Pré-candidata ingressou na carreira política em 1984 quando ocupou o cargo de vice-coordenadora da CUT no Acre
Marina da Silva nasceu Maria Osmarina Silva de Souza, em 8 de fevereiro de 1958, uma das nove filhas dentre 11 filhos que tiveram o seringueiro Pedro Augusto da Silva e sua mulher, Maria Augusta da Silva. Seus parentes não conseguiam falar Osmarina - diziam Ormarina - e, num acordo informal, passaram a chamá-la de Marina.
Em 1967, a família deixou o seringal de Bagaço, perto de Rio Branco, no Acre, onde Marina nasceu, para ir a Manaus abrir uma taberna, que durou pouco tempo. Apenas cinco meses depois, eles foram a Santa Maria no Pará, onde a situação era ainda pior. Em 1969, a família voltou para o seringal - com a passagem paga pelo ex-patrão do pai de Marina. Aos 10 anos, Marina começou a trabalhar no seringal para pagar a dívida que a família contraiu com o patrão.
Marina perdeu a mãe aos 14 anos. Na mesma época, contraiu hepatite e perdeu duas irmãs, uma com sarampo e outra com malária. Ao longo de sua vida, Marina teve diversos problemas de saúde, como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose. Em 1974, mudou-se para Rio Branco, alfabetizando-se aos 16 anos. Seu primeiro emprego foi como empregada doméstica. Seu plano inicial era ser freira, mas esse projeto acabou sendo abandonado. Decidiu estudar História, formando-se em 1984, aos 26 anos.
Conheceu seu primeiro marido em 1980. Com ele teve dois filhos - Shalon e Danilo. O casamento terminou em 1985. Em 1986 conheceu Fábio Vaz de Lima, técnico agrícola que assessorava os seringueiros de Xapuri. Desse casamento, que dura até hoje, Marina teve Moara e Maira.
Iniciou sua carreira política em 1984, como vice-coordenadora da CUT no Acre. O seringueiro e ambientalista Chico Mendes era o presidente da entidade. Filiou-se ao PT em 1985. Em 1986, concorreu à deputada federal em dobradinha com Chico Mendes, que disputou vaga na Assembleia Legislativa do Acre. Ambos acabaram derrotados. Em 1988 foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco. No mesmo ano, Chico Mendes foi assassinado.
Em 1990, foi eleita deputada estadual, novamente a mais votada. Em 1994, foi eleita senadora, aos 36 anos, tendo sido reeleita em 2002. Foi nomeada ministra do Meio Ambiente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003.
A atuação de Marina (aqui existe um erro no texto original) pela preservação do meio ambiente lhe rendeu reconhecimento internacional, tendo recebido uma série de prêmios em todo mundo - em 2007, por exemplo, recebeu o prêmio "Champions of the Earth" da ONU por sua luta para proteger a floresta amazônica - concedido a seis outras personalidades, entre elas o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore. No mesmo ano, o jornal britânico 'The Guardian' apontou a ex-ministra como uma das 50 pessoas que podem ajudar a salvar o mundo.
Marina anunciou sua saída do Ministério do Meio Ambiente em 13 de maio de 2008, após perder disputa com o também ministro Roberto Mangabeira Unger, titular da pasta de Assuntos Estratégicos, escolhido por Lula para coordenar o Plano Amazônia Sustentável.
No ministério, perdeu a luta contra os transgênicos, contra a usina nuclear de Angra 3 e não conseguiu aprovar uma Comissão Técnica nacional de Biossegurança (CNTBio) mais ambientalista. Mas a própria Marina lista outras vitórias obtidas durante o período em que foi ministra: proteção aos peixes do Rio Madeira, redução em 8 vezes do tamanho do lago do Rio Madeira, turbinas do tipo bulbo na usina do mesmo rio (que não têm necessidade de inundar áreas). Ela diz também que conseguiu convencer o então ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, a reduzir a vazão de água na transposição do São Francisco.
Evangélica, envolveu-se em polêmica ao defender o direito das escolas adventistas ensinarem o criacionismo - como ela própria esclareceu depois, desde que também se ensinasse o evolucionismo. Segundo ela, 'no espaço da fé, a ciência tem todo o acolhimento. Eu gostaria que a fé tivesse o mesmo acolhimento da ciência'. Posicionou-se contra as pesquisas com células-tronco e pessoalmente, é contra a descriminalização do aborto, embora admita que esta seja uma questão a ser debatida por toda a sociedade.
No dia 19 de agosto de 2009, Marina deixou o PT para se tornar pré-candidata do Partido Verde à Presidência da República. A filiação ao PV se deu no dia 31 de agosto.
Texto transcrito do Jornal o Estadão com correção na troca de nomes.
Marina da Silva nasceu Maria Osmarina Silva de Souza, em 8 de fevereiro de 1958, uma das nove filhas dentre 11 filhos que tiveram o seringueiro Pedro Augusto da Silva e sua mulher, Maria Augusta da Silva. Seus parentes não conseguiam falar Osmarina - diziam Ormarina - e, num acordo informal, passaram a chamá-la de Marina.
Em 1967, a família deixou o seringal de Bagaço, perto de Rio Branco, no Acre, onde Marina nasceu, para ir a Manaus abrir uma taberna, que durou pouco tempo. Apenas cinco meses depois, eles foram a Santa Maria no Pará, onde a situação era ainda pior. Em 1969, a família voltou para o seringal - com a passagem paga pelo ex-patrão do pai de Marina. Aos 10 anos, Marina começou a trabalhar no seringal para pagar a dívida que a família contraiu com o patrão.
Marina perdeu a mãe aos 14 anos. Na mesma época, contraiu hepatite e perdeu duas irmãs, uma com sarampo e outra com malária. Ao longo de sua vida, Marina teve diversos problemas de saúde, como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose. Em 1974, mudou-se para Rio Branco, alfabetizando-se aos 16 anos. Seu primeiro emprego foi como empregada doméstica. Seu plano inicial era ser freira, mas esse projeto acabou sendo abandonado. Decidiu estudar História, formando-se em 1984, aos 26 anos.
Conheceu seu primeiro marido em 1980. Com ele teve dois filhos - Shalon e Danilo. O casamento terminou em 1985. Em 1986 conheceu Fábio Vaz de Lima, técnico agrícola que assessorava os seringueiros de Xapuri. Desse casamento, que dura até hoje, Marina teve Moara e Maira.
Iniciou sua carreira política em 1984, como vice-coordenadora da CUT no Acre. O seringueiro e ambientalista Chico Mendes era o presidente da entidade. Filiou-se ao PT em 1985. Em 1986, concorreu à deputada federal em dobradinha com Chico Mendes, que disputou vaga na Assembleia Legislativa do Acre. Ambos acabaram derrotados. Em 1988 foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco. No mesmo ano, Chico Mendes foi assassinado.
Em 1990, foi eleita deputada estadual, novamente a mais votada. Em 1994, foi eleita senadora, aos 36 anos, tendo sido reeleita em 2002. Foi nomeada ministra do Meio Ambiente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003.
A atuação de Marina (aqui existe um erro no texto original) pela preservação do meio ambiente lhe rendeu reconhecimento internacional, tendo recebido uma série de prêmios em todo mundo - em 2007, por exemplo, recebeu o prêmio "Champions of the Earth" da ONU por sua luta para proteger a floresta amazônica - concedido a seis outras personalidades, entre elas o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore. No mesmo ano, o jornal britânico 'The Guardian' apontou a ex-ministra como uma das 50 pessoas que podem ajudar a salvar o mundo.
Marina anunciou sua saída do Ministério do Meio Ambiente em 13 de maio de 2008, após perder disputa com o também ministro Roberto Mangabeira Unger, titular da pasta de Assuntos Estratégicos, escolhido por Lula para coordenar o Plano Amazônia Sustentável.
No ministério, perdeu a luta contra os transgênicos, contra a usina nuclear de Angra 3 e não conseguiu aprovar uma Comissão Técnica nacional de Biossegurança (CNTBio) mais ambientalista. Mas a própria Marina lista outras vitórias obtidas durante o período em que foi ministra: proteção aos peixes do Rio Madeira, redução em 8 vezes do tamanho do lago do Rio Madeira, turbinas do tipo bulbo na usina do mesmo rio (que não têm necessidade de inundar áreas). Ela diz também que conseguiu convencer o então ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, a reduzir a vazão de água na transposição do São Francisco.
Evangélica, envolveu-se em polêmica ao defender o direito das escolas adventistas ensinarem o criacionismo - como ela própria esclareceu depois, desde que também se ensinasse o evolucionismo. Segundo ela, 'no espaço da fé, a ciência tem todo o acolhimento. Eu gostaria que a fé tivesse o mesmo acolhimento da ciência'. Posicionou-se contra as pesquisas com células-tronco e pessoalmente, é contra a descriminalização do aborto, embora admita que esta seja uma questão a ser debatida por toda a sociedade.
No dia 19 de agosto de 2009, Marina deixou o PT para se tornar pré-candidata do Partido Verde à Presidência da República. A filiação ao PV se deu no dia 31 de agosto.
Texto transcrito do Jornal o Estadão com correção na troca de nomes.
É uma lástima que num país com mais de cento e noventa milhões de pessoas tenhamos que escolher entre, apenas, três candidatos, aquele que irá decidir o futuro do país nos proximos anos.
ResponderExcluirSugiro que o blog possa disponibilizar a história da vida dos outros candidatos, pois assim o eleitor terá a chance de comparar.
Pela sua historia e por ter se mantido a mesma pessoa após a sua ascensão ao poder, eu voto: MARINA SILVA!
Parabéns ao blog por dar esta oportunidade ao eleitor!
Antonio Gomes Lacerda
Ok... Tal fato será feito... só que muitos não irão acreditar no passado lastimavel dos demais...
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