NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

OS CREDORES AGRADECEM... Penhora de rendas por dívidas trabalhistas faz clubes do Rio até pagarem para jogar no Brasileiro

Texto de NELSON BARROS NETO
Líder do campeonato, o Corinthians tem uma outra grande vantagem além da tabela considerada mais fácil em relação aos concorrentes desta reta final de Brasileiro.
Enquanto o clube paulista é o recordista de bilheteria, tendo arrecadado mais de R$ 14,2 milhões em 16 jogos em casa, seus quatro principais perseguidores, todos do Rio, amargam confiscos de renda a cada partida disputada.
A situação acontece devido a acordos judiciais que penhoram a renda dos cariocas para pagamento de dívidas trabalhistas - fora do Estado, só o Atlético-MG é alvo disso.
Ao todo, o quarteto do Rio deixou de abocanhar R$ 3,621 milhões ou quase 40% do lucro líquido de seus jogos.
Juntas, as equipes devem mais de R$ 1 bilhão, segundo os seus balanços oficiais divulgados no ano passado.
"Nossas dívidas ultrapassam os R$ 100 milhões. Temos mais de 400 credores", diz Mário Bittencourt, advogado do Fluminense, clube mais afetado do grupo, que ainda não conseguiu juntar um único centavo da venda de ingressos no torneio.
Praticamente todo o dinheiro gerado nos duelos do Flu como mandante (mais de R$ 4,6 milhões) foi embora pelo acúmulo de despesas, como taxas para arbitragem, exame antidoping, policiamento, seguro e afins.
Ainda sobraria cerca de R$ 1,3 milhão de arrecadação líquida. No entanto, a equipe não só viu a quantia ser inteiramente bloqueada pela Justiça como ainda ficou com um débito de R$ 203 mil.
A culpa, a exemplo do que ocorre nos rivais, é colocada na "herança maldita".
"É um problema que perdura desde as gestões anteriores, e só agora estamos tentando medidas jurídicas para conseguir minimizar isso", completa Bittencourt.
Vice-líder, o Vasco chega a aparecer à frente do Fluminense no pagamento de penhoras por possuir melhores médias de público e renda.
Até o momento, o time cruzmaltino desembolsou R$ 1,155 milhão, contra R$ 1,058 milhão do que ficou da comercialização de bilhetes.
O empate sem gols com o São Paulo anteontem em São Januário proporcionou R$ 720 mil de arrecadação bruta. Descontadas despesas e retenções, ao Vasco restou apenas R$ 179 mil.
"As dívidas existem porque a diretoria passada não honrava nada, não pagava ninguém", diz o vice-presidente Aníbal Rouxinol.
O borderô do jogo no site da CBF mostra quatro distintas penhoras: geralmente, uma para cada ex-jogador, como o meia Juninho Pernambucano, que, apesar de voltar ao Vasco para receber um salário mínimo, tem a remuneração complementada por acordos trabalhistas.
Negociação semelhante faz com que 15% de todas as receitas do Flamengo vão para penhora, diz o diretor jurídico da equipe, Rafael de Piro.

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