NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A porta da lei

Kafka conta a história de um homem que procura justiça, caminha até o Palácio da Lei... Diante da porta do palácio, um soldado monta a guarda. Como o sentinela não lhe dirige uma palavra, o homem resolve esperar. Espera um dia, mas o guarda continua mudo... “Se eu ficar por aqui, ele perceberá que eu quero entrar”, pensa o homem. E ali permanece... Passam-se dias, semanas, e anos inteiros. O homem continua diante da porta, e o sentinela continua montando guarda... As décadas passam, o homem envelhece, e já não consegue mover-se...Finalmente, quando nota que a morte se aproxima, reúne suas últimas forças e pergunta ao guarda: “Eu vim até aqui em busca de justiça. Por que você não me deixou entrar?”...“Eu não lhe deixei?”, responde, surpreso, o sentinela. “Você nunca me disse o que estava fazendo aí! A porta estava aberta, bastava empurrá-la. Por que você não entrou?”

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