NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma luz no fim do túnel

No próximo sábado, o apagar das luzes, paradoxalmente, representará uma verdadeira luz no fim do túnel, a sinalização da esperança contra a destruição do planeta. O escuro será lâmpada acesa sobre a cabeça de cada um de nós significando a idéia de consciência ecológica.
No dia 27 de março, entre 20h30 e 21h30, pelo horário de Brasília, o Brasil participará oficialmente da Hora do Planeta. Neste intervalo de tempo, casas simples, mansões, empresas, coberturas na Vieira Souto, barracos, tendas, lojas e quaisquer outros locais que abriguem pessoas ficarão às escuras por um mesmo motivo: todos nós estamos preocupados com o Planeta Terra.
Segundo o site www.horadoplaneta.org.br , o movimento A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro.
No Rio, 132 empresas e 21 Ongs já se cadastraram como participantes. Nós, evidentemente, estamos na lista e convidamos a cada um de vocês a se inscreverem no site do evento.
Trata-se de uma grande corrente pelo futuro do planeta.
A capacidade do ser humano de transformar sonhos em realidade é realmente fascinante. No próximo sábado, nos 60 minutos em que as luzes estiverem apagadas, todos nós, ricos e pobres, de todas as idades, brasileiros, chineses, alemães, caribenhos, homens e mulheres, vamos pensar em algo melhor para as futuras gerações. Nossa condição de seres humanos nos fará cúmplices de um mesmo desejo, de um mesmo sonho.
Creio que a grande moral da história é que a união faz a força, que a união impacta, que existe algo maior que nos une. Um sentimento que transcende a individualidade e vê no coletivo uma oportunidade de transformação positiva. Este sentimento experimentado já nos fez mais fortes e melhores: estabelecemos a democracia no país, colocamos um presidente eleito para fora, ajudamos famílias desabrigadas pela chuva; recentemente, protestamos contra o projeto de lei de redistribuição dos royalties de petróleo.
O mundo está cada vez mais individualista e as pessoas, egoístas. Todavia, iniciativas como campanhas do estilo da Hora do Planeta, divulgação de abaixo-assinados de mil páginas, greves importantes, protestos legítimos, felizmente, ainda desafiam a nossa paranoia despertada pelo justo medo da violência nos centros urbanos. Desbancam restrições que nos levam a níveis alarmantes de estresse e ao pavor que sentimos quando um estranho se aproxima da gente na rua. Estas iniciativas, sem dúvida, portanto, são toda a nossa reserva de esperança em uma sociedade mais justa, mais proativa e solidária. Uma sociedade de uma gente mais unida, menos violenta, menos mesquinha e de valores maiores. Uma sociedade na qual se vale a pena acreditar. Uma sociedade mais humana.
O Planeta Azul merecerá o ato de amor e consciência do próximo sábado. Nossos filhos merecem os resultados da atuação de uma sociedade unida pelo amor.
Neste dia, vamos aproveitar e jantar a luz de velas com quem a gente gosta. O amor é o grande instrumento de transformação do mundo. Aliás, você e seu amor podem fazer tanto pelo planeta... Por exemplo, podem ir à praia com um saquinho de lixo, podem dar bons exemplos para as crianças, separar o lixo de uma forma mais inteligente, comprar produtos reciclados, incentivar um ao outro a parar de fumar. Existem tantas opções, tantos pontos de observação para quem quer fazer o bem. Quem faz o bem para quem está perto, contamina quem está longe. Este é o mecanismo pelo qual o amor se torna a solução mais pueril para os males mais perversos da humanidade.

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