NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Diretor da Grande Rio: "Faltaram recursos contra incêndio"

Texto de Dayanne Sousa
O diretor de barracão da Grande Rio, Paulo Machado, reclamou da demora para conter o incêndio que afetou quatro barracões na Cidade do Samba, Rio de Janeiro. Segundo ele, não havia recursos suficientes para conter as chamas e impedir que elas chegassem à escola. Machado conta que foi avisado do episódio e que, quando chegou ao local, o fogo ainda não havia atingido a Grande Rio.

"O porteiro me avisou e eu cheguei em cinco minutos, o fogo estava na União da Ilha e chegando na Portela. Mas não conseguiram conter, faltaram recursos, faltou água, nada funcionou", reclama.

A Grande Rio foi a mais afetada pelo fogo. Portela, União da Ilha e o barracão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro também foram prejudicados.

De acordo com Machado, "o prejuízo é incalculável". "Eram quase 2 mil roupas que já estavam prontinhas", revela; resignado. "Tínhamos tecidos, maquinários, penas de faisão, ficou tudo destruído".

Mas nenhum dirigente da escola descarta que a agremiação estará na avenida. "Nós vamos desfilar, nós somos guerreiros", garante Machado.

Concluída em 2005, a Cidade do Samba foi uma forma de aumentar a competitividade das escolas, garantindo um espaço do mesmo tamanho para as diferentes agremiações do grupo especial. O objetivo era também tentar proteger as alegorias de enchentes e incêndios, que costumavam afetar uma ou outra escola ano a ano. "Na Cidade do Samba não era pra acontecer isso, tem alguma coisa errada", diz Machado.

Destaque
"Foi um sonho que acabou", resumiu o destaque da escola David Brasil a Terra Magazine. Há dez anos na escola e bastante próximo da diretoria, ele conta que a sua fantasia está entre as que foram destruídas. "Mas eu vou desfilar, nem que seja de camiseta, não importa", conta.

Segundo David, nem um terço de todo o trabalho para o Carnaval foi poupado de estrago. "Não sei qual será a nossa nota, mas vai ser dez em garra e determinação".

Comentários

EMIDIO LOURENÇO DE CARVALHO
Que sirva de exemplo, caso tenha faltado planejamento para evitar ou conter acidentes graves, os quais poderiam ter proporções maiores, é preciso apurar com responsabilidade, as causas que deram origem ao fato, bem como onde se encontravam as autoridades competentes para fiscalização no tocante ao sinistro em pauta, isto é por parte da defesa civil, bombeiros e até mesmo da cedae, no tocante as cisternas com água; caso venha novamente ocorrer, pois o local é um paiol de combustão, haja vista os materiais ali armazenados empregado nas confecções dos carros alegóricos, fantasias, etc.

Eduardo
Faltou água! Onde esta a água? Onde? Onde esta o bombeiro? Onde? Onde estamos? No Brasil!!!

Marise Pereira

Isso e' triste para os organizadores do desfile. Mas o erro e' do projeto. Todo material usado na confecção de carros alegóricos e extremamente inflamáveis, o prédio realmente não estava preparado para abrigar esse tipo de atividade. Extintores de incêndio, e pelo menos paredes que separassem uma área da outra com resistência mínima de 2 horas seria obrigatório, mas onde esta o código de obras do Rio de Janeiro? Garanto q nem vistoria ocorreu nesse prédio, esqueci; isso é Brasil.

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