NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Essas estão dando o que falar (mais acessadas do dia) e vocês não podem deixar de ler...

Investigado, desembargador quer presidência do TRE do Rio
Texto de Italo Nogueira, Folha.com
Alvo de ação do Ministério Público por suposta campanha imprópria em favor do irmão nas eleições, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, vai tentar se tornar presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio, órgão que pode julgar seu caso.
O desembargador foi eleito para uma das três vagas no TRE destinada a magistrados do TJ. Conseguiu ainda eleger para a Corte outros dois juízes para quem fez campanha dias antes.
Zveiter é alvo de ação de investigação judicial eleitoral proposta pela procuradoria. De acordo com o MP, o desembargador participou da campanha do irmão, o deputado federal eleito Sérgio Zveiter (PDT) também representado, contrariando a Lei da Magistratura Nacional.
Procurado, Zveiter não quis comentar a ação e sua eleição para o TRE. A assessoria do tribunal disse apenas que ele foi o único desembargador candidato, "o que demonstra apoio total ao nome dele".
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Investigado, desembargador quer presidência do TRE do Rio

O setor aéreo e o desafio privatizante de Dilma
Anunciam-se ventos privatizantes no governo de centro-esquerda que recém assume. Para executar tal manobra, Dilma Rousseff e sua equipe econômica terão de livrar batalhas – assim como toda gestão que se inicia - de modo a submeter ou derrotar forças sociais com algum nível de autonomia organizativa. Tal o foi com Margareth Thatcher, quando enfrentou uma enorme greve de mineiros, iniciada em 1984 e com doze meses de duração; o mesmo ocorrera na greve dos controladores aéreos contra a política aplicada para o setor pelo governo de Ronald Reagan (em 1981) e se sucedera tal qual no Brasil quando FHC enfrenta uma grande greve de petroleiros (em 1995), que já haviam “empatado” com Collor e Itamar, e consegue – em função das decisões da Justiça – acabar com um movimento de ocupação de refinarias e até plataformas de extração.
Agora, os avisos de “caos aéreo” e a pressão para alcançar o plano de metas de infraestrutura da FIFA para a Copa do Mundo, abrem margem de consentimentos das pessoas para que uma operação privatizante seja posta em marcha. Nunca é demais lembrar que a aviação brasileira já era das mais rentáveis do mundo (ver o link) quando do acidente com o avião da TAM – operando no limite da prudência – no Aeroporto de Congonhas em 17 de julho de 2007. Vem havendo, de fato, o encontro da demanda reprimida, com a expansão do crédito individual (permitindo parcelamento de bilhetes), diminuição de custos e um relativo barateamento das passagens. Mas, não termina aqui a fórmula de “sucesso” que faz crescer no país a um setor em crise mundial.
A rentabilidade alcançada passa também pela super-exploração da mão de obra. Aeroviários, aeronautas e pessoal especializado de aeroporto (como os controladores aéreos) estão trabalhando visivelmente muito acima do permitido e também do tolerável. Não é por acaso que tivemos paralisações, greves parciais em aeroportos-chave estando - como é sabido - a maior parte dos trabalhadores na aviação comercial têm um nível de estresse laboral muito elevado.
Derrotar dois sindicatos nacionais e bem estruturados como aeroviários e aeronautas não é pouca coisa. É uma “necessária” prova de lealdade de projeto desenvolvimentista, indo contra todo e qualquer acirramento ou tensão social. Esta “quebra de coluna” de categorias organizadas, fortalece ideologicamente a proposta de expansão do setor através de privatização de terminais, alas e novos aeroportos. Eis um desafio real – e contraditório - para a presidenta do Brasil.
Bruno Lima Rocha é cientista político www.estrategiaeanalise.com.br / blimarocha@gmail.com

Rio - Chuva forte provoca mortes e deslizamentos
O Globo
A chuva que castigou a Região Serrana do Rio na madrugada desta quarta-feira provocou diversas mortes e desabamentos. Apenas em Teresópolis, seriam 12 mortos, segundo a prefeitura.
Em Nova Friburgo, há sete mortos, entre eles quatro bombeiros que faziam uma operação de resgate. O subcomandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel José Paulo, só confirma até o momento, porém, oito casos em Teresópolis e seis em Friburgo.
Pelo menos 80 homens estão trabalhando neste momento no socorro às vítimas na região.
- Desde a madrugada estamos mandando reforço de várias unidades do Rio e da Baixada Fluminense. Estamos dando todo o apoio, mas há grandes problemas de acessibilidade. Colocamos seis helicópteros à disposição, mas agora estamos com dificuldade de teto - diz o coronel.
O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, informou que a situação é muito grave nos dois municípios. Pezão, que segue agora para Nova Friburgo, mobilizou todos os helicópteros do governo, inclusive das polícias civil e militar, para levar bombeiros e equipamentos para as regiões mais castigadas pelas chuvas.
Leia mais em Chuva forte provoca mortes e deslizamentos na Região Serrana do Rio

A lei do silêncio
Ilimar Franco, O Globo
O vice Michel Temer e o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, orientaram ontem petistas e peemedebistas a fecharem a boca.
A presidente Dilma Rousseff não quer que o debate sobre a partilha dos cargos seja feita em público. Sua visão é a de que os problemas políticos devem ser conversados internamente, para serem solucionados, em vez de serem expostos em praça pública. Além disso, firmaram compromisso de que, a partir de agora, as nomeações serão feitas de comum acordo.

Ações éticas não precisam esperar reformas lendárias
Do
blog de João Bosco Rabello
Não me incluo entre os que consideram o Congresso Nacional um mal menor. Ou que respalda todas as críticas feitas ao Poder Legislativo.
A generalização é sempre injusta e imperfeita como informação.
Mas enquanto a reforma política, essa lenda brasileira, não acontece, o Parlamento poderia promover mudanças pontuais que eliminassem, pelo menos, as aberrações do sistema eleitoral.
Caso dos suplentes que hoje representam a terça parte do Senado. Ou seja, 27 dos 81 senadores não foram eleitos e não têm qualquer compromisso com o eleitor, que, mais das vezes, sequer o conhece.
Mofa numa gaveta qualquer do Senado, desde 2007, projeto de emenda constitucional da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que prevê eleições para substitutos de senadores e proíbe que parentes de titulares de mandato assumam o cargo como suplentes.
Claro, jamais chegou ao plenário.
Enquanto isso, na legislatura que começa dia 1º de fevereiro, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), titular do Ministério das Minas e Energia, fez do filho, Edison Lobão Filho, senador na sua vaga.
Com o mesmo nome, Garibaldi Alves (PMDB-RN), o pai do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), empossado ministro da Previdência, assumiu o mandato no Senado semana passada, como suplente, nos próximos quatro anos, da ex-senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) que renunciou ao mandato para assumir o governo do Rio Grande do Norte.
A exemplo do que ocorre na Câmara dos Deputados, o Senado também terá de pagar aos suplentes que assumirem o cargo apenas neste mês de recesso parlamentar.
Ou seja, quando a Casa interrompe suas atividades e não há absolutamente nada para fazer.
Leia a íntegra em
Ações éticas não precisam esperar reformas lendárias

O teste do salário mínimo e do MST (Editorial)
O Globo
O disparo de Carlos Lupi contra a posição oficial, externada pelo ministro Guido Mantega, a favor de um salário mínimo não superior a R$ 540, é de quem não se sente parte de um governo. Lupi, ao dizer que o Executivo deve se curvar ao que decidir o Congresso, agiu como chefe de partido, o PDT, não como alguém do primeiro escalão governamental.
A posição assumida pelo ministro do Trabalho é típica de um governo que herda da gestão Lula a marca do fisiologismo na sua composição.
Lupi se encontra no ministério não para cumprir um programa do Planalto, mas para trabalhar por suas bases e, em troca, destinar os votos do partido no Congresso para aprovar projetos do Palácio. Mas desde que atendam à sua clientela.
Parece claro que Dilma Rousseff não governa do púlpito, como o antecessor, o qual, em oito anos, fez, em média, um pronunciamento por dia. Um exagero.
Mas, como a presidente tem um ministério montado a partir da mesma visão fisiológica do toma lá dá cá da gestão Lula, se Dilma não der um rumo em assuntos cruciais, como o do salário mínimo, o governo poderá ficar à deriva, ao sabor de lobbies, pressões e chantagens dos partidos da base.
Como na Era Lula, o governo Dilma parece uma colcha de retalhos, uma federação de capitanias hereditárias e respectivos donatários. Com a grande diferença de que não existe mais o líder carismático, o “Nosso Guia” no Planalto para orquestrar toda esta dissonância. Muito menos a conjuntura mundial favorável.
O anunciado teste que o MST fará de Dilma Rousseff com o “janeiro quente” — uma série de invasões de terras e de prédios públicos este mês — é mais um problema a ser equacionado.
A temperatura deve aumentar à medida que o governo vá em frente no projeto esboçado pelo novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, de eliminar ou reduzir o aparelhamento do Incra e do ministério, entregues no governo Lula ao MST. Conseguirá?
Leia a íntegra do editorial em O teste do salário mínimo e do MST

Dilma cogita pôr Luciano Coutinho à frente da Petrobras
Texto de Ramona Ordoñez, O Globo
Apesar de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter pedido à presidente Dilma Rousseff para manter José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras no fim do ano passado, sua permanência não está garantida.
Segundo fontes da Petrobras, Dilma estaria considerando colocar à frente da Petrobras o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, por quem tem forte admiração profissional. Ainda de acordo com as fontes, Luciano Coutinho, assim como a atual diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, sempre foram os preferidos de Dilma para ocupar a presidência da estatal.
As fontes da Petrobras dizem ainda que, se num primeiro momento, Dilma teria aceito o pedido de Lula para manter Gabrielli à frente da Petrobras por mais um tempo - de seis meses a um ano - para consolidar o processo de capitalização da companhia, fatos recentes teriam ajudado a presidente a mudar de opinião.
Uma fonte informou que além de Dilma ter tido sempre um relacionamento difícil com Gabrielli, recentes declarações do presidente da Petrobras teriam sido fundamentais para a mudança de posição da presidente em relação à companhia. Gabrielli declarou recentemente seu interesse em concorrer às futuras eleições da prefeitura de Salvador, apoiado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner.
Leia mais em Dilma cogita pôr Luciano Coutinho à frente da Petrobras, dizem fontes

Centrais pedem a Dilma audiência para discutir SM
Sindicatos exigem aumento real que eleve o valor para R$ 580
Texto de Gustavo Uribe, da Agência Estado
As centrais sindicais do País enviaram no fim da tarde de [ontem], ao Palácio do Planalto, solicitação de audiência com a presidente Dilma Rousseff.
O pedido foi aprovado na primeira reunião conjunta das entidades, realizada [ontem], na capital paulista, para discutir um aumento real que eleve o salário mínimo para R$ 580. O reajuste defendido pelas centrais sindicais é de 13,7% sobre o piso do ano passado, de R$ 510, um porcentual superior à inflação acumulada de 6,47% em 2010, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O salário mínimo teve reajuste de 5,88% este mês e subiu para R$ 540. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, já protocolou emenda parlamentar que eleva o piso para os R$ 580 defendidos pelas centrais.
Se não houver resposta do governo, as centrais programam atos nas capitais para pressionar pela elevação do piso. As entidades também pretendem apresentar à presidente proposta que eleva em 80% do reajuste dado ao mínimo as aposentarias superiores ao piso.
Além disso, pedem a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) pelo INPC acumulado em 2010.
Leia mais em Centrais pedem a Dilma audiência para discutir salário mínimo

Depoimentos revelam ação de cunhado de Alckmin
Documentos obtidos pelo 'estadão.com.br' mostram a influência do empresário e lobista Paulo César Ribeiro na administração de Pindamonhangaba, berço político do governador
Fausto Macedo, O Estado de S.Paulo
Depoimentos colhidos pelo Ministério Público de São Paulo e obtidos com exclusividade pelo estadão.com.br revelam os passos e a influência do empresário e lobista Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), junto a administrações municipais, inclusive a de Pindamonhangaba, Vale do Paraíba.
O Ministério Público investiga Ribeiro, irmão de Lu Alckmin, mulher do governador, por suspeita de tráfico de influência.
O nome Paulo Ribeiro aparece em planilha de propinas apreendida pela promotoria.
Genivaldo Marques dos Santos, ex-diretor da empresa Verdurama, contratada pela administração João Ribeiro (PPS), prefeito de Pindamonhangaba, afirma ter sido ameaçado de morte. Ele está colaborando com a investigação do Ministério Público.
Paulo Ribeiro foi alvo de buscas da promotoria na manhã de 27 de dezembro. Oficiais da Polícia Militar, que trabalham no gabinete militar da Procuradoria Geral de Justiça, vasculharam a residência e um escritório do lobista.
Leia a íntegra dos depoimentos (parte 1)
Leia a íntegra dos depoimentos (parte 2)

Outros netos de Lula receberam superpassaporte
Folha de S. Paulo
Outros dois netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -um de nove anos e outro de quatro meses de idade - receberam passaportes diplomáticos, confirmou ontem o Itamaraty.
A Folha apurou que os documentos também foram concedidos pelo ex-ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) nos últimos dias da gestão do ex-presidente baseado no decreto que fala em casos excepcionais e onde há "interesse do país".
Entre filhos e netos, já são cinco os familiares do ex-mandatário que possuem o documento especial.
Após a revelação de que possuía o passaporte especial, um dos filhos de Lula, Marcos Cláudio, disse na semana passada, pelo Twitter, que iria devolver o documento. "Vou [devolver], aliás, nem vi... Devolvo o antigo também, sem nenhuma escrita nele, branco como chegou."
Segundo o Itamaraty, a devolução do passaporte ainda não ocorreu.
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Itamaraty vai rever regra de passaporte diplomático
Ministério pretende tornar "mais criteriosa" emissão do documento especial
Reportagem da Folha revelou que familiares de Lula obtiveram o passaporte, driblando entendimento do órgão
Matheus Leitão, Folha de S. Paulo
O Itamaraty vai rever a regra de concessão de passaportes diplomáticos, disciplinada apenas por um decreto de 2006 do próprio governo.
A Folha apurou que a ideia é tornar a emissão do documento "mais criteriosa", mas o órgão não deu detalhes de como deverá ser a nova regulamentação.
O decreto 5.978/2006 prevê hoje que o documento deve ser concedido a presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, funcionários da carreira diplomática, ministros dos tribunais superiores, procurador-geral da República, subprocuradores-gerais, ex-presidentes e seus dependentes (filhos até 21 anos -ou até 24, no caso de estudantes- ou deficientes físicos).
No entanto, no mesmo decreto há um artigo que dá poderes ao ministro das Relações Exteriores para emitir o documento em caráter excepcional no caso de "interesse do país".
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TAM é maior alvo de comentário negativo em rede social
Folha de S. Paulo
A TAM liderou um ranking de comentários negativos nas redes sociais em dezembro, revela um levantamento com 18 empresas feito pela consultoria de internet MITI Inteligência.
A pesquisa foi realizada no período de 15 a 21 de dezembro. Antes, portanto, do problema operacional que levou a TAM a registrar atrasos em mais de 50% de seus voos, no início de janeiro.
As 18 empresas foram todas consideradas as melhores de seus setores pela última edição da publicação Melhores e Maiores, da revista "Exame".
A TAM foi citada em 8.970 posts, sendo 58,2% com teor negativo, como reclamações de voos atrasados ou problemas de atendimento.
Os comentários neutros representaram 35,16% do total, enquanto os positivos, 6,64%.
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Petrobras pode pagar por acordo de Lula com Portugal
Política deve levar empresa a comprar 33% da portuguesa Galp por R$ 8,7 bi; pré-sal ainda precisa de mais recursos
Os papéis da estatal brasileira caíram 23% desde o ano passado; endividamento deve aumentar com operação
Julio Wiziack e Toni Sciarreta, Folha de S. Paulo
Pressionada pelo governo, a Petrobras pode pagar caro para entrar no bloco de controle da portuguesa Galp, em um momento em que tenta recuperar a credibilidade no mercado, abalada após conflito com acionistas minoritários na megaoferta de ações ocorrida há três meses.
Acordo entre o ex-presidente Lula e o primeiro-ministro português, José Sócrates, no final do ano, selou a entrada da estatal no comando da Galp, resolvendo conflito entre interesses italianos e angolanos no petróleo.
Reafirmado pela presidente Dilma Rousseff, o acordo prevê a compra de 33,34% da petroleira portuguesa que está nas mãos da italiana Eni.
Apesar de portuguesa, a Galp é controlada pelos italianos e pela Amorim Energia (que tem 33,34% e representa os angolanos da Sonangol).
Inicialmente, a Eni queria adquirir sozinha o controle da Galp, mas havia resistência dos angolanos, que querem fatia maior da empresa.
Com o fim de um acordo de acionistas, a Eni decidiu sair.
Apesar dos interesses políticos, a Petrobras tem interesse na Galp para destravar os investimentos nos campos de Lula (antigo Tupi) e Cernambi, explorados em parceria com a portuguesa.
Devido à crise, os portugueses ameaçam conter os investimentos no pré-sal.
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Cesta básica até 23% mais cara em 2010
O Globo
O custo da cesta básica de alimentos apresentou forte alta em 2010, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 14 das 17 capitais pesquisadas, os aumentos ultrapassaram 10% no ano passado.
A maior elevação foi verificada em Goiânia, onde a cesta básica ficou 22,9% mais cara. Em São Paulo, o aumento foi de 16,20%; no Rio de Janeiro e em Brasília, houve elevação de 13,74% e 5,15%, respectivamente. Aracaju foi a cidade em que os reajustes foram menores - de 3,96% em 2010.
"O comportamento dos alimentos básicos em 2010 foi oposto ao apurado em 2009, quando, no fim do ano, 16 das 17 cidades acompanhadas apresentavam recuo nos preços dos gêneros de primeira necessidade", destaca o Dieese em relatório.
Entre novembro e dezembro de 2010, os preços dos produtos subiram em nove capitais e caíram em outras oito. O maior aumento foi visto em Natal (6,78%), onde a cesta básica custou R$ 219,80, enquanto a maior redução aconteceu em Salvador (-4,24%), onde o conjunto de produtos alimentícios saiu a R$ 201,70.
São Paulo, entretanto, manteve o posto de cidade da cesta básica mais cara do país. Em dezembro, o consumidor desembolsou R$ 265,15 para comprá-la, 0,20% a mais que em novembro. No Rio de Janeiro, os mesmos produtos custaram R$ 242,67 ou 0,13% mais que em novembro.
Já em Brasília, a cesta ficou 1,29% mais barata, cotada a R$ 233,67.

Banda Larga: governo pretende solução até maio
Segundo Paulo Bernardo, negociações para solucionar gargalos devem ter uma definição até a data
Karla Mendes, Agência Estado
O governo quer concluir até maio as negociações para solucionar os gargalos para colocar em prática o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e cumprir a meta de levar internet rápida por preços populares para 1.163 municípios até o fim do ano. "Até maio devemos ter uma definição", anunciou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, após reunião com diversos representantes de provedores de internet.
O ministro se referiu às reivindicações trazidas pelos provedores como os principais entraves para ofertar banda larga com velocidade de 512 Kbps por até R$ 35, que é a meta do governo para massificar o acesso à internet no País.
Além do preço médio de R$ 60 praticado no mercado, os altos impostos, a falta de crédito e a burocracia para conseguir linhas de financiamento foram apontados, segundo Bernardo, como as principais dificuldades dos pequenos provedores para aderir ao PNBL.
"O governo vai interferir para ajudar", garantiu o ministro, que solicitou aos provedores que tragam uma planilha com todos os custos que interferem no preço da banda larga para serem apresentados em um próximo encontro.
Leia mais em Governo quer concluir até maio negociação para Banda Larga

Indústria do Rio cresce acima da média nacional
Cássia Almeida e Danielle Nogueira, O Globo
A produção industrial do Estado do Rio cresceu 5,5% em novembro, enquanto na média nacional houve recuo de 0,1% no mesmo mês, informou nesta terça-feira o IBGE. Esse é apenas mais um sinal da retomada da economia fluminense, que vinha andando atrás do resto do Brasil.
Ser escolhida a sede das Olimpíadas de 2016 e uma das capitais brasileiras que receberão a Copa de 2014 colocou o Rio sob o holofote mundial. Junte-se a isso uma redução da violência urbana e uma melhora no ambiente de negócios que, segundo especialistas e empresários, garantem à economia fluminense um desempenho acima da média nacional.
Prova disso é o aumento da arrecadação de impostos. O recolhimento de ICMS cresceu 18,8% no ano passado, alcançando R$ 22,134 bilhões, no quarto maior avanço entre os estados do país e num desempenho superior ao de São Paulo, onde a arrecadação de ICMS cresceu 14,4%.
- Há um trabalho forte de fiscalização. Investimos R$ 5 bilhões em 2010, e vamos investir mais para fazer frente aos compromissos assumidos com a Copa e as Olimpíadas - afirmou o secretário estadual de Fazenda, Renato Villela.
Leia mais em Indústria do Rio cresce acima da média nacional, emprego bate recorde e arrecadação avança 18%

Número de casos de dengue quase triplicou em um ano
Roberto Maltchick, O Globo
O número de casos de dengue no Brasil quase triplicou entre 2009 e 2010. Segundo o Ministério da Saúde, mais de um milhão de pessoas podem ter contraído a doença, contra 323.876 do ano anterior. O número de óbitos saltou de 298 para 592 no mesmo período. Para cada grupo de cem mil habitantes, o número de casos saltou de 170,8 para 489 pessoas.
Os números do Rio oferecem um panorama do ritmo avassalador que a dengue imprimiu no Sudeste em 2010. Até 16 de outubro do ano passado, 18,8 mil casos foram notificados pela Secretaria de Saúde do Rio, contra 6,01 mil do ano anterior. A incidência entre cada cem mil habitantes passou de 37,9 para 117,9, no mesmo período.
Nos quatro estados do Sudeste, o número de casos cresceu 364,3%. Minas Gerais registrou o maior volume de todo o Brasil (207.142), seguido de São Paulo (229.985).
No Centro-Oeste, a dengue avançou significativamente: de 70.132 casos em 2009, contra 203.490 no ano passado. No Sul, os 1.450 casos de dois anos atrás contrastaram com 42.041 de 2010. Um aumento de 2.799,3%.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o principal fator para o salto dos casos foi o ressurgimento da dengue tipo 1, que infestou o Brasil nos anos de 1990, e contaminou milhares de pessoas que ainda não estavam imunizadas. Foi o que ocorreu no interior do Rio e de São Paulo.
Também contribuiu para o aumento de casos o calor e o grande volume de chuvas nos primeiros meses de 2010.

Protesto contra cancelamento de voo no Santos Dumont
O Globo
O cancelamento do voo 5788 da Webjet, previsto para decolar às 20h52m desta terça-feira, com destino a Belo Horizonte (MG), está provocando protestos entre os passageiros no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Segundo eles, o comandante da aeronave alegou que o voo seria cancelado porque a tripulação já havia ultrapassado a carga horária diária de trabalho prevista por lei.
A companhia aérea informou no primeiro minuto desta quarta-feira que os passageiros serão encaminhados ao aeroporto internacional Tom Jobim, de onde sairá o voo.
Ainda segundo os passageiros, o embarque foi aberto com uma hora de atraso. Já na aeronave, eles teriam sido informados pelo piloto que o mau tempo estava impedindo a decolagem. Depois de cinquenta minutos dentro da aeronave, ainda de acordo com os passageiros, a viagem foi cancelada, sob a justificativa de que já haviam estourado a carga horária legal.
- A Webjet não providenciou hospedagem, alimentação e fornece informações desencontradas. A última foi que um ônibus nos levaria ao (Aeroporto Internacional) Galeão, de onde sairia um voo, à meia-noite e meia. Mas pelo visto isso também não vai acontecer. Os funcionários estão certos de não voar mais horas do que o que determina a lei, mas a companhia nos deve explicações - protestou uma passageira, identificada apenas como Claudia.
Ainda de acordo com as informações passadas pelos passageiros, o comandante explicou que, caso a chuva não tivesse retardado a decolagem, a carga horária da tripulação não seria desrespeitada. Neste momento, parte dos passageiros está protestando num dos balcões da companhia. Policiais militares foram chamados para evitar possíveis tentativas de agressão.

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