Duas manchas de óleo foram detectadas em rios de Itaboraí que deságuam na Baía de Guanabara. No Rio Caceribu, a mancha tem cerca de dez quilômetros de extensão contínua e vai da altura do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um empreendimento da Petrobras, até um pouco abaixo do limite da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, unidade de preservação federal ligada ao Instituto Chico Mendes. Uma mancha menor está no Rio Duques, localizada 400 metros abaixo da subestação de energia da Elecnor, que sofreu um vazamento na segunda-feira, por volta das 7h. Barreiras de proteção já foram instaladas para evitar que o óleo chegue a seu destino.
O presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, confirmou que um vazamento de óleo mineral ocorreu na estação de energia da Elecnor, do grupo Pedras Transmissora, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. Ele disse, no entanto, que ainda não há dados suficientes para relacionar os dois problemas.
- Até agora, não foi detectada nenhuma correlação entre o vazamento que aconteceu na estação e o óleo fino que forma a mancha no Rio Caceribu - explicou Firmino.
Segundo a análise inicial, o vazamento ficou restrito à área da estação e não teria atingido o Caceribu, que fica a 200 metros. Além disso, foi descartada a hipótese de vazamento de askarel, óleo altamente tóxico. A estação da Elecnor ainda está em construção e vai fornecer energia para a Ampla, quando ficar pronta.
O chefe da APA Guapimirim, Breno Herreira, no entanto, acredita que o acidente ambiental pode estar relacionado ao problema ocorrido na estação elétrica:
- O sobrevoo que fizemos na área indica uma fonte única para o vazamento. Não é uma análise conclusiva, mas é provável que a mancha esteja relacionada ao vazamento da Pedras Transmissora. Avaliamos isso pelo comportamento do óleo e porque não há nenhuma evidência de óleo acima da estação elétrica - explicou Herreira.
Segundo ele, a APA Guapimirim foi atingida pelo óleo na manhã desta quarta-feira, numa área de cerca de um quilômetro, mas desde segunda-feira o problema afeta a APA Macacu, que é gerida pelo Inea. Ele questionou os métodos usados até agora pelo grupo Pedras Transmissora para conter a dispersão do óleo.
- As medidas estão insuficientes. Se o óleo chegar aos manguezais da APA Guapimirim, a remoção será mais difícil, pois são áreas mais estreitas, com vegetação. Grande parte da mancha ainda pode ser contida, mas é preciso redobrar o esforço, pois o problema está sendo agravado com o tempo, e não atenuado - disse.
Ele disse ainda que não foi notificado do problema pelo Inea ou pela estação elétrica. Foi em patrulhamento rotineiro, na tarde desta terça-feira, que funcionários da APA Guapimirim constataram o vazamento. Segundo ele, na tarde desta quarta-feira, o Inea vai investigar se a contaminação tem origem no Comperj, outra hipótese levantada.
Às 18h, técnicos do Inea, da APA e da Pedras Transmissora vão fazer um balanço das atividades do dia
O presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, confirmou que um vazamento de óleo mineral ocorreu na estação de energia da Elecnor, do grupo Pedras Transmissora, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. Ele disse, no entanto, que ainda não há dados suficientes para relacionar os dois problemas.
- Até agora, não foi detectada nenhuma correlação entre o vazamento que aconteceu na estação e o óleo fino que forma a mancha no Rio Caceribu - explicou Firmino.
Segundo a análise inicial, o vazamento ficou restrito à área da estação e não teria atingido o Caceribu, que fica a 200 metros. Além disso, foi descartada a hipótese de vazamento de askarel, óleo altamente tóxico. A estação da Elecnor ainda está em construção e vai fornecer energia para a Ampla, quando ficar pronta.
O chefe da APA Guapimirim, Breno Herreira, no entanto, acredita que o acidente ambiental pode estar relacionado ao problema ocorrido na estação elétrica:
- O sobrevoo que fizemos na área indica uma fonte única para o vazamento. Não é uma análise conclusiva, mas é provável que a mancha esteja relacionada ao vazamento da Pedras Transmissora. Avaliamos isso pelo comportamento do óleo e porque não há nenhuma evidência de óleo acima da estação elétrica - explicou Herreira.
Segundo ele, a APA Guapimirim foi atingida pelo óleo na manhã desta quarta-feira, numa área de cerca de um quilômetro, mas desde segunda-feira o problema afeta a APA Macacu, que é gerida pelo Inea. Ele questionou os métodos usados até agora pelo grupo Pedras Transmissora para conter a dispersão do óleo.
- As medidas estão insuficientes. Se o óleo chegar aos manguezais da APA Guapimirim, a remoção será mais difícil, pois são áreas mais estreitas, com vegetação. Grande parte da mancha ainda pode ser contida, mas é preciso redobrar o esforço, pois o problema está sendo agravado com o tempo, e não atenuado - disse.
Ele disse ainda que não foi notificado do problema pelo Inea ou pela estação elétrica. Foi em patrulhamento rotineiro, na tarde desta terça-feira, que funcionários da APA Guapimirim constataram o vazamento. Segundo ele, na tarde desta quarta-feira, o Inea vai investigar se a contaminação tem origem no Comperj, outra hipótese levantada.
Às 18h, técnicos do Inea, da APA e da Pedras Transmissora vão fazer um balanço das atividades do dia
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