NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

IBM discute no Rio como melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades

Autora: Heloisa Magalhães
Valor Econômico - 10/11/2011
O Rio de Janeiro tornou-se um exemplo a ser explorado na gestão da infraestrutura urbana para a IBM. A multinacional da tecnologia da informação escolheu a cidade para realizar um fórum de discussão sobre os meios de melhorar a qualidade de vida em centros urbanos dos mais diferentes portes.
Até amanhã estarão reunidos, no Teatro Municipal, cerca de 500 convidados da IBM, entre eles prefeitos de cidades brasileiras e do exterior, administradores de órgãos municipais e de empresas de serviços públicos e executivos de companhias voltadas ao ambiente e infraestrutura.
Os anfitriões do evento são o atual presidente mundial da companhia, Samuel Palmisano, há quase dez anos no cargo, e sua sucessora, a atual vice-presidente Ginni Rometty. Ela assume o comando em 1º de janeiro de 2012.
Ontem, Palmisano abriu o encontro com uma pergunta: "Por que no Rio? Estamos aqui porque é um exemplo contundente de cidade global inteligente." O Rio tornou-se alvo de investimentos não só voltados ao petróleo e gás, mas também infraestrutura de serviços e transportes, devido à Olimpíada de 2016 e à Copa do Mundo de 2014, e a IBM é a principal responsável pelos serviços do Centro de Operações, que será fundamental nas épocas de grandes eventos e para o dia a dia da cidade.
O Centro de Operações acompanha 24 horas por dia a oferta de serviços públicos e integra 30 órgãos e concessionárias de serviços municipais. O prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), disse que já tem mais de 200 câmeras de vídeo e, em breve, esperar ter 450 espalhadas pela cidade em um raio de 250 quilômetros para acompanhar ruas e o trânsito. Lembrou que o sistema de gestão do clima, que estuda o efeito das chuvas afetando bacias hidrográficas e permite alertar moradores de áreas de risco, foi desenvolvido no centro de pesquisas da IBM no Rio de Janeiro.
Computação na nuvem (fora dos computadores das empresas), gestão das empresas e mercados emergentes são três dos focos principais de negócios da IBM. Somados à gestão da infraestrutura das cidades, são os quatro principais focos de negócios da empresa no mundo.
O desenvolvimento de sistemas e soluções para as cidades, independentemente do porte, começou a ser deflagrado na IBM em 2008, quando a companhia realizou um grupo de discussão entre os empregados de todo mundo.
A proposta era levantar questões que preocupavam as pessoas, não importando em que nível, onde e o porquê. O tema que se destacou nos 170 países onde a companhia está presente foi o que se refere à qualidade de vida urbana, informou ontem o vice-presidente da área de setor público da multinacional, Guruduth Banavar.
Ele disse que as preocupações passavam por segurança pública, os efeitos da poluição, a infraestrutura de transportes, carências de oferta de energia e tratamento do lixo, entre outros, variando de acordo com os perfis de cada país ou cidade.
Menos de um ano depois, a IBM já estava com uma solução para mostrar. Instalou um centro voltado para monitoramento da segurança pública em Nova York. A capital espanhola, Madri, também recebeu um centro de vigilância, mas voltado para ações terroristas.
Em Cingapura a prioridade é a gestão dos transportes. Com o sistema de gerenciamento de tráfego, o congestionamento foi reduzido em até 18% nos horários de pico, as emissões de CO2 foram reduzidas em14% e a utilização do transporte público aumentou 7%.
Já o prefeito de San José, capital da Costa Rica, Johnny Monge, contou a experiência que vem desenvolvendo procurando cuidar do lado ambiental de uma cidade que conta com 0,05% da população do mundo, mas 5% da biodiversidade da Terra. Uma das suas estratégias é a oferta de serviços públicos, como sistemas de transportes com energia limpa.

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