NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acidente com Barca Rio-Niterói: colidiu na lateral contra Píer da Praça XV


Acidente causa atraso na chegada dos passageiros e medo dentro da embarcação. A barca Gávea-1 deixou a estação em Niterói por volta do meio-dia, em direção ao Rio
Uma barca perdeu o controle e bateu com a lateral no Píer, na Praça XV, quando fazia a atracação, no final da manhã desta segunda-feira. O incidente causou atraso na chegada dos, aproximadamente, 800 passageiros e tumulto dentro da embarcação, segundo informações de quem estava dentro da barca Gávea-1, que deixou a estação Araribóia, em Niterói, por volta do meio-dia, em direção a Rio.
De acordo com os passageiros, algumas pessoas teriam caído e se machucado durante o acidente.
“Tem gente que se machucou na hora do acidente sem gravidade. Os passageiros aguardaram a chegada da capitania dos portos vestidos com salva-vidas. Estamos muito assustados"

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Bombeiros do quartel Central foram acionados para o acidente envolvendo o catamarã social Gávea que colidiu contra o píer da Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro, no início da tarde desta segunda-feira (28). Pelo menos 20 pessoas estão feridas no local, mas ainda não se sabe a gravidade.
De acordo com o passageiro Nilson Andrade, de 29 anos, o catamarã, que pertence à concessionária Barcas S/A, estava lotada e saiu de Niterói ao meio-dia. Ele informou que, de acordo com a tripulação, o problema teria sido no motor reverso que não teria funcionado. "Ela bateu duas vezes e parou no píer. Houve uma gritaria muito forte dentro da embarcação. Algumas pessoas caíram no chão e algumas cadeiras foram arremessadas", relatou. 
Andrade também relatou que no momento do acidente não havia tripulação suficiente para orientar os passageiros.
A concessionária Barcas S/A afirmou que está apurando as causas do acidente. No momento, as viagens nas barcas estão suspensas.
A Agetransp (Agência Reguladora de Transportes Públicos) informou ter aberto um processo para investigar o motivo do acidente.
Segundo o órgão, devido a problemas técnicos no momento do desembarque de passageiros no terminal Praça XV, a embarcação não atracou e colidiu com o atracadouro da empresa Transtur.
Às 12h45, foi feito o transbordo de passageiros para a embarcação Neves para que pudesse ocorrer o desembarque dos usuários. A Gávea l está fora de circulação.
O estudante Maicon Pereira, de 20 anos, disse que eles aguardaram cerca de 40 minutos até chegar uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Um helicóptero sobrevoou o local para ajudar no resgate dos feridos.
Aproximadamente uma hora depois do acidente, os passageiros começaram a ser retirados da barca, que ficou a cerca de 50 metros do cais. Pelo menos 25 pessoas feridas estão deixando a embarcação de maca. Há outros passageiros levemente feridos.
Até às 14h desta segunda, pelo menos dez passageiros tinham sido levados em ambulâncias dos bombeiros para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul, de acordo com os agentes que estão no local. Bombeiros, porém informaram que alguns feridos poderiam ser levados para outros hospitais, de acordo com disponibilidade atendimento nas emergências. Até agora, segundo os bombeiros, não há feridos em estado grave.
Outra passageira, Graciane Fischer, confirmou que o impactou foi muito forte e que muitos caíram no chão. Para ela, os funcionários, em vez de acalmar e orientar os passageiros; os deixaram mais nervosos gritando que iam bater e mandando pegarem os coletes.
"A gente não sabia o que fazer; se deitava no chão, se pegava colete. E depois da batida, demorou uma hora até deixarem gente sair", contou. Ainda não há informações sobre as causas do acidente.

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O acidente com o catamarã Gávea I deixou 55 feridos, segundo informações do Corpo de Bombeiros que já deu como encerrado o socorro aos passageiros. Existe uma grávida entre os feridos os nomes não foram divulgados.
Ainda segundo os bombeiros, as pessoas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital Miguel Couto (Zona Sul), Souza Aguiar (Centro), Salgado Filho (Zona Norte) e para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Em nota, a concessionária Barcas S/A informou que o catamarã Gávea I, saiu da estação Araribóia, em Niterói, às 12h, com 907 passageiros a bordo. E confirmou que após o choque da embarcação com um píer desativado ao lado da estação da Praça XV, no Centro do Rio, foi constatado por uma equipe técnica da empresa, que algumas cadeiras se quebraram e se soltaram.
A concessionária ainda informa que parentes e amigos dos passageiros podem buscar informações no Serviço de Atendimento ao Usuário, na estação Praça XV.
A barca que sai a cada 20 minutos vai ter um atraso de 15 minutos.
O acidente das barcas repercutiu nas redes sociais. Os comentários em sua maioria circulavam em críticas ao transporte do Rio de Janeiro. "super preparado para Copa, Olímpiadas. Melhores transportes, melhor rede de saúde, segurança pública! Será um grande show", disse uma internauta pelo Facebook.
Um leitor disse que pessoas passaram mal ou tiveram ferimentos leves. "Mesmo sem mortes, a barca também ficou manchada de sangue das vítimas", disse, informando ainda que o primeiro atendimento aos feridos foi feito pelos passageiros.
Outra leitora disse que "final do ano passado eu vi uma barca colidir com as pedras em Niterói... como se estivesse desgovernada... terrível mesmo". Já outro leitor disse que durante 15 anos "nunca vi tantos acidentes com as barcas como ultimamente. Aliás, quase não aconteciam".
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O acidente com o catamarã (embarcação com dois cascos paralelos) Gávea I. A Secretaria Municipal de Saúde informou que dos 55 feridos apenas 11 passageiros permanecem internados, todos fora de perigo.
A cirurgiã-dentista Daniele Lima, 38, que ajudou socorrer alguns passageiros feridos na colisão, disse que não havia nenhum socorrista a bordo do Gávea I. Segundo ela, os funcionários da Barcas, após a primeira batida, pediram às pessoas que ficassem sentadas e vestissem os coletes salva-vidas.
"Eu me mantive bem tranquila, pois tinha 900 pessoas me pedindo ajuda. A pessoa que estava no comando da barca teve muito controle, pois poderia jogar a barca em direção ao aeroporto Santos Dumont (que fica ao lado da estação)".
A advogada Márcia Neves Santiago, 34, relatou que os passageiros ficaram sem saber o que estava acontecendo, já que, em nenhum momento, foram informados sobre a colisão.
"O pânico foi enorme com a primeira batida, porque voou gente pra tudo que é lado, há até cadeiras quebradas. Aí, veio à segunda batida e mais gente caiu, mais gente voou. Ficamos muito tempo ali, sem nenhum tipo de ajuda. Não tinha equipe de socorro a bordo", disse a advogada.

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