Uma sociedade perfeita só se conquista com a força do trabalho em coletividade, pois caso isso não prospere, aquela sociedade almejada justa, digna e fraterna, está viciada pelos egoísmos da individualidade.
A sociedade é fruto da participação. As pessoas participam através de grupos reivindicando causas comuns – grupos fecham ruas, estradas – se organizam através de movimentos sociais e dão encaminhamento de questões coletivas.
Ninguém vive sem participar. Existem três personalidades do elenco da “Participação Social”: os que fazem parte; os que tomam parte e os que têm parte.
“Fazer Parte” é quanto há sentimento das pessoas tem de pertencer a um grupo – organização- religião. Ele está inteirado na ação, mas não está envolvido na missão.
“Tomar Parte” é a ação de construir algo, decidir caminhos, estar presente nos momentos importantes da organização. É assumir a “bandeira”, discutir, debater e partidarizar.
Já “Ter Parte” é o sentimento de realização decorrente da contribuição individual em benefício do coletivo.
Assim, a participação não se traduz em vantagens materiais, mas preenche a necessidade e o reconhecimento do ser humano.
Neste sentido, você oferta para sua comunidade aquele “algo a mais” necessário em melhorar a qualidade de vida sua e de seus circunvizinhos?
Como está seu lado voluntário, socializador e participativo nos debates perante aos contínuos desafios daí de seu bairro e ou da sua comunidade? Considera-se democrático ou individualista?
Qual classificação você se encaixa: As que fazem as coisas acontecerem; aquelas para as quais as coisas acontecem; as que assistem as coisas acontecerem ou as que nem sequer sabem que alguma coisa está acontecendo?
Portanto, a atuação da sociedade civil no campo democrático, nos espaços públicos de decisão devem ocorrer por meio da institucionalização de mecanismos de democracia participativa e direta, inclusive na elaboração, deliberação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas.
Enfim, é um processo de aprendizagem na medida em que qualifica a intervenção dos cidadãos/cidadãs para atuação nesses espaços e constroem respostas consensualizadas nos debates destas “diferenças” e não nas indiferenças regidas pelo preconceito como agente perpetuador da exclusão e injustiça social.
Por Tânia Maria Cabral
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