A “Angústia” é uma comum a todos mortal pouco explorada em relação às suas origens, bem como forma de amenizar seu impacto em nossa passagem por este mundo.
Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por “abafamento”, insegurança e falta de humor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.
Ela interage conosco de forma sutil e conflitante com os diversos ramos de trabalho/ofício realizados.
Entretanto, percebemos sua influência principalmente nos momentos decisivos na vida, onde a reflexão serena e sensata nos falta no laborioso ofício de encontrar as “respostas” às indagações sociais e pessoais.
Surge, então, aquele “friozinho na barriga” e os raciocínios se tornam mais lentos e conturbados pela adrenalina incessante dificultando o processo de racionalização processo decisório.
Até aí tudo bem, notamos ser uma emoção comum no cotidiano, porém quando a mesma torna-se um entrave ou um bloqueador natural do mecanismo de produção pessoal, aí o mesmo migra para o patológico.
Assim, é hora de “pisar no freio” das atividades a cumprir e rever os objetivos das prioridades traz em si no sentido de reorganizar os meios utilizados pelo nosso potencial humano e rediscutir os limites das atitudes de cada um.
A busca do “equilíbrio” é um dos desafios no policiamento das nossas tarefas, bem como buscar descobrir a melhor forma de tornar o complexo/complicado em algo mais agradável e de bem com a vida.
O nosso “biorritmo” e os percalços dos deslizes insistem em desmotivar as conquistas futuras e realimentar a “angustia”. Isto necessita um esforço extra em modular o “eu” de modo não prejudicial ao desenvolvimento psicossocial.
No pensamento de Kierkegaard, Deus reconheceu a fidelidade e o amor de Abraão para com Ele, pois, na sua prova, seria capaz de sacrificar o seu filho bem amado Isaac.
É preciso lembrar, portanto, que a revelação de Deus não vem tranquilizar ou consolar o homem. Ela instaura o sentimento da “angústia” existencial. O homem existente se prova na inquietação e na “angústia” existencial.
O homem existente se prova na inquietação e na “angústia”, como no exemplo de Abraão. Por isto é que Kierkegaard define esta “angústia” como “síncope da liberdade”. Assim, liberdade e “angústia” se unem na existência.
Portanto, o homem é livre, em sua vida, para optar e escolher. No entanto, não há opção sem “angústia”. Ao escolher deixo de lado outras coisas sem ter certeza de que a escolha foi a melhor ou será bem sucedida.
Quando escolho sou eu quem me escolhe, pois toda opção é feita em função de uma opção interior, pela qual eu julgo que irei me realizar.
No entanto, a escolha é um “salto no escuro”. Não posso ter certeza a priori de que a escolha é boa, como já disse acima. Mas esta escolha não é feita arbitrariamente. “Enfim, ela deve ser motivada pela busca da verdade”.
Por: Tânia Maria Cabral
Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por “abafamento”, insegurança e falta de humor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.
Ela interage conosco de forma sutil e conflitante com os diversos ramos de trabalho/ofício realizados.
Entretanto, percebemos sua influência principalmente nos momentos decisivos na vida, onde a reflexão serena e sensata nos falta no laborioso ofício de encontrar as “respostas” às indagações sociais e pessoais.
Surge, então, aquele “friozinho na barriga” e os raciocínios se tornam mais lentos e conturbados pela adrenalina incessante dificultando o processo de racionalização processo decisório.
Até aí tudo bem, notamos ser uma emoção comum no cotidiano, porém quando a mesma torna-se um entrave ou um bloqueador natural do mecanismo de produção pessoal, aí o mesmo migra para o patológico.
Assim, é hora de “pisar no freio” das atividades a cumprir e rever os objetivos das prioridades traz em si no sentido de reorganizar os meios utilizados pelo nosso potencial humano e rediscutir os limites das atitudes de cada um.
A busca do “equilíbrio” é um dos desafios no policiamento das nossas tarefas, bem como buscar descobrir a melhor forma de tornar o complexo/complicado em algo mais agradável e de bem com a vida.
O nosso “biorritmo” e os percalços dos deslizes insistem em desmotivar as conquistas futuras e realimentar a “angustia”. Isto necessita um esforço extra em modular o “eu” de modo não prejudicial ao desenvolvimento psicossocial.
No pensamento de Kierkegaard, Deus reconheceu a fidelidade e o amor de Abraão para com Ele, pois, na sua prova, seria capaz de sacrificar o seu filho bem amado Isaac.
É preciso lembrar, portanto, que a revelação de Deus não vem tranquilizar ou consolar o homem. Ela instaura o sentimento da “angústia” existencial. O homem existente se prova na inquietação e na “angústia” existencial.
O homem existente se prova na inquietação e na “angústia”, como no exemplo de Abraão. Por isto é que Kierkegaard define esta “angústia” como “síncope da liberdade”. Assim, liberdade e “angústia” se unem na existência.
Portanto, o homem é livre, em sua vida, para optar e escolher. No entanto, não há opção sem “angústia”. Ao escolher deixo de lado outras coisas sem ter certeza de que a escolha foi a melhor ou será bem sucedida.
Quando escolho sou eu quem me escolhe, pois toda opção é feita em função de uma opção interior, pela qual eu julgo que irei me realizar.
No entanto, a escolha é um “salto no escuro”. Não posso ter certeza a priori de que a escolha é boa, como já disse acima. Mas esta escolha não é feita arbitrariamente. “Enfim, ela deve ser motivada pela busca da verdade”.
Por: Tânia Maria Cabral
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