Pescadores de Itaboraí serão indenizados por vazamento de óleo em rio... Segundo prefeitura, incidente impossibilitou a atividade pesqueira. O produto - óleo vegetal naftalênico - é de baixa toxicidade... A Prefeitura de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, informou, nesta sexta-feira (26), que negociou com a empresa Pedras Transmissoras de Energia, responsável pelo vazamento de óleo no Rio Caceribu, a indenização de pescadores da região. Segundo a prefeitura, o incidente impossibilitou a atividade pesqueira do município.
Além dos pescadores, os catadores de caranguejos também deverão ser indenizados. Segundo o secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca de Itaboraí, Renato Ferreira, serão beneficiadas 60 pessoas.
A indenização será paga apenas aos trabalhadores que já possuíam cadastro na secretaria. A suspensão da pesca foi recomendada por precaução, embora não haja indícios de que os peixes e crustáceos tenham sido contaminados, já que o produto tem baixa toxicidade. O valor da indenização ainda não foi definido.
A mancha de cerca de 24 km de extensão foi detectada na quarta (24). O óleo vazou para o Rio Duques, que deságua no Caceribu. O produto - óleo vegetal naftalênico - é de baixa toxicidade e vazou no início da semana de uma obra da empresa, que está construindo uma estação para a Ampla.
Vazamento foi causado por falha humana
Na quinta-feira (25), representantes da empresa Pedras Transmissoras de Energia admitiram que o vazamento de óleo no Rio Caceribu foi causado por falha humana. As informações são da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Eles foram ouvidos pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente.
Segundo Vitor Fonseca, engenheiro civil da empresa, operários deixaram de fechar uma das válvulas do sistema na obra da estação e, com isso, houve um transbordamento de óleo: "O nível de óleo subiu, passou por cima do reservatório e acabou caindo nas galerias de águas pluviais", explicou.
Após análises, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na tarde desta quarta-feira (24) que o óleo não atingiu a Baía de Guanabara. Técnicos foram ao local para reforçar as barreiras de contenção. Segundo o instituto, a empresa responsável pela construção da estação de energia será multada.
Vistoria
O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, sobrevoou o Rio Caceribu para vistoriar os trabalhos. Cerca de 50 barreiras foram colocadas ao longo do rio e 54 sacos de solo contaminado também já foram removidos. Mais de 50 técnicos de duas empresas contratadas pela Pedras Transmissoras estão envolvidos nos trabalhos.
Segundo os técnicos, a maior parte dos 6.800 litros de óleo naftênico ficou em terra. Luiz Firmino informou que o Instituto solicitou um Estudo Geoambiental de Avaliação do Solo e do Lençol Freático: “Não temos relato algum de aves ou peixes mortos. Mesmo assim nossos técnicos só deixarão a área quando todo o trabalho for concluído”.
Na tarde da última terça-feira (23), uma vistoria no Rio Caceribu já havia constatado um vazamento de óleo mineral que se originava da obra. A Ampla, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, informou que não tem responsabilidade sobre o vazamento.
Na localidade não existe água encanada toda a população vive com água de poço num raio de 20 km (ou mais), aqui em Itaboraí praticamente não existe saneamento de um modo geral a população não está sendo devidamente informada pelas autoridades competentes (se é que existe isso aqui autoridade competente)
Além dos pescadores, os catadores de caranguejos também deverão ser indenizados. Segundo o secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca de Itaboraí, Renato Ferreira, serão beneficiadas 60 pessoas.
A indenização será paga apenas aos trabalhadores que já possuíam cadastro na secretaria. A suspensão da pesca foi recomendada por precaução, embora não haja indícios de que os peixes e crustáceos tenham sido contaminados, já que o produto tem baixa toxicidade. O valor da indenização ainda não foi definido.
A mancha de cerca de 24 km de extensão foi detectada na quarta (24). O óleo vazou para o Rio Duques, que deságua no Caceribu. O produto - óleo vegetal naftalênico - é de baixa toxicidade e vazou no início da semana de uma obra da empresa, que está construindo uma estação para a Ampla.
Vazamento foi causado por falha humana
Na quinta-feira (25), representantes da empresa Pedras Transmissoras de Energia admitiram que o vazamento de óleo no Rio Caceribu foi causado por falha humana. As informações são da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Eles foram ouvidos pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente.
Segundo Vitor Fonseca, engenheiro civil da empresa, operários deixaram de fechar uma das válvulas do sistema na obra da estação e, com isso, houve um transbordamento de óleo: "O nível de óleo subiu, passou por cima do reservatório e acabou caindo nas galerias de águas pluviais", explicou.
Após análises, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na tarde desta quarta-feira (24) que o óleo não atingiu a Baía de Guanabara. Técnicos foram ao local para reforçar as barreiras de contenção. Segundo o instituto, a empresa responsável pela construção da estação de energia será multada.
Vistoria
O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, sobrevoou o Rio Caceribu para vistoriar os trabalhos. Cerca de 50 barreiras foram colocadas ao longo do rio e 54 sacos de solo contaminado também já foram removidos. Mais de 50 técnicos de duas empresas contratadas pela Pedras Transmissoras estão envolvidos nos trabalhos.
Segundo os técnicos, a maior parte dos 6.800 litros de óleo naftênico ficou em terra. Luiz Firmino informou que o Instituto solicitou um Estudo Geoambiental de Avaliação do Solo e do Lençol Freático: “Não temos relato algum de aves ou peixes mortos. Mesmo assim nossos técnicos só deixarão a área quando todo o trabalho for concluído”.
Na tarde da última terça-feira (23), uma vistoria no Rio Caceribu já havia constatado um vazamento de óleo mineral que se originava da obra. A Ampla, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, informou que não tem responsabilidade sobre o vazamento.
Na localidade não existe água encanada toda a população vive com água de poço num raio de 20 km (ou mais), aqui em Itaboraí praticamente não existe saneamento de um modo geral a população não está sendo devidamente informada pelas autoridades competentes (se é que existe isso aqui autoridade competente)
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