Parque Julião Nogueira não possuía entrega de correspondências
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que fosse normalizada a entrega em domicílio das correspondências no bairro Parque Julião Nogueira, em Campos (RJ). Moradores relataram ao MPF que sofriam constrangimento ao terem que informar o endereço de outras pessoas para que pudessem receber suas correspondências.
O procurador da República Eduardo Santos de Oliveira oficiou a gerência dos Correios e a prefeitura de Campos para que se manifestassem acerca das denúncias. A ECT alegou que algumas residências não eram atendidas pela distribuição domiciliar porque não estavam inseridas no Sistema de Distritamento do Centro de Distribuição Domiciliária. Os Correios informaram também que aguardavam a aprovação da Administração Central para a contratação de carteiros temporários, o que foi devidamente cumprido no prazo de seis meses estipulado pelo procurador.
Já prefeitura disse que para atender a requisição seria necessário que fossem especificadas as ruas nas quais não havia o atendimento. O MPF enviou outro ofício respondendo que todo o bairro carecia do atendimento, que todas as ruas estavam devidamente cadastradas e ainda que todas as casas possuíam caixa de correio.
O Inquérito Civil Público, aberto pelo procurador para investigar a denúncia dos moradores, foi arquivado após o recebimento de ofício enviado pelo representante dos moradores do bairro, que informou a regularização dos serviços postais e reconheceu a atuação do MPF no caso.
Assessoria de Comunicação Social
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Tels.: (21) 3971-9488/9460
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