação aos anteriores
mesmo com o aumento da publicidade sobre as realizações da prefeitura.
A insatisfação com o status quo é um desafio para a candidatura à
reeleição traz ainda na bagagem o peso de ter não ter conseguido eleger seu
candidato a deputado estadual, em 2010, que concorreu e teve uma fraca e
deprimente votação para o legislativo do Estado.
O atual prefeito tem a maior taxa de rejeição entre os candidatos, 55%,
e conta com um fator ainda mais ameaçador a lhe incomodar: o clima de mudança
que parece prevalecer no eleitorado. Nada menos do que 80% da população, também
de acordo com a pesquisa, afirmam preferir que as ações do próximo prefeito fossem
diferentes às tomadas por anteriores. Apenas 13% disseram preferir que as ações
fossem iguais às do atual prefeito.
Ou seja, se toda eleição é determinada, em primeiro lugar, pelos ventos
de continuidade ou de mudança, a corrida municipal para a reeleição não deverá
ser fácil, apesar da máquina em suas mãos...
O que pesa a favor da reeleição é ter ao seu lado as máquinas municipal
e estadual e pelo menos dois tabus. Desde a redemocratização, Itaboraí sempre
elegeu um prefeito apoiado pelo presidente da República e Governador -
estatística que depõe contra as novas ideias de governo, provavelmente os
adversários a ser batido pelo atual prefeito.
Os candidatos que chegam também precisa quebrar a tendência
majoritariamente conservadora do eleitorado itaboraiense. Nas seis eleições
realizadas desde 1988, apenas dois candidatos monopolizaram a prefeitura se
revezando no poder.
Outras duas características marcam a eleição de Itaboraí. A cidade tem
como um de seus maiores problemas o transporte público e o crescimento
desordenado - tema predileto do indefectível de candidatos a vereadores - mas a
prevalência é de candidatos com experiência na área de educação, como Ivone
Chaves, Normélia e outros tantos...
Outra marca é a extrema fragmentação de candidaturas. Serão 5 nomes na
disputa, que inclui ainda um deputado federal mero desconhecido no município
que já sabemos que terá meia dúzia de votos.
NÓS FAZEMOS A
DIFERENÇA NESSA ELEIÇÃO...
Pois já fazemos a diferença no mundo
Na
qualidade de Cidadão, afirmamos que o texto acima não foi escrito para ser lido
por analfabeto político. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de
importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir... Concordamos
com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto
político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”.
Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das
decisões políticas.
O
analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que
odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político
vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
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