NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 24 de julho de 2010

Afinal o que é… “Angústia” do Cidadão?

A “Angústia” é uma comum a todos mortal pouco explorada em relação às suas origens, bem como forma de amenizar seu impacto em nossa passagem por este mundo.

Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por “abafamento”, insegurança e falta de humor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.

Ela interage conosco de forma sutil e conflitante com os diversos ramos de trabalho/ofício realizados.

Entretanto, percebemos sua influência principalmente nos momentos decisivos na vida, onde a reflexão serena e sensata nos falta no laborioso ofício de encontrar as “respostas” às indagações sociais e pessoais.

Surge, então, aquele “friozinho na barriga” e os raciocínios se tornam mais lentos e conturbados pela adrenalina incessante dificultando o processo de racionalização processo decisório.

Até aí tudo bem, notamos ser uma emoção comum no cotidiano, porém quando a mesma torna-se um entrave ou um bloqueador natural do mecanismo de produção pessoal, aí o mesmo migra para o patológico.

Assim, é hora de “pisar no freio” das atividades a cumprir e rever os objetivos das prioridades traz em si no sentido de reorganizar os meios utilizados pelo nosso potencial humano e rediscutir os limites das atitudes de cada um.

A busca do “equilíbrio” é um dos desafios no policiamento das nossas tarefas, bem como buscar descobrir a melhor forma de tornar o complexo/complicado em algo mais agradável e de bem com a vida.

O nosso “biorritmo” e os percalços dos deslizes insistem em desmotivar as conquistas futuras e realimentar a “angustia”. Isto necessita um esforço extra em modular o “eu” de modo não prejudicial ao desenvolvimento psicossocial.

No pensamento de Kierkegaard, Deus reconheceu a fidelidade e o amor de Abraão para com Ele, pois, na sua prova, seria capaz de sacrificar o seu filho bem amado Isaac.

É preciso lembrar, portanto, que a revelação de Deus não vem tranquilizar ou consolar o homem. Ela instaura o sentimento da “angústia” existencial. O homem existente se prova na inquietação e na “angústia” existencial.

O homem existente se prova na inquietação e na “angústia”, como no exemplo de Abraão. Por isto é que Kierkegaard define esta “angústia” como “síncope da liberdade”. Assim, liberdade e “angústia” se unem na existência.

Portanto, o homem é livre, em sua vida, para optar e escolher. No entanto, não há opção sem “angústia”. Ao escolher deixo de lado outras coisas sem ter certeza de que a escolha foi a melhor ou será bem sucedida.

Quando escolho sou eu quem me escolhe, pois toda opção é feita em função de uma opção interior, pela qual eu julgo que irei me realizar.

No entanto, a escolha é um “salto no escuro”. Não posso ter certeza a priori de que a escolha é boa, como já disse acima. Mas esta escolha não é feita arbitrariamente. “Enfim, ela deve ser motivada pela busca da verdade”.
Por: Tânia Maria Cabral

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