NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 5 de março de 2010

improbidade administrativa

Justiça do Rio quebra sigilo de Rosinha e Garotinho

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra de sigilo bancário e o bloqueio dos bens do casal de ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. De acordo com denúncia, eles e mais 86 pessoas participaram de um esquema de desvio de verbas públicas de ONGs e empresas de fachada para despesas de campanha. A informação é de O Globo Online.
A decisão foi da juíza Mirella Letízia Guimarães Vizzini, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, que acatou a denúncia do Ministério Público estadual contra os políticos por improbidade administrativa. Os promotores estimam em R$ 58 milhões os prejuízos aos cofres públicos.
Na denúncia, os promotores identificam, pela primeira vez, a conexão entre o dinheiro usado na pré-campanha do ex-governador à Presidência, em 2006, pelo PMDB, e verbas que saíram do governo do estado. Duas das empresas que contribuíram para a pré-campanha, a Emprim e a Inconsul, receberam em espécie ou por transferência bancária R$ 30 milhões dos cofres do estado.
Outra empresa, a Teldata, com sede em Olinda, Pernambuco, recebeu no dia 17 de fevereiro de 2006 do IBDT, uma ONG que prestava serviço ao estado, um total de R$ 160 mil. No mesmo dia, outra ONG ligada ao estado, o Inep, fez um pagamento de R$ 80 mil à empresa. Também no dia 17, em cheques sequenciais, a Teldata (empresa que não funciona nos endereços declarados à Receita e à Previdência Social, de acordo com a denúncia), fez depósitos de R$ 250 mil na conta do PMDB destinada à pré-campanha de Garotinho.
Na denúncia, os promotores afirmam que a Teldata "inequivocamente" agiu como intermediária do repasse de recursos das ONGs que prestam serviço ao estado para a conta do PMDB. Durante a entrevista coletiva na sede do Ministério Público, o promotor Eduardo Carvalho, à frente das investigações, disse que são contundentes as provas de que foram usados recursos públicos na pré-campanha do ex-governador Garotinho em 2006. “Fica demonstrado, sem margem de dúvida, que a campanha à presidência de Garotinho em 2006 foi financiada com desvio de dinheiro público.”

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