O abade Abraão soube que perto do mosteiro havia um ermitão com fama de sábio. Foi procurá-lo e perguntou: Se hoje você encontrasse uma bela mulher em sua cama, conseguiria pensar que não era uma mulher?... Não - respondeu o sábio -, mas conseguiria me controlar... O abade continuou: E se visse moedas de ouro no deserto, conseguiria ver este ouro como se fossem pedras?... Não - disse o sábio - mas, conseguiria me controlar para não pegá-lo... Insistiu o abade Abraão: E se você fosse procurado por dois irmãos, um que o odeia, e outro que o ama, conseguiria achar que os dois são iguais?... Disse o sábio: Mesmo sofrendo por dentro, eu trataria o que me ama da mesma maneira que o que me odeia... Vou lhes explicar o que é um sábio - disse o abade aos seus noviços, quando voltou. – É aquele que, em vez de matar suas paixões, consegue controlá-las.
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NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...
Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)
Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
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