NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Essa calou o Governador Sergio Cabral: Mortes (832) poderiam ter sido evitadas, diz Crea

Relatório feito três dias após tragédia na região serrana aponta desrespeito à legislação ambiental na região

Ao apresentar o relatório preliminar da inspeção na região serrana do Rio, o presidente do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, disse que 80% das mortes seriam evitadas caso as prefeituras respeitassem a legislação ambiental do País. Até o início da noite de ontem, a pior catástrofe da história registrava 832 mortos.

"Técnicos apuraram que o desmatamento fez a velocidade da cabeça d"água atingir mais de 100 km/h em alguns trechos", afirmou. O documento lembra que a ocupação dos morros com inclinação maior de 45° é crime ambiental, porque são considerados Áreas de Preservação Permanente e recomenda a retirada da população desses locais.

Além do diagnóstico, o Crea-RJ sugere um conjunto de obras de baixo custo para evitar a repetição da tragédia. "São intervenções simples nas encostas e pequenas barragens no alto dos rios para controlar a velocidade e o volume das águas", disse.

O documento enfatiza que são necessários o reflorestamento dos morros e a recuperação da vegetação nas margens dos rios. As inspeções foram realizadas nos três dias seguintes à tragédia. O diagnóstico sobre as possíveis causas aponta que as chuvas tiveram uma magnitude maior do que o normal, mas o presidente do Crea-RJ refutou a tese de desastre natural pelo excesso de chuva. "Isso é um desserviço à população. Se o poder público tivesse removido os moradores das áreas de risco não teríamos esse número de mortos."

Sobre os deslizamentos das encostas, o relatório aponta que a população afetada morava em um terreno de "alta inclinação" e, por isso, os deslizamentos ocorreram até nos casos em que a vegetação estava preservada.

As moradias nas margens dos rios também foram consideradas agravantes. O documento cita ainda a inexistência de plano de contingência de cheias.
Texto de Pedro Dantas - JORNAL O Estado de S.Paulo

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