NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mais lidos e comentados na “Opinião Geral de uma nação VIVA”

DILMA NA EUROPA
Nossa presidente, que Deus me livre e guarde, deu conselhos sobre como resolver a crise da Grécia: aumentar o consumo, os empregos e financiamentos. Com isso mostra que nada entende de economia. Não dá mais para aumentar os empregos públicos na Grécia, há que reduzi-los. A previdência deles é pior que a nossa em termos de déficit. Quem sabe, se reduzisse a educação, a saúde, a segurança, a infraestrutura de transportes, o saneamento básico, etc., aos padrões brasileiros, talvez conseguisse equilibrar as finanças. Antes de criticar o que não sabe na Grécia, devia cuidar de nossa corrupção, do empreguismo público sem necessidade nem retorno, da impunidade na gestão das verbas públicas, do aparelhamento de ONGs, ministérios, sindicatos e tudo mais, como nunca antes visto neste país. Senão em breve seremos nós a nova Grécia.
CARLOS TULLIO SCHIBUOLA; cschibuola@gmail.com
Se conselho fosse bom...
Dá até arrepio quando vejo a presidente Dilma dando conselhos à União Europeia. Será que ao recomendar que não façam "ajuste fiscal recessivo" ela esqueceu que nossa dívida interna beira R$ 1,7 trilhão e a externa, US$ 300 bilhões? Se conselho fosse bom, ninguém daria de graça.
Improcedência
A fala de Dilma na Bélgica, dando fórmula para sair da crise, sem conhecimento de causa, não procede. Pois só depois do esforço do povo brasileiro para pôr o País nos trilhos é que foi proporcionado o crescimento constante da economia. Dessa fase o PT não participou, ao contrário, criava mais dificuldades ainda para nosso povo, com greves, piquetes, invasões e outras anarquias que só atrasavam nossas ações. Deve ser por isso que, para eles, nada disso não existiu: quando pegaram o caixa já estava tudo pronto!
NELSON PEREIRA BIZERRA; nepebizerra@hotmail.com
POLÍTICA ECONÔMICA
Mil loas à presidente Dilma por ter sugerido (ou forçado?) a redução dos juros absurdos da Selic, determinados pelo Copom desde o governo FHC e mantidos no de seu antecessor. Mas não se esqueça S. Exa, com licença para a advertência, com os juros os impostos também precisam cair, pois ambos são os maiores causadores do tão falado, verdadeiro e danoso custo Brasil. Precisamos diminuir o custo dos bens no País para aumentar o consumo, de modo que a economia interna ganhe força e se torne um motor de aceleração do crescimento do Brasil, e para isso é necessário que ambos os vetores - juros e impostos - que deprimem nosso consumo interno sejam reduzidos.
PAULO A. DE SAMPAIO AMARAL; drpaulo@uol.com.br
Selic a 9%?
A intenção do governo Dilma de baixar a Selic está encontrando menos oposição - exceto das operadoras financeiras -, pois é cada vez mais evidente a ineficiência desse sistema para o controle da inflação. Com os juros mais altos do mundo, nossa inflação sempre foi maior que a registrada nos países com juros perto de zero. A Selic, com múltiplos e sérios efeitos adversos colaterais, motiva também a tendência inflacionária, pois não apenas integra o mal afamado custo Brasil, mas os exorbitantes juros nacionais inibem os investimentos industriais para ampliar a capacidade produtiva, provocando assim o desequilíbrio entre oferta e demanda.
PABLO L. MAINZER; plmainzer@hotmail.com
COPA 2014
Não há nenhuma dúvida quanto à importância capital de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014, o que não quer dizer. No entanto, que deva ceder a toda e qualquer reivindicação da Fifa. A Lei Geral da Copa fere o Código de Defesa do Consumidor e a soberania das leis nacionais. É um gol contra antes do início da partida!
J. S. DECOL; decoljs@globo.com
Soberania
No caso do terrorista italiano, o governo brasileiro não permitiu que ele fosse repatriado, alegando o poder soberano do Brasil. E agora a Fifa determina que se altere a legislação brasileira para permitir a venda de bebida alcoólica nos estádios e o governo se esquece da soberania do Brasil?
GILBERTO PRADO; boas@terra.com.br
A Fifa e o Catar
O ministro Orlando Silva e a presidente Dilma Rousseff dispõem-se a alterar as leis vigentes no Brasil para tornar a Copa viável e garantir os lucros de uma entidade privada (Fifa). Como no caso da compra da BRTelecom pela OI, muda-se a lei para permitir que se concretize uma empreitada privada. Resta saber se em 2022, no Catar, país muçulmano, a Fifa exigirá que se vá contra o preceito do Corão que proíbe o consumo de álcool. Essa Copa de 2014 está se mostrando a cada dia mais perniciosa para o País.
M. CRISTINA ROCHA AZEVEDO; crisrochazevedo@hotmail.com
Absurdo
Uma das coisas mais sagradas do brasileiro é Copa do Mundo. Não importa onde se realize, antes e durante o torneio ruas, muros e casas são enfeitados com as cores da nossa Bandeira e alusões ao evento. Pelo que ando lendo, agora que a Copa vai ser no Brasil, esse tipo de manifestação popular vai ser proibido. Haja cadeia para tanto brasileiro! Ou alguém imagina que o povo vai respeitar essa absurda determinação da Fifa?
MAURÍCIO LIMA; mapeli@uol.com.br
AINDA O ROCK IN RIO
Xingar José Sarney só para responder a uma banda não vale. O que vale é os milhares que fizeram isso deixarem de lado Ipanema ou Copacabana, numa manhã ensolarada de domingo, para irem a uma passeata de protesto contra a politicanalha que rouba o País diariamente. Se aparecer uma centena, será muito...
LAÉRCIO ZANNINI; arsene@uol.com.br
SUPREMO
O Estadão de 4/10/2011 nos causa arrepios ao noticiar a possibilidade (quase que certa) de receberem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) salário equivalente ao dos componentes da Suprema Corte Americana. Acho interessantes os dados comparativos entre Brasil e Estados Unidos. O presidente do STF no Brasil, por exemplo, já ganha praticamente o mesmo que o americano, sem nenhum reajuste futuro. Outra questãozinha: os americanos têm o mesmo salário mínimo dos brasileiros? As estradas de ferro e as rodovias americanas sofrem o mesmo abandono das nossas BRs? Bem, sem mais delongas, chego à conclusão de que o maior equívoco é esperar restaurar ética e moral – bem como eficiência em nossa Justiça que libera Sarneys e Malufs – com maiores salários, e não com maior isenção e princípios de justiça e direito. Pelo andar da carruagem, o partido que estiver dando apoio e complacência à tal demanda do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá ser recompensado no futuro, ou até no presente, caso cometam deslizes e maracutaias, não? O dinheiro que tanto faz falta em todos os setores envolvidos com o real desenvolvimento deste país será "legalmente" desviado para maiores salários (ou seriam uma variável dos "mensalões"?). Não precisamos dizer uma vez mais que o povo desamparado e miserável deste país, bem como a classe social que sustenta "tudo isso que está aí", arcará com o ônus do despautério. Não existe almoço grátis!
José Jorge Ribeiro da Silva; jjribeiros@yahoo.com.br
EMPENHO
O empenho que nós temos deparado com o Superior Tribunal Federal sob o comando do ministro Cezar Peluso. Investindo e empregando todo tempo disponível e do seu grupo em benefícios próprios, como utilizaram na ocasião em que resistiram na atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Agora empenhados e trabalhando para aumentarem seus próprios salários de R$ 26,7 mil para R$ 32 mil. Enquanto isso os processos vão se acumulando e empoeirando nas prateleiras, até o momento da prescrição.
SALÁRIOS DA MAGISTRATURA
Como advogada e cidadã, sinto-me na obrigação de defender (sem procuração) o reajuste salarial dos ministros do STF, com todos os seus custosos derivativos, reconhecendo não apenas as enormes responsabilidades e vicissitudes do cargo (quando exercido pelos vocacionados, dedicados e desvinculados), como também pela evidência de vivermos num país onde políticos desonrados, corruptos e descarados ganham muito mais e sequer cumprem honestamente as funções para as quais foram eleitos, sem que ninguém se insurja contra isto. Os nossos ministros trabalham diariamente e sob nossas vistas. O STF ainda é o berço onde repousa a garantia de nossa democracia e não se pode esperar de seus componentes que se coloquem acima da tentação das malfeitorias se não lhes dignificarmos excepcionalmente a remuneração, reverenciando suas funções. Somente assim adquirimos o direito indiscutível de exigir deles a Justiça pela qual ansiamos e que inclui punir com mão de ferro aqueles que verdadeiramente lesam o erário, tanto quanto lhes cobrar desvinculação política e autonomia. Parece-me uma troca justa. Louvo o enfrentamento corajoso do ministro Cezar Peluso.
Renata Di Pierro; re.dipi@hotmail.com
EFICIÊNCIA DESEJADA
O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, deveria preocupar-se mais em dar celeridade aos milhares de processos que aguardam julgamento na Suprema Corte do País e preocupar-se menos, a bem da moral, com aumentos de salários, que já são robustos. O preclaro ministro deveria ter em conta, juntamente com seus pares, que a prescrição de muitos crimes graves que não são julgados por decurso de prazo, causam um prejuízo enorme ao país, uma vez que consagram a impunidade. Menos mordomias e mais eficiência do STF, são os reclamos de toda sociedade brasileira.
Francisco Zardetto; fzardetto@uol.com.br
EQUIVALÊNCIA
O PIB dos EUA chega a passar de US$ 14 trilhões. O nosso não chega a US$ 1 trilhão e o Supremo Tribunal tem salário equivalente? Equivalente em salário e anos luz em atraso na eficiência. Alguma coisa anda errada no país tupiniquim. O povo brasileiro paga muito e está longe de receber em eficiência. Nossos magistrados deveriam receber correspondente ao PIB, isto é, menos de 10% do que recebe a alta corte americana.
JUSTA PRETENSÃO
Que manchete mais colonialista! Quer dizer que ministros do Supremo Tribunal Federal, por serem brasileiros, não podem receber o mesmo que os da Suprema Corte Americana, só porque eles são americanos? Justamente um país que está numa situação econômica muito abaixo do Brasil? Que triste; infeliz e maldosa matéria. A pretensão dos ministros é justa e tem todo o nosso apoio.
Gladys Castanho; glad-is@ig.com.br
O CUSTO DO STF
Eu estava dirigindo quando ouvi conceituada cronista política comentar, impressionada, artigo que lera no jornal O Globo, do dia 27/9. Os dados poderão ser comprovados. Segundo a matéria, o Supremo Tribunal Federal tem 2.822 funcionários, o que resultaria – considerados os 15 ministros – em cerca de 256 funcionários por ministro! Apenas com função de seguranças, são 435, dos quais 9 destinam-se à segurança do presidente do Supremo, apenas quando vem a São Paulo. Alguém conhece algum profissional que necessite de 256 funcionários para desenvolver seu trabalho? Duvido! O orçamento anual desse impressionante império é de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões destinam-se a salários, ou seja, 685.000 salários mínimos, o que corresponderia à remuneração de 125 trabalhadores brasileiros normais, durante 1 ano! Apesar desse “insignificante contingente de esforçados profissionais”, o ilustre STF tem 10 anos de processos acumulados e diversos juízes envolvidos em escândalos e processos! Qualquer microempresário que seja, há de ficar estarrecido com estes números, pois sabe o quanto lhe custa uma folha de pagamento, por menor que seja a quantidade de seus funcionários. Quero resumir meu inútil comentário, afirmando que somente à máquina pública pode se permitir (e sustentar) tamanho desperdício! Jamais este país terá solução econômica enquanto a máquina pública continuar a ser este sorvedouro de dinheiro, como acima demonstrado. E sem falar-se dos 35 ministérios e suas fantasmagóricas “entourage”, e nem nos bilhões desviados pela corrupção. As saídas serão, como sempre, a péssima qualidade dos serviços prestados à população e a desgastada criação de impostos, no que somos campões mundiais.
Em linguagem popular: o Brasil é um país cujo governo é como uma pessoa que gasta muitíssimo mais do que ganha e, por isto, vive pedindo (ou tirando?) dinheiro aos outros, para jamais devolver. Quem são os outros? Nós, os que pagamos todas as contas desse incompetente, demagogo, perdulário e desonesto sócio...
Celso Colonna Cretella; cpropano@gmail.com
SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ...
Meus caros, o que eu vou contar a vocês é uma coisa inédita que deve ser divulgada aos quatro cantos do País: o deputado José Antonio Reguffe resolveu fazer barulho na Câmara dos Deputados e abriu mão do seu salário, ganhando perto dos outros deputados, uma "merreca", abriu mão dos salários extras, reduziu sua verba de gabinete e também o número de assessores a que teria direito e etc., etc., etc. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos R$ 2,3 milhões. Misericórdia! Isso é sonho! E ainda disse mais: que esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Agora só faltam 512 deputados seguirem este exemplo.
Sonia Maria Salzano Gentil; soniasalzano@gmail.com
AUXÍLIO-PALETÓ
Lendo o Estadão de 2/10, vi a matéria do jornalista Fausto Macedo sobre o auxílio-paletó pago aos parlamentares paulistas. É-me inacreditável, pois não sei se rio ou choro. Em nenhum país do mundo existe; ao que saiba, tal regalia. A que ponto, com raras exceções, chegou essa corja de políticos? Meus cumprimentos e apoio integral aos promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques.
Asciudeme Joubert; asciudeme@ig.com.br
DÁ TEMPO DE PREPARAR?
Nada de crítica antecipadas. Sejamos ponderados. Que tal a presidente Dilma enviar um observador, sugiro que seja o Lula, usando um passaporte comum, desembarcar em Guarulhos de um voo internacional, encarar a fila dos passaportes (que olhe a vergonha que é a fila para os estrangeiros) – falta espaço e faltam guichês, depois o caos para pegar as malas – faltam esteiras, depois entrar na fila da alfândega – falta espaço, pegar a fila para tomar taxi – não há taxis suficientes e, por fim, enfrentar o transito para chegar a algum lugar -desnecessário comentários! Vejamos a que conclusão esse observador chega!
Carmine Maglio Neto; carminemaglio@yahoo.com.br
FILA DE ESPERA
Durante séculos, por viverem em países de Primeiro Mundo, o povo europeu gozava de mordomias inimagináveis para a população de um país subdesenvolvido como o nosso. Bastou surgir uma "crise" por lá para que nossa "presidenta" Dilma Rousseff garantir nesta terça-feira à União Europeia (UE) que o bloco pode "contar com o Brasil". O que não consigo entender é como nossa "presidenta" se propõe a ajudar países onde o salário mínimo do seu povo é superior a R$ 2 mil, enquanto em nosso país temos mais de 14 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 100 mensais...! "Presidenta" Dilma, se for para ajudar, gostaria de lembrá-la de que em nossa pátria amada há muita gente na fila de espera...
Virgílio Melhado Passoni; mmpassoni@gmail.com
ENTENDIMENTO GLOBAL
FHC pede um entendimento global para “aliviar” a situação de alguns países reconhecendo que as dívidas deles são impagáveis (2/10). O que é isso companheiro? Aliviar alguns países à custa de quem? Melhor seria entender que a inclusão social em massa ultrapassou a geração de renda global e que um longo ajuste terá de ocorrer de qualquer forma. Quanto antes, melhor!
Gilberto Dib; gilberto@dib.com.br
PERGUNTA AO PT
Um governo que apoia o boliviano tomar na mão grande um patrimônio brasileiro, a refinaria da Petrobrás; libera grandes recursos para Cuba reformar seu porto sucateado pela caótica política comunista cubana; usa os recursos econômicos brasileiros para financiar projetos venezuelanos; doa US$ 25 milhões aos terroristas do Hamas; e faz gentileza ao governo Paraguaio à custa dos trabalhadores brasileiros, abrindo mão de direitos contratuais sobre a hidrelétrica de Itaipu, obra inteiramente construída com recursos dos brasileiros. Somados apenas estes atos por mim citados (são muitos outros idênticos), somaria alguns bilhões de dólares... Pergunto ao governo petista, ao PT ou a quem possa responder com absoluta precisão e sinceridade: é justo deixar os brasileiros sem um bom atendimento médico (morrendo nas filas), sem um serviço de educação adequado aos jovens estudantes, deixar os cidadãos brasileiros sem a segurança pública, a mercê dos narcotraficantes ditando regras, não fazer uma manutenção adequada nas rodovias federais brasileiras, desrespeitar os direitos constitucionais adquiridos por trabalhadores aposentados, cortando injustamente parte dos seus benefícios, criar tantos ministérios inúteis só para acolher amigos em cargos públicos, ignorar o sofrimento dos professores e bombeiros, baluartes exemplares de qualquer classe social, com salários de miséria? Como poderemos considerar quem pratica esses atos contra o seu povo, patriota ou impatriota, responsável ou irresponsável? Se o governo petista julgar justas essas medidas, por que não vem a público e preste conta aos brasileiros? Espero ter uma explicação convincente e com justificativa que não deixe dúvidas a mim e aos demais brasileiros.
Benone Augusto de Paiva; benonepaiva@yahoo.com.br
ESSA É A NOSSA DONA DILMA
A nossa dona Dilma, desde 2002, como ministra de Minas e Energia, como sucessora de José Dirceu na Casa Civil e como candidata a presidente da República, indicada, pessoalmente, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve tempo de sobra para separar o joio do trigo e para decorar os nomes e os sobrenomes das “más companhias” que avoaçavam pelo jet set de Brasília. Descuidada, e péssima avaliadora de caráter, além de promover a sua “amiga”, Erenice Alves Guerra, ao cargo de secretária-executiva da Casa Civil da Presidência da República, ousou permitir que a mesma a substituísse como ministra da Casa Civil. Deu no que deu. Erenice ficou pouco menos do que um semestre no cargo, quando denúncias de corrupção a fizeram pedir demissão. Depois de eleita presidente, aparentemente sem personalidade própria, dona Dilma acabou aceitando passivamente indicações dos seus “patrocinadores políticos” para titulares de 37 ministérios. Novamente, deu no que deu. Já lá se foram quatro ministros, três acusados de corrupção.
Sergio S. de Oliveira; ssoliveira@netsite.com.br
‘BOM’ EM QUÊ?
A última pesquisa nacional CNI/Ibope indica uma ‘aprovação’ média do governo Dilma da ordem de 51%, melhorando em relação à de dois meses, que foi de 48%. Aparentemente, a propalada “faxina” (ou seria “espanada”?) contribuiu para a melhora da percepção do eleitor. Todavia, pergunto-me, em que se baseia a crença de que o atual governo é, de fato, “bom”? Vamos aos fatos: em oito meses caíram quatro ministros implicados em graves denúncias de malversação de dinheiros públicos. O sentimento geral é que a corrupção é generalizada e as ações para combatê-la seguem tímidas,  a reboque de denúncias na imprensa. A taxa básica de juros da economia segue sendo a maior do mundo (disparado) e, mesmo assim, não dá conta de frear a inflação que já avança acima da banda superior do regime de metas sem que o governo pareça disposto a dominá-la de vez. O crescimento do PIB, que foi medíocre no período “nunca antes”, agora já é revisado para baixo. O real foi a moeda que mais se desvalorizou em face do recente desdobramento da crise europeia. O Mercosul parece uma quimera. Alíquotas de impostos federais sobem para tentar conter a inundação de importados e dar uma sobrevida à indústria nacional – severamente ameaçada,  e, por falar em tributação (que já é pesadíssima), o governo sonha com uma nova e impopular CPMF para financiar a Saúde, setor mal avaliado e que está, de fato, péssimo como sempre. Educação, Segurança Pública e Saneamento básico, seguem na mesma toada sem novidades que justifiquem aplausos. Com esse desolador pano de fundo, estamos prestes a sediar dois megaeventos globais (Copa e Olimpíada), ambos com atraso nos cronogramas tanto dos estádios quanto das obras de infraestrutura e de mobilidade urbana que seguem a passo de tartaruga. Poderia continuar, mas paro por aqui. Dito isso, indago: o governo atual é “bom”... em quê?
POPULARIDADE
Segundo as recentes pesquisas a presidente Dilma (PT) está mais popular do que o seu criador, o ex-presidente Lula. Após nove meses de governo muitos escândalos envolvendo ministros e assessores da base aliada, que por sua vez tem o “poder” de indicar os nomes, o todo “poderoso” Sarney que o diga! O “nosso” Brasil é o maior produtor de álcool ou etanol do mundo e os preços estão absurdos (média de R$ 1,90 o litro). Somos também o maior produtor de carne bovina e os preços já subiram mais de 20% nos últimos 15 dias e 30% no ano. Os preços dos produtos em geral estão subindo e muito! Os índices de inflação é uma enganação! Enfim, a tal popularidade é baseada em que? Para que serve? Reflexão: lembrando que ser popular não significa que a pessoa seja boa ou ótima!
AMIGA DA ONÇA
A Dilma foi eleita principalmente com votos de eleitores das classes mais desfavorecidas. Mas seu governo pouco ou nada tem feito para minorar o custo da cesta básica!  Porque em São Paulo, Estado da Federação, grande produtor de alimentos, e para tal têm as melhores ações logísticas para transportar a produção, a cesta básica aumentou em 12 meses 10,25%, contra uma inflação de 6,54%. Ou seja, nas outras regiões do País, a situação deve estar bem pior... Isso posto, o reajuste do salário mínimo que o petismo sempre diz ser generoso com estes irmãos brasileiros já foi para o brejo! É bom lembrar que, quando da inserção do real na gestão FHC, e consequente controle da inflação, o nosso povo passou a ter acesso a alimentos, outrora ausentes na mesa das famílias carentes. A classe média que também foi também convidada pelo governo a consumir cada vez mais, como se tudo estivesse uma maravilha, sente seu bolso corroído pela velocidade impressionante da alta dos preços não somente de produtos básicos que se constata hoje no mercado. Antes da presidente se preocupar com o crescimento do PIB, que só há de acontecer com o nível de investimentos em infraestrutura (e redução de gastos públicos improdutivos), e no Brasil nestes últimos anos tem sido baixo, o foco deve ser diuturnamente o controle da inflação, que representa o maior veneno de uma economia. Só o PT que não sabe... 
MEI
Está nas mãos da presidente Dilma, para sanção, desde 11/7/2011, projeto aprovado no Senado que corrige uma injustiça histórica contra os microempresários individuais (MEI). Por este projeto, cujo relator foi o sr. Francisco Dornelles (PP-RJ), o pequeno e heroico empreendedor não terá mais seus bens penhorados em caso de demandas tributária ou trabalhista, passando a usufruir dos mesmos benefícios que protegem os titulares das empresas limitadas. Incentivados pela grande e cara estrutura da Justiça Especializada do Trabalho, que cada vez mais necessita do recolhimento das custas dos processos, para alimentar seu voraz apetite, os trabalhadores brasileiros abarrotam os juizados com ações em busca do que não lhes pertencem, prejudicando justamente este pequeno segmento da economia. A falta de sensibilidade social nos tribunais conduz a sentenças que inviabilizam a sobrevivência da empresa, fechando portas e empregos. Esse microempresário individual é tão cidadão quanto os demais trabalhadores, e como tal deve ser tratado nas audiências.
Sergio Villaça; svillaca@terra.com.br
‘DILMA NO COMANDO DO BC’
Apertem os cintos; pois estamos voltando para períodos anteriores ao Plano Real, quando gestores não tinham compromisso com o Brasil, e sim com as próximas eleições. Já temos mais impunidade, mais corrupção, mais gastos, menos investimentos em infraestrutura, retorno da inflação e as crises se aproximando, já assistimos este filme. Como já escrevi aqui, há algum tempo e publicado," jogaram todo o esforço do povo brasileiro na lata do lixo". Basta ver a declaração da presidente, dando fórmulas à economia na Europa, já taxada pelo NY Times como hipócrita.
Nelson Pereira Bizerra; nepebizerra@hotmail.com
LOBOS
O Banco Central (BC) deixou de ser independente já no governo Lula. Todo mundo sabe que o Planalto mandou segurar a alta da Selic durante a campanha de Dilma Rousseff, o que acabou complicando o atual cenário econômico, de acordo com a maioria dos analistas. "Perdeu o timing", dizem eles. "Obedeceu a Lula", dizemos nós, dispensando a sutileza. Resta saber se o fato servirá de lição àqueles que, ingenuamente, acreditam que lobos perdem os pelos, perdem também os vícios e se tornam cordeiros.
Maria Cristina Rocha Azevedo; crisrochazevedo@hotmail.com
INACREDITÁVEL
Na esteira das declarações da presidente e do ministro da Fazenda sobre o comportamento futuro dos juros, evidenciando a morte da independência do Banco Central, ainda fomos brindados com a pérola ministerial: “... temos a taxa de juros mais alta do mundo e podemos reduzi-la”. Inacreditável!
Nelson Penteado de Castro; pentecas@uol.com.br
OTIMISMO SAUDÁVEL
Significativo o resultado da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicando um índice de medo de desemprego de 78,7 pontos. O maior medo de perder o emprego indicaria um índice 100. É o melhor resultado desde 1996. Foram ouvidas 2.002 pessoas em todo o país entre 16 e 20 de setembro. Outro dado novo foi a afirmação do ministro Mantega feita na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que a taxa real de juros para o Brasil é coisa de 2% a 3% ao ano para os Títulos do Tesouro. Ressaltou, no entanto, que caberia ao Banco Central (BC) a administração desse rumo. Mas minha dúvida vai permanecer até a data em que for colocada na mesa a alteração da remuneração da caderneta de poupança. Sem isso o tema é teórico. Aparentemente está-se criando um ambiente de serenidade ante as notícias alarmantes provindas da Europa. Mas os eventos da vida real continuam a formar uma nuvem de dúvidas no horizonte do tempo.  Como era esperado os trabalhadores estão fortemente decididos a recuperar e aumentar os seus níveis de remuneração, iniciando-se com o pessoal dos Correios e os bancários. Em seguida teremos os movimentos dos metalúrgicos e dos petroleiros. Novo patamar da taxa de câmbio deverá ocorrer até o final do ano, o que influirá no comércio exterior sujeito a alterações de preços e nos índices de inflação interna. Os dados do Tesouro Nacional continuam indicando que o governo está mantendo o crescimento dos gastos acima do crescimento da economia e que o superávit que está sendo conseguido provém do aumento da arrecadação.  Diante de tanta dúvida e variáveis, o negócio é ir tocando a administração das empresas com o caixa mais reforçado e aproveitando as oportunidades que normalmente surgem nesses tempos de maior incerteza.
Hélio Mazzolli; mazzolli@terra.com.br
BRASIL E PRODUTIVIDADE
Pesquisa revela que o Brasil ocupa apenas o 68.º lugar em produtividade, no mundo. A falta de inovação nas empresas, o excesso de burocracia e a precariedade da infraestrutura fazem com que o trabalhador brasileiro tenha baixa produtividade, trazendo graves prejuízos para o país. É inaceitável que o trabalhador brasileiro produza, em média, 1/5 da riqueza gerada por um norte-americano, 1/3 de um sul-coreano e a metade do que produz um trabalhador argentino.
HAJA IMPOSTÔMETRO!
Se as arrecadações de impostos batam recordes sucessivos, é porque pagamos tudo em dobro. Imposto de Renda “supostamente” para saúde, educação e estradas e, novamente, impostos no seguro saúde, mensalidade escolar, e pedágios nas estradas. Mesmo assim, a presidente acha que a população ”pedirá” novo imposto para saúde. Até o Dr. Maluf acha que teremos tais recursos simplesmente combatendo a corrupção, caixa 2, etc. Vamos precisar de novo Impostômetro para ler quatrilhão (1.000 trilhão)?
Omar El Seoud; elseoud@iq.usp.br
RECURSOS PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Qualquer pessoa que entenda um pouquinho de orçamento sabe: primeiro se reserva o necessário para o mais importante. Então, reserva-se para a Saúde e Educação o necessário e depois se divide, por prioridade, entre as outras áreas. Assim, se faltar, não vai ser para a Saúde. Simples e objetivo. Mas para os políticos é mais fácil aumentar impostos do que administrar. Impostos que eles não pagam, pois dinheiro desviado não paga Imposto de Renda.
João Carlos Macluf; jcmacluf@delta.inf.br
‘A REGULAMENTAÇÃO DE PROFISSÕES’
A ponta de um monstruoso iceberg do chamado custo Brasil foi exposto com clareza no editorial À regulamentação de profissões (4/10). Enquanto nos países desenvolvidos as profissões regulamentadas não passam de uma dezena, por aqui já é uma centena, sem contar o festival de regulamentação em andamento no Senado e na Câmara. Dado o custo que a regulamentação profissional representa para a sociedade, é sabido que somente as profissões cujo exercício põe em risco a segurança e a saúde da população é que devem ser regulamentadas, como, por exemplo, profissões da área médica e da engenharia. Já está na hora de não só acabar com essa farra de regulamentações, mas de rever profundamente as inúmeras e inúteis regulamentações existentes.
José Elias Laier; joseeliaslaier@gmail.com
PROFISSÃO: AVÓ
Meio folclórica a notícia de que tramitam no Congresso 45 projetos de regulamentação de profissões, muitos dos quais poderão ser aprovado por deputados gulosos de votos nas próximas eleições. Se bugreiros; guarda de guarita, lavador de carros e guardador autônomo de veículos (leia-se flanelinha) podem ter suas atividades regulamentadas em lei, acho muito justo aí incluir mais uma que pode privilegiar uma categoria esquecida: a das avós-canguru, que simultaneamente são vozinheiras, vofessoras, votoristas e até mães de seus netos, para que suas filhas possam trabalhar tranquilas e assim engrossar a renda familiar. Não se pode dizer que vovozinhar seja uma atividade mal paga, porque o prazer de cuidar de netos é impagável... Mas já que... Por que não?  Vovós do Brasil, vamos correr atrás de nossos “direitos”! Unidas venceremos! Será que cola?
Mara Montezuma Assaf; montezuma.scriba@gmail.com
ELEIÇÃO NO TJ-SP
Muito lúcido o artigo do desembargador Aloísio Toledo Cesar, sobre a eleição para presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). São Paulo, a maior cidade do país, não serve de exemplo quando se trata de democracia na hora da escolha da sucessão do presidente do TJ, cuja votação  é feita apenas pelos 25 desembargadores, não permitindo que juízes votem. Fala-se tanto em modernizar a Justiça, mas como, se o sistema de escolha do presidente do TJ é uma disputa fechada e exclusivista? Segundo os desembargadores a extensão do direito aos juízes serviria para politizar partidariamente o tribunal. A Constituição federal de 1988 garantiu amplo exercício das liberdades políticas, com eleições, que são disputadas democrática e livremente. E nesse caso, não deveria ser atendido o que diz a Constituição federal? Pelo visto já passou da hora de uma reforma no Judiciário.
Izabel Avallone; izabelavallone@gmail.com
OS TRIBUNAIS E AS LEIS DA DITADURA
O ex-desembargador Aloísio de Toledo César, a partir de uma análise do modo de provimento dos cargos de direção do TJSP (presidente, vice-presidente e corregedor-geral), desenvolve uma crítica fundamentada da Lei Orgânica da Magistratura, do tempo de Geisel e Armando Falcão. Consagra a lei uma gerontocracia na direção dos Tribunais, que nada fica a dever aos tempos da extinta URSS e da China de Mao. Os mais antigos são escolhidos pelo órgão especial para serem candidatos e a maioria das centenas de desembargadores paulistas que compõem o Tribunal permanece apática frente a esse superado sistema de escolha. Como se vê, ilhas anacrônicas ainda estão incrustadas em nosso mar democrático. No caso, com o aval do Supremo, para todos os Tribunais. No caso de São Paulo, ainda temos de conviver com a obesidade e a lentidão do sargento Garcia.
Amadeu R. Garrido de Paula; amadeugarridoadv@uol.com.br
JUIZ NÃO É DEUS
Realmente, é difícil de acreditar que o presidente do STF seja tão radicalmente contra uma vigilância externa do Poder Judiciário. Se as coisas funcionam direito não há o que temer, entretanto, se as coisas funcionam de maneira errada, existe uma enorme resistência por parte de seus membros. Aparentemente, existem muitos motivos para uma fiscalização mais profunda dos membros do Judiciário, pois todos os dias temos notícias de juízes que utilizam suas togas para tirar proveitos econômicos e, quando identificado o mau comportamento do juiz, existe todo um corporativismo para tentar proteger o juiz infrator. E o que dizer do caso recente de um membro do tribunal que tomou uma decisão inédita favorecendo membros da família Sarney? É bom lembrar que na iniciativa privada todos os profissionais estão sujeitos a fiscalização interna da empresa e a auditorias interna e externa. O presidente do Supremo pensa que juiz é Deus?
Marco Antonio Martignoni; mmartignoni@ig.com.br
ÉTICA E A OAB-RJ
A rápida adesão ao abaixo assinado de iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) em defesa da manutenção das prerrogativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em apreciar e julgar denúncias de posturas antiéticas contra membros do Judiciário; é emblemática. Prova como a opinião pública brasileira está uníssona no propósito de moralização de todos os seguimentos,  tanto dos poderes públicos como de setores do setor privado que infestam o atual momento que estamos vivendo. Não esmorecer nesse ético combate é que permite termos esperança de dias melhores para a nação brasileira como um todo.
José de Anchieta Nobre de Almeida; josedalmeida@globo.com
QUANDO SE PERDE A NOÇÃO
O corporativismo que destrói a moral de toda uma categoria joga todos na vala comum. Assim tem sido em todos os setores profissionais. A degradação fica evidente, só para citar os hoje em maior evidência, que ocupam frequentemente os noticiários, são médicos, policiais, políticos, advogados e o Judiciário de uma maneira geral. Sabemos que não deveria, mas infelizmente, pela permissividade e excesso de tolerância aos desvios de conduta, bandidos existem em todos os lugares, assim como também há as exceções. O que não se compreende é porque essas exceções se calam, permitindo a própria degeneração. Seriam elas tão minoritárias e insignificantes que perderam a voz? O que espanta é que, ao invés de aplaudir e apoiar a coragem de quem tenta salvar a integridade e moral de toda uma categoria, alguns se insurgem contra. O que assusta é ver, membros da mais alta corte deste País, se manifestarem tão veementemente contra quem tem a lucidez, condições morais, imparcialidade, sensatez, senso de dever e o fundamental, coragem de dizer, com as palavras certas, sem rodeios e termos rebuscados, tão habituais na categoria, a mais pura verdade. Verdade esta que, mesmo leigos, com um mínimo de inteligência, apenas observando atentamente, como expectadores interessados, informados e não alienados, diante de tudo que temos visto acontecer, graças inclusive, a uma imprensa séria, por enquanto ainda livre, uma razoável parcela da população, já estava cansada de saber que: existem bandidos que se ocultam atrás das togas. O pior cego é aquele que não quer ver, e não querendo, ou é porque já perdeu a noção das coisas, ou então, melhor que se investigue. E assim caminha a humanidade, numa total perda de noção entre o certo e errado, gerando no cidadão a incredulidade e o sentimento de falta de proteção, sem saber em quem deve confiar. Só lamento que existam tão poucas, Eliana Calmon por aqui.
Heloisa A. Martinez; heloisa_maartinez@hotmail.com
ESTÁ VIRANDO ZONA!
Se antes alguns instrumentos de distribuição de Justiça, entre os quais os austeros Tribunais de Júri, eram alguns dos poucos refúgios de respeitabilidade nesse Brasil Tiririca, agora, com os últimos "furdunços" que estão sendo fartamente explorados pela imprensa, inclusive envolvendo o próprio Conselho Nacional de Justiça, estamos percebendo que a esculhambação geral e irrestrita, que já havia tomado conta de diversas outras instituições tupiniquins, também conseguiu "fixar bandeira" nos meios jurídicos. Para que se tenha uma idéia da podridão que tomou conta de cenários antes tão respeitosamente tratados, basta relembrar o recente episódio ocorrido em uma seção do Tribunal do Júri, na cidade de São Paulo (SP), durante o interrogatório de um homem acusado de homicídio, quando o advogado de defesa e o promotor público, após uma grotesca troca de impropérios, quando sequer as mães de ambos foram poupadas, resolveram "partir para a "porrada", deixando todos os presentes, inclusive a desmoralizada juíza, absolutamente perplexos com tamanha demonstração de descontrole e desrespeito para com as normas sociais (assista a cena no link http://youtu.be/-g3w3sV96iM). Os brasileiros, que já estavam acostumados com esse tipo de "nojeira" em relação ao Executivo e o Legislativo, estão pasmos diante da degradação moral e ética que parece estar tomando conta, também, do Judiciário. Estou errado?
DUAS AMAZONAS BRASILEIRAS
"A situação está ficando preta por debaixo das togas!", comentário de um popular. Não é à toa que o maior Estado brasileiro chama-se Amazonas! Foi uma homenagem antecipada à coragem e à fortaleza das mulheres brasileiras nesse país onde os homens não assumem a coragem de responsáveis pela saúde, pela educação e pela segurança dos cidadãos brasileiros! É claro que essas nossas amazonas atuais, corajosas e patrióticas, eivadas de pura democracia, cidadania e soberania nacionais, não precisarão ir ao cúmulo – como suas representantes da famosa tribo – de até impedirem o nascimento de novos homens para impedirem sua hierarquia feminina! Longe disso! O que se vê é o aparecimento, a cada dia, de mulheres cultas, determinadas, disciplinadas, e, acima de tudo, corajosas, para dizerem e fazerem publicamente tudo aquilo que muitos homens não têm feito (entre eles, algumas mulheres...), para preservar aquela qualidade que Aristóteles disse ser a primeira entre todas: a Coragem! E quero citar dois nomes que merecem respeito de todos os cidadãos brasileiros, nesse momento crucial em que o Congresso recusa aplicar a Lei Ficha Limpa: a juíza Patricia Acioli, assassinada cruelmente, com numerosos tiros, a mando do poder policial, que ela acusava de corrupção! E as manobras legais de prisão de culpados não garantem que, de fato, pagarão pelo nefando crime cometido, visto que "abrigados" em suas áreas de combate! E, pelas notícias, seu enterro foi realizado dentro da maior e justa intimidade familiar, mas demonstrando a ausência de autoridades que pudessem expor o lado saudável da Lei e da Justiça, pois "comprometendo" a segurança de seus "empregos" perante a elite corporativa que controla a própria lei, e, mais que tudo, a própria Justiça... Por falar em amazonas, aí está a presença de Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, a expor a sujeira escondida debaixo das togas pretas – e protetoras de nossas maiores autoridade judiciárias, muitas já comprometidas em acusações verdadeiras, mas sempre inexpugnáveis em suas vestimentas inatacáveis! Inatacáveis, disse-o eu?! Inatacáveis até o momento que assassinaram – por falta de proteção policial pedida – a corajosa Patrícia Acioli! E inatacáveis até o momento que Eliana Calmon acusou o que existe por debaixo das togas pretas! Enfim, para terminar, independentemente da cor das togas, posso lhes afirmar que a situação para o Judiciário está ficando preta! É só esperar para ver...
Sagrado Lamir David; david@powerline.com.br
CORPORATIVISMO
Suely Caldas (2/10), como sempre, lava nossa alma colocando o dedo na ferida sem rodeios: expõe de maneira muito didática o corporativismo que permeia os Três Poderes da República e porque o Brasil virou o país da corrupção impune: companheiros protegem os companheiros, todos com o rabo preso.  Daí a importância da pressão da opinião pública.  É só o que fará mudar este país, com a ajuda de gente corajosa e íntegra como Eliana Calmon e Suely Caldas. Bravo! Obrigada, Suely.
Tereza Sayeg
QUEM NOS SOCORRERÁ?
Lendo o Estadão de domingo, em especial o artigo de Suely Caldas, muito claro a respeito do chamado corporativismo. O que mais preocupa é que ele vem crescendo cada vez mais. É como uma guerra em que indivíduos desprovidos de moral e avessos à ética vão conquistando posições e poder na hierarquia das instituições que comandam a nação. Todos sabemos disso de longa data, mas o que fazer? Mostrar as mazelas, criticar, denunciar já não adianta mais. Parece que eles adquiriram o que pode ser chamado de "cara de pau", não estão "nem aí" para a opinião pública. A corrupção acobertada pelo corporativismo chegou a todos os bastiões da república. Certa ocasião observei uma porca gorda amamentando seus leitões. Como eram muitos, aqueles que conseguiam uma "boquinha" ficavam quietinhos enquanto os que sobravam gritavam deseperadamente. De vez em quando havia uma troca de posições, quem conseguia desalojar o outro e grudava na "teta" e o outro que perdia a posição assumia o outro papel da gritaria. Assim é que vejo o Brasil, grande parte das pessoas gritam enquanto não conseguem uma boquinha, assim que conseguem ficam quietinhas e aderem ao "status quo". E agora? Quem irá nos socorrer? Quem sabe o Chapolim Vermelho.
Carlos Custódio
‘ONDE A SOCIEDADE QUER MAIS SAÚDE?’
"Mais saúde" para os dependentes químicos da "epidemia de crack" (George Felipe de Lima Dantas, em 2 de outubro de 2011). Outra face do problema “onde a sociedade quer mais saúde” (como diz o artigo de Washington Novaes, 30/9, A2) deve ser também considerada... Necessário que os brasileiros atentem para a falta de assistência médica para os milhares, talvez milhões de dependentes químicos (especificamente de "drogas ilícitas", caso do "crack", forma de apresentação do cloridrato de cocaína) existentes hoje no país. Uma devastadora "epidemia de crack" está em curso... De alguma forma, os "dependentes químicos do crack" são doentes crônicos (tanto no sentido fisiológico quanto comportamental/psicossocial) cuja patologia é contraída pelo "contágio" por um "agente etiológico" que caberia ao Estado controlar/impedir a entrada e comercialização no território nacional. É importante ter em conta que o cloridrato de cocaína é um derivado do arbusto Erythroxylum Coca, espécie vegetal encontrada apenas em países vizinhos do Brasil, caso da Bolívia, Peru e Colômbia. Esses países são considerados "nações amigas" com as quais o Brasil mantém relações bilaterais normais. Ainda assim, o governo federal não parece exigir deles, como deveria ser o caso, um "controle responsável" da "importação" para o Brasil do veneno que é o cloridrato de cocaína e que vem destruindo a saúde/vida de milhares/milhões de brasileiros. O dano produzido pelo "crack" é comparável, em mortes e incapacitações, ao de uma verdadeira guerra. Paradoxalmente, no caso da Bolívia, o governo brasileiro faz para ela até mesmo concessões econômicas extremas e descabidas juridicamente (como no rompimento pela Bolívia de obrigações contratuais em empreendimentos petroquímicos conjuntos com o Brasil), como se existisse um clima de contrapartida fraterna e colaborativa em algo tão fundamental como a contenção do "narcotráfico unilateral boliviano para o Brasil" de cloridrato de cocaína. O governo brasileiro, em relação aos derivados de cloridrato de cocaína -- caso do "crack", é incapaz não apenas de impedir a entrada dessa substância no país. As autoridades públicas do Brasil também não impedem, efetivamente, a comercialização local dessa e de outras drogas derivadas do "Erythroxylum Coca". Isso vem gerando uma verdadeira epidemia, materializada escandalosamente nas "cracolandias", locais pelo Brasil afora onde hoje é possível verificar, diuturnamente, brasileiros sendo literalmente destruídos física e moralmente e, junto com eles, famílias e comunidades inteiras. Pari passu com tudo isso, a população afetada pelas drogas derivadas do cloridrato de cocaína não tem como recorrer aos recursos médicos necessários, em função da inexistência de um mínimo de "doutrina de saúde pública" para tanto. E a epidemia "está aí", nos termos em que referem as próprias autoridades dos governos estaduais e federal.
Tal epidemia segue sem um mínimo de contenção efetiva, afetando gravemente, em sua esteira destruidora, também a segurança pública. Como se a polícia sozinha pudesse conter um fenômeno que começa nas fronteiras e termina em uma verdadeira tragédia de saúde pública... A "retórica oficial atual" sugere a existência de "centros de atendimento" para dependentes químicos, centros esses reais ou ainda por serem estabelecidos. Eles estariam baseados em um Sistema Único de Saúde (SUS), sabidamente falimentar, e que por isso mesmo não tem condições sequer de atuar eficientemente em áreas tradicionais de demanda por serviços médicos de rotina, que dizer da complexa terapia para o fenômeno da dependência química de "crack" e outras drogas de uso ilícito. Diante do quadro grotesco da falta de efetividade dos governos (federal e estaduais) e da impotência da saúde pública no contexto da "epidemia de crack", famílias de todas as classes sociais convivem hoje, em condições trágicas de desamparo, com seus parentes afetados e sem tratamento, indivíduos que inexoravelmente terminam mortos e/ou envolvidos com a criminalidade. Isso acontece basicamente pelo cometimento de diversos delitos pelos dependentes químicos, no sentido de obter ilicitamente os recursos necessários (sempre extremos e inalcançáveis...) para sustentar a dependência. Entendido em seu extremo de abrangência, o problema da dependência química do "crack", em sua articulação com o "narcotráfico andino" (com origem na Bolívia, Peru e Colômbia) vai muito além da agressão à soberania nacional, na medida em que disso resultam "baixas" de milhares/milhões de brasileiros, passando pelo impacto na segurança e saúde pública, e culminando com o esfacelamento do próprio Estado. A exemplo, é essa a situação que vive hoje o Rio de Janeiro, em uma conflagração cuja corrupção do narcotráfico já alcança até mesmo autoridades públicas e a integridade do Estado. Evidentemente que a sociedade não só quer, como precisa desesperadamente de “mais saúde” para a contenção do fenômeno também sanitário da dependência química resultante das drogas de uso ilícito e do narcotráfico correspondente. Pelo menos, mais saúde...
George Felipe de Lima Dantas http://blogandoseguranca.blogspot.com/
NUVENS NEGRAS PAIRAM SOB O CÉU DE BRASÍLIA
O Planalto quer mais 4.500 vagas para cursos de medicina divididos entre os que já existem e os que serão criados. Parece não importar a inafastável garantia de qualidade e sim a localização dos mesmos. Das 181 escolas existentes, vinte e nove vão começar a formar suas primeiras turmas num total, para os próximos cinco anos, de 2.233 novos médicos. Isso precisa ser considerado para fechar tal projeto. O restante deverá ser completado com a criação de novos cursos - Barretos, Franca, Lagarto e várias outras cidades já estão aprovadas, apenas aguardando a publicação em Diário Oficial nos próximos dias.
Os ministros da Educação e o da Saúde receberam determinação expressa da presidenta Dilma para a formalização imediata. Frase dita por ministro do governo militar encaixa integralmente para o caso em questão. "Vamos formar tantos médicos no Brasil que, logo, eles virão de joelhos pedir emprego a qualquer preço".
Que Deus proteja o ensino médico brasileiro!
Antonio Celso N. Nassif; acnnassif@netpar.com.br
DIAGNÓSTICO
O problema da saúde no Brasil é de "digestão". Engolir a incompetência desse governo na área é azia na certa. Tem de ser ministrado urgentemente um remédio eficaz, e não qualquer droga.
Flavio Marcus Juliano; opegapulhas@terra.com.br

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