NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 18 de maio de 2010

Comunicação Social x Participação Democrática – Entre o “Boato” e o “Fato”…

O processamento/maturidade da informação até a sua veiculação midiática, diferentemente da “especulação informativa” com fins meramente “marrons” é que muitas vezes torna o processo de comunicação truncado e destituído da sua principal fonte de credibilidade, ou seja, a “Verdade”.

Essa transformação crescente que se iniciou no atual contexto Itaboraíense é um mérito patrocinado pela fusão debativa e embativa dos diferentes meios de comunicação visando defender um bem maior: A população de Itaboraí.

Entretanto, ocorre nessa transposição árida do “fato” para o “ato” algumas incoerências internas da comunicação que o próprio tempo possibilita seu reajuste a condições condizentes a realidade que se tenta reinterpretar para o melhor da coletividade.

Quando você diz “… temos que aprender a cobrar, e para isso precisamos nos informar…” estar se traduzindo, nesta colocação, a verdadeira finalidade dos veículos de comunicação sérios e independentes que compõe a “Mídia Integrada” local, ou seja, levar a informação de qualidade com responsabilidade e seriedade em sintonia com os clamores sociais.

Materializar uma “consciência plural” onde os diferentes possam ter espaços democráticos de expressão de suas vontades dos anseios comunitários numa espécie de “Fórum Integrado”, já é um sonho antigo da humanidade frente aos desvios de condutas dos sistemas políticos que se erigiram na história da civilização.

Ao que sabemos, muitas das “necessidades sociais” podem ser resolvidas, em sua grande maioria, através de uma simples “abordagem verbal” que explicite humanamente aquilo que o munícipe deseja ao poder público ou da própria sociedade reduzindo, assim, suas “despesas de custeio” da máquina pública.

Só que os mesmos/alguns que “reivindicam” em nome do povo precisam, e isto é um direito, compartilhar com os mesmos representados, porém se tornam imprescindíveis como eleitores de sua essencial “participalidade democrática” para legitimar a vontade popular pelos novos gestores que praticarão as mudanças necessárias para o bem comum.

É preciso, sim, saber cobrar, a quem cobrar e o como cobrar. Não apenas responsabilizar maciçamente os “representantes eleitos”, mas nos capacitar, digo aqui não no sentido de se tornar um “expert”, mas bater firme na tecla da necessidade de se “politizar o cidadão”, para que um dia possamos chegar a uma condição de mais equidade no monitoramento e avaliação da “coisa pública”.

Portanto, o processo e longo e moroso, só que, felizmente, já iniciamos esta amplificação e ampliação do debate há vinte anos, desde a promulgação da Constituição Federal quando no Art. 1º, Parágrafo Único, onde versa que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente” através do pluralismo político e social.

Concluindo, A CF 88 coloca o “povo” com principal agente promotor de desenvolvimento inclusivo, desde que o mesmo exerça uma “cidadania ativa” e não passiva como estamos acostumados a ver e a lamentar. Pois, não haverá justiça social sem Fiscalidade Participativa regida pela transparência e publicidade dos atos administrativos da esfera pública.

Por: Tânia Maria Cabral

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