NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Por que não somos um “Eleitor Político”?

É tão difícil ao cidadão saber das reais intenções disfarçadas naqueles pretensiosos “tapinhas nas costas” ou elogios duvidosos destilados nos calores circenses dos períodos eleitorais?

O voto, elemento de sufrágio criado com uma finalidade de delegação de poderes promovida pelo sistema republicano, tornou-se, infelizmente, numa “moeda eleitoral” corrompendo e cooptando valores sociais e excluindo pessoas.

Não aprendemos a votar ou não querem nos ensinar a votar? E quando conseguimos votar, quando poderemos votar naqueles “bons políticos”, cujas convenções fechadas impedem os mesmos a disputar os pleitos eleitorais?

Quando entoamos “não gostamos de política” ou simplesmente não ligamos para ela, estamos na verdade abrindo mão de participar da administração dos caminhos a nosso respeito.

Tanto importante quanto votar, seria aprender a votar. Entretanto, quantos “bons cidadãos” dispõem gratuitamente educar eleitoralmente seus concidadãos sem beneficiar suas vaidades sem os ascos da autopromoção?

É por falta desse “desprendimento” que muitos dos brasileiros costumam enxergar, muitas vezes equivocadamente, os políticos de nosso país como ladrões, corruptos, sujeitos ganhadores de dinheiro fácil, trabalhando-se pouco.

Aliás, quando iremos dobrar o “cabo da boa esperança” e “virar” esta página trágica na história brasileira em aprendermos a construir uma sociedade mais justa e fraterna através do voto consciente?

Quando um sujeito escolhe, ele está dizendo quem prefere para lhe representar na administração do país, do estado e do município. Isso é algo fundamental.
O representante é quem vai ocupar nosso lugar no poder enquanto tomamos conta de nossos assuntos particulares.
De acordo com o cientista político italiano Norberto Bobbio, “a apatia é um dos grandes males, se não o maior, da democracia”.

A despeito dessa delegação de poder, devemos buscar proximidade com o poder, afinal de contas, o poder é constituído por nossa vontade, pelo nosso desejo, pelo nosso VOTO.

Portanto, precisamos “politizar” no poder de voto e veto e, quem sabe nos tornar um “eleitor político” em saber decifrar os conflitos nas personalidades daqueles pretensos candidatos e a votar corretamente.
Por Tânia Maria Cabral

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