Obras de infraestrutura atraem redes de hotéis para regiões sem apelo turístico
Por CIRILO JUNIOR da Folha Online, no Rio
Por CIRILO JUNIOR da Folha Online, no Rio
As obras de infraestrutura vem ajudando a impulsionar a expansão da rede hoteleira do país, que tem investimentos estimados em R$ 11 bilhões até 2012. Segundo o coordenador do núcleo de turismo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Luiz Gustavo Barbosa, é visível a ida de grupos do setor para regiões sem maior apelo turístico, mas que estão recebendo grandes projetos, como refinarias e usinas hidrelétricas.
"Há muitos grupos hoteleiros que estão acompanhando essas obras de infraestrutura, de olho na demanda que está sendo criada", afirmou, sem, no entanto, precisar o volume de investimentos que esses projetos específicos demandarão.
Ele lembrou que alguns grupos hoteleiros estão se instalando, por exemplo, próximo ao Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), às instalações da Petrobras em Macaé, no Norte Fluminense, e no entorno do complexo de Suape, em Pernambuco.
Aeroportos
Em relação aos aeroportos brasileiros, o ministro Luiz Barretto (Turismo) admitiu que melhorar a infraestrutura é o temas mais "desafiador" para os próximos anos.
Em relação aos aeroportos brasileiros, o ministro Luiz Barretto (Turismo) admitiu que melhorar a infraestrutura é o temas mais "desafiador" para os próximos anos.
Usando tom otimista, lembrou que as eleições podem prejudicar o desenvolvimento de projetos ligados à concessão dos aeroportos, mas que há tempo suficiente, a partir de 2011, para a solução de problemas a tempo do início da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
"A Copa e a Olimpíada não mudam de data, isso ajuda a sociedade a se mobilizar, a ter um planejamento. Evidentemente, a gente gostaria que tudo andasse mais rápido, mas é o tempo", comentou.
Barretto evitou mencionar qual modelo seria o mais adequado para os aeroportos. Segundo ele, há tempo para se estudar a questão com calma, avaliando as experiências feitas em outros países.
"O fundamental é não ter preconceito, temos que avaliar todas as possibilidades, abertura de capital, concessões, não pode haver preconceito para enfrentar uma solução tão importante como essa numa indústria que cresce de maneira chinesa".
O ministro defendeu ainda a adoção de soluções emergenciais em algumas situações, como a construção determinais pré moldados, feita em Florianópolis.
Endereço da página:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u701233.shtml
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