NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 20 de março de 2010

Petrobras nega que usará óleo leve e gás no Comperj


O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje que há muito ainda para ser discutido em relação ao projeto básico do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Ele confirmou que a companhia está avaliando a possibilidade de substituir a tecnologia inovadora de transformar diretamente o óleo bruto em matéria-prima para a indústria petroquímica, e negou que haja qualquer intenção de utilizar óleo leve e gás natural no Comperj. "Vamos usar óleo pesado de Marlim (localizado na Bacia de Campos)", disse de maneira taxativa em entrevista à imprensa realizada hoje, na inauguração de laboratório na Coppe/UFRJ.

Segundo Costa, a utilização do óleo bruto nesta unidade de refino é uma estratégia da empresa para agregar valor ao seu produto, que é defasado em relação ao óleo leve no mercado internacional. "Temos reservas de 14 bilhões de barris confirmadas antes de surgir o pré-sal. Pelo menos 60% disso vêm do óleo pesado. É muito melhor agregar valor aqui do que exportar esse óleo", disse.

O diretor lembrou que as modificações no projeto que estão sendo estudadas dentro da empresa referem-se principalmente à duplicação da unidade, que inicialmente processaria apenas 150 mil barris diários de óleo bruto. Este projeto básico deverá ser alterado para 165 mil barris diários e o Comperj deve ganhar mais uma unidade de 165 mil barris. Além disso, Costa confirmou que a estatal estuda alterar a tecnologia de produção. Inicialmente, a companhia iria produzir a matéria-prima petroquímica diretamente a partir do óleo bruto, uma tecnologia inédita no Brasil, trazida da China. Agora, a companhia pode voltar à tecnologia já utilizada em outras unidades, com a produção de nafta no meio do processo.

"Quando o projeto foi estruturado em 2006, não havia a necessidade de implantação do diesel de 10 ppm (partes por milhão, obrigatório por questões ambientais nos próximos anos). Há vantagens em aumentar a produção de derivados", afirmou Costa, negando que haja pressão dos potenciais sócios pela mudança da tecnologia. "A possibilidade de a Braskem sair do negócio é remota. Ela estará presente na unidade de petroquímicos básicos e nas unidades de polipropileno, polietileno e PVC", afirmou. Ele lembrou, no entanto, que esta participação só será definida ao final do acordo de 120 dias entre as duas empresas para que sejam feitos os estudos de incorporação do Comperj à Nova Braskem. "Por enquanto, a Braskem não sabe nada do projeto do Comperj".

Ainda segundo Costa, com o aumento no consumo de querosene de aviação (QAV) nos últimos anos, aumentou o potencial do Comperj para produção de outros derivados além de óleo diesel, já programado inicialmente. "Com o aumento, ter uma unidade produtora de QAV perto dos centros consumidores é nota 10", disse. Além de QAV e diesel, a unidade deverá produzir gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. "Gasolina está descartada", afirmou.
KELLY LIMA Agencia Estado

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