NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 10 de dezembro de 2011

Comperj passa por outra paralisação

Trabalhadores do Comperj fazem manifestação no Centro do Rio e depois participam de audiência conciliatória no Tribunal Regional do Trabalho, mas, não chegaram a um acordo... Ainda na tarde de sexta-feira (09/12), uma audiência conciliatória aconteceu na sede do Tribunal, entre representantes do consórcio TE-AG, que presta serviços para as obras do Comperj, e dos funcionários demitidos, mas, não houve acordo. Uma próxima reunião deve ser marcada até a próxima sexta-feira (16/12).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Niterói, a paralisação deve ser mantida na próxima segunda-feira. Desde a última quarta-feira, os cerca de 2,5 mil trabalhadores se encontram parados, na segunda greve em um curto espaço de tempo neste ano.
Com faixas, cartazes e um carro de som, cerca de 400 trabalhadores, trazidos de Itaboraí e região, em oito ônibus, protestavam contra a demissão de 37 operários, após uma greve, que durou pouco mais de uma semana, iniciada no último mês.
Os trabalhadores do Comperj pedem a readmissão imediata dos trabalhadores demitidos aos seus postos de trabalho.
A manifestação de sexta-feira ocorreu de forma pacífica e não houve retenções no trânsito da Avenida Presidente Antônio Carlos, onde fica o Tribunal Regional do Trabalho.
Trabalhadores solidários- A greve, deflagrada na última quarta-feira, não reivindica aumentos de salário ou melhores condições de trabalho, como a anterior. Apenas é em solidariedade aos funcionários demitidos, de acordo com o sindicato.
Os responsáveis pelo consórcio TE-AG não foram encontrados para falar sobre o protesto de ontem. Anteriormente, a TE-AG afirmou que não foi a greve que motivou as demissões e, portanto, não haveria qualquer irregularidade.
“O acordo assinado foi para não demitir ninguém por conta da greve, na qual todos participaram. Mas comprovamos na Justiça que as demissões não foram motivadas pelo movimento. Elas são corriqueiras”, disse o advogado do Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do RJ (Sindemon), Almir Ferreira, que representa os consórcios que prestam serviços para o Comperj.
Memória – No início de novembro, cerca de 8,5 mil trabalhadores do Comperj cruzaram os braços para reivindicar a equiparação de salários com os dos profissionais que exercem as mesmas funções em outras empresas da região, além de outros benefícios, como passagens para que os funcionários que são de outras cidades do Estado ou de fora dele pudessem visitar suas famílias.
Fonte : O FLUMINENSE

Um comentário:

  1. o consórcio QGGI anunciou o corte do adiantamento dos funcionários, e descontos em folha dos dias de paralização. Assim, coagindo os trabalhadores e sugerindo aos mesmos afazer um contramovimento dizendo que não queremos greve no meio da assembléia. Onde está a preocupação com nossa integridade física?

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