Texto de Dayanne Sousa
O diretor de barracão da Grande Rio, Paulo Machado, reclamou da demora para conter o incêndio que afetou quatro barracões na Cidade do Samba, Rio de Janeiro. Segundo ele, não havia recursos suficientes para conter as chamas e impedir que elas chegassem à escola. Machado conta que foi avisado do episódio e que, quando chegou ao local, o fogo ainda não havia atingido a Grande Rio.
"O porteiro me avisou e eu cheguei em cinco minutos, o fogo estava na União da Ilha e chegando na Portela. Mas não conseguiram conter, faltaram recursos, faltou água, nada funcionou", reclama.
A Grande Rio foi a mais afetada pelo fogo. Portela, União da Ilha e o barracão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro também foram prejudicados.
De acordo com Machado, "o prejuízo é incalculável". "Eram quase 2 mil roupas que já estavam prontinhas", revela; resignado. "Tínhamos tecidos, maquinários, penas de faisão, ficou tudo destruído".
Mas nenhum dirigente da escola descarta que a agremiação estará na avenida. "Nós vamos desfilar, nós somos guerreiros", garante Machado.
Concluída em 2005, a Cidade do Samba foi uma forma de aumentar a competitividade das escolas, garantindo um espaço do mesmo tamanho para as diferentes agremiações do grupo especial. O objetivo era também tentar proteger as alegorias de enchentes e incêndios, que costumavam afetar uma ou outra escola ano a ano. "Na Cidade do Samba não era pra acontecer isso, tem alguma coisa errada", diz Machado.
Destaque
"Foi um sonho que acabou", resumiu o destaque da escola David Brasil a Terra Magazine. Há dez anos na escola e bastante próximo da diretoria, ele conta que a sua fantasia está entre as que foram destruídas. "Mas eu vou desfilar, nem que seja de camiseta, não importa", conta.
Segundo David, nem um terço de todo o trabalho para o Carnaval foi poupado de estrago. "Não sei qual será a nossa nota, mas vai ser dez em garra e determinação".
Comentários
EMIDIO LOURENÇO DE CARVALHO
Que sirva de exemplo, caso tenha faltado planejamento para evitar ou conter acidentes graves, os quais poderiam ter proporções maiores, é preciso apurar com responsabilidade, as causas que deram origem ao fato, bem como onde se encontravam as autoridades competentes para fiscalização no tocante ao sinistro em pauta, isto é por parte da defesa civil, bombeiros e até mesmo da cedae, no tocante as cisternas com água; caso venha novamente ocorrer, pois o local é um paiol de combustão, haja vista os materiais ali armazenados empregado nas confecções dos carros alegóricos, fantasias, etc.
Eduardo
Faltou água! Onde esta a água? Onde? Onde esta o bombeiro? Onde? Onde estamos? No Brasil!!!
Marise Pereira
Isso e' triste para os organizadores do desfile. Mas o erro e' do projeto. Todo material usado na confecção de carros alegóricos e extremamente inflamáveis, o prédio realmente não estava preparado para abrigar esse tipo de atividade. Extintores de incêndio, e pelo menos paredes que separassem uma área da outra com resistência mínima de 2 horas seria obrigatório, mas onde esta o código de obras do Rio de Janeiro? Garanto q nem vistoria ocorreu nesse prédio, esqueci; isso é Brasil.
O diretor de barracão da Grande Rio, Paulo Machado, reclamou da demora para conter o incêndio que afetou quatro barracões na Cidade do Samba, Rio de Janeiro. Segundo ele, não havia recursos suficientes para conter as chamas e impedir que elas chegassem à escola. Machado conta que foi avisado do episódio e que, quando chegou ao local, o fogo ainda não havia atingido a Grande Rio.
"O porteiro me avisou e eu cheguei em cinco minutos, o fogo estava na União da Ilha e chegando na Portela. Mas não conseguiram conter, faltaram recursos, faltou água, nada funcionou", reclama.
A Grande Rio foi a mais afetada pelo fogo. Portela, União da Ilha e o barracão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro também foram prejudicados.
De acordo com Machado, "o prejuízo é incalculável". "Eram quase 2 mil roupas que já estavam prontinhas", revela; resignado. "Tínhamos tecidos, maquinários, penas de faisão, ficou tudo destruído".
Mas nenhum dirigente da escola descarta que a agremiação estará na avenida. "Nós vamos desfilar, nós somos guerreiros", garante Machado.
Concluída em 2005, a Cidade do Samba foi uma forma de aumentar a competitividade das escolas, garantindo um espaço do mesmo tamanho para as diferentes agremiações do grupo especial. O objetivo era também tentar proteger as alegorias de enchentes e incêndios, que costumavam afetar uma ou outra escola ano a ano. "Na Cidade do Samba não era pra acontecer isso, tem alguma coisa errada", diz Machado.
Destaque
"Foi um sonho que acabou", resumiu o destaque da escola David Brasil a Terra Magazine. Há dez anos na escola e bastante próximo da diretoria, ele conta que a sua fantasia está entre as que foram destruídas. "Mas eu vou desfilar, nem que seja de camiseta, não importa", conta.
Segundo David, nem um terço de todo o trabalho para o Carnaval foi poupado de estrago. "Não sei qual será a nossa nota, mas vai ser dez em garra e determinação".
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EMIDIO LOURENÇO DE CARVALHO
Que sirva de exemplo, caso tenha faltado planejamento para evitar ou conter acidentes graves, os quais poderiam ter proporções maiores, é preciso apurar com responsabilidade, as causas que deram origem ao fato, bem como onde se encontravam as autoridades competentes para fiscalização no tocante ao sinistro em pauta, isto é por parte da defesa civil, bombeiros e até mesmo da cedae, no tocante as cisternas com água; caso venha novamente ocorrer, pois o local é um paiol de combustão, haja vista os materiais ali armazenados empregado nas confecções dos carros alegóricos, fantasias, etc.
Eduardo
Faltou água! Onde esta a água? Onde? Onde esta o bombeiro? Onde? Onde estamos? No Brasil!!!
Marise Pereira
Isso e' triste para os organizadores do desfile. Mas o erro e' do projeto. Todo material usado na confecção de carros alegóricos e extremamente inflamáveis, o prédio realmente não estava preparado para abrigar esse tipo de atividade. Extintores de incêndio, e pelo menos paredes que separassem uma área da outra com resistência mínima de 2 horas seria obrigatório, mas onde esta o código de obras do Rio de Janeiro? Garanto q nem vistoria ocorreu nesse prédio, esqueci; isso é Brasil.
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