NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 23 de julho de 2011

Braskem vai assumir área de produção de resinas do Comperj (substituição de óleo pesado para gás natural como principal matéria-prima do complexo)

Autor: André Magnabosco
O Estado de S. Paulo - 23/07/2011
Segundo presidente da Braskem, cenário atualmente em estudo prevê que companhia assuma integralmente a tarefa de construir e operar a central petroquímica e as linhas de produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, da Petrobrás
Em meio às diversas indefinições ainda existentes acerca do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos pontos mais importantes do projeto parece já estar equacionado. A Braskem, empresa que tem como principais acionistas a Odebrecht e a Petrobrás, será a responsável pela construção da central petroquímica e das linhas de produção de resinas termoplásticas do polo instalado em Itaboraí.
De acordo com o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, o cenário em análise neste momento prevê que a companhia assumirá integralmente a tarefa. A partir da central petroquímica serão fabricados insumos que abastecerão outras rotas de produção do complexo, como a de óxido de eteno e a de estireno.
O valor do investimento previsto, assim como a capacidade de produção dessa rota petroquímica, permanecem em análise interna entre a Petrobrás, responsável pelo projeto, e suas parceiras. Mas, como o projeto terá escala mundial, a produção de resinas certamente vai superar 1 milhão de toneladas anuais. Projeto semelhante está sendo idealizado pela Braskem e a Idesa no México e está estimado em US$ 2,5 bilhões.
Fadigas explicou que a Braskem já preparou um primeiro esboço do estudo de engenharia do Comperj, adequado às mudanças promovidas pela Petrobrás - principalmente quanto à substituição de óleo pesado para gás natural como principal matéria-prima do complexo. Uma segunda etapa dessa análise, mais detalhada, deverá estar concluída até meados de 2012. Em 2013, o projeto de engenharia definitivo estará concluído e, a partir de então, a participação efetiva da Braskem no Comperj será encaminhada para análise do conselho de administração da petroquímica - que tem quatro dos 11 representantes indicados pela própria Petrobrás.
Mercado externo. A área petroquímica do Comperj deverá entrar em operação entre 2016 e 2017 e é considerada o principal projeto da Braskem no Brasil para esta década. A companhia, que também construirá fábricas de menor porte no País, como a de PVC anunciada para Alagoas, terá como principal frente de crescimento nos próximos anos o mercado externo. O foco é especialmente a América do Norte, onde já opera fábricas de polipropileno nos Estados Unidos e constrói um complexo petroquímico no México.
Fadigas revelou que as análises mais recentes feitas pela Braskem confirmam a viabilidade de expansão nos EUA - desde aquisições até a construção de novas unidades. Caso opte pela construção de uma central petroquímica naquele país, a Braskem deve analisar a construção de uma unidade com escala mundial, ou seja, com capacidade anual de no mínimo 1 milhão de toneladas de eteno, produzidos a partir de etano e do gás natural.
Já o projeto do México, previsto inicialmente para produzir 1 milhão de toneladas anuais de eteno, passou por leve ajuste e deverá entrar em operação em 2015, com capacidade para produzir 1,05 milhão de toneladas anuais. "O ajuste ocorre a partir do desenvolvimento e discussão de engenharia com o fornecedor de engenharia e com o fornecedor da tecnologia." Eventuais aumentos de capacidade no local ainda não estão em análise, disse o executivo.
Em contrapartida ao avanço dos estudos nos Estados Unidos, os projetos da Braskem na América do Sul parecem ter encontrado um novo ritmo de prioridade. A exceção fica por conta da fábrica de polipropileno que deverá ser construída na Venezuela, em parceria com a Pequiven, cujo investimento é menos significativo e o prazo de instalação da unidade, mais curto.
O outro projeto venezuelano, que prevê a construção de um complexo semelhante ao mexicano, teve o cronograma revisado no início do ano passado e, desde então, perdeu relevância nos anúncios da Braskem. O mesmo ocorreu com o polo a ser construído na Bolívia. Já a definição sobre o projeto de um complexo petroquímico no Peru ainda está atrelada à oferta de gás natural no País.
A despeito da indefinição desses projetos, a produção de resinas da Braskem até o final da década deverá praticamente dobrar em relação ao patamar atual, de 6,5 milhões de toneladas anuais. Isso porque, só na América do Norte, a produção de resinas poderá ter um acréscimo superior a 2 milhões de toneladas anuais. No Comperj, o acréscimo pode alcançar até 1,5 milhão de toneladas, conforme sinalizado pela Braskem em apresentação a instituição financeiras, o que elevaria a produção da companhia para 10 milhões de toneladas anuais de resinas.

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