NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 26 de março de 2010

Falha humana causou vazamento de óleo em rio de Itaboraí, diz empresa

Extensão da mancha tem cerca de 24 quilômetros... O produto - óleo vegetal naftalênico - é de baixa toxicidade.

Representantes da empresa Pedras Transmissoras de Energia admitiram, nesta quinta-feira (25), que o vazamento de óleo no Rio Caceribu, em Itaboraí, na região Metropolitana do Rio, foi causado por falha humana. As informações são da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A mancha de cerca de 24 km de extensão foi detectada na quarta (24).

Segundo a Alerj, os representantes da empresa foram ouvidos pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente. O produto - óleo vegetal naftalênico - é de baixa toxicidade e vazou no início da semana de uma obra da empresa, que está construindo uma estação para a Ampla.

Segundo Vitor Fonseca, engenheiro civil da empresa, operários deixaram de fechar uma das válvulas do sistema na obra da estação e, com isso, houve um transbordamento de óleo: "O nível de óleo subiu, passou por cima do reservatório e acabou caindo nas galerias de águas pluviais", explicou.

Após análises, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na tarde desta quarta-feira (24) que o óleo não atingiu a Baía de Guanabara. O óleo vazou para o Rio Duques, que deságua no Caceribu. Técnicos foram ao local para reforçar as barreiras de contenção. Segundo o instituto, a empresa responsável pela construção da estação de energia será multada.

Vistoria
Nesta quinta-feira (25), o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, sobrevoou o Rio Caceribu para vistoriar os trabalhos. Cerca de 50 barreiras foram colocadas ao longo do rio e 54 sacos de solo contaminado também já foram removidos. Mais de 50 técnicos de duas empresas contratadas pela Pedras Transmissoras estão envolvidos nos trabalhos.

Segundo os técnicos, a maior parte dos 6.800 litros de óleo naftênico ficou em terra. Luiz Firmino informou que o Instituto solicitou um Estudo Geoambiental de Avaliação do Solo e do Lençol Freático: “Não temos relato algum de aves ou peixes mortos. Mesmo assim nossos técnicos só deixarão a área quando todo o trabalho for concluído”.

Na tarde da última terça-feira (23), uma vistoria no Rio Caceribu já havia constatado um vazamento de óleo mineral que se originava da obra. A Ampla, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, informou que não tem responsabilidade sobre o vazamento.

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