NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 18 de maio de 2010

Nossos Filhos, Nossa “Música”!

Diante de um mundo tão conturbado, onde a pressa e a competitividade têm levado milhares de irmãos aos desatinos da depressão e isolamento em meio à multidão cultuadora do “consumo”, a “música” talvez seria essa espécie de “socorro espiritual” em recompor as forças e os valores humanos diante da velocidade da sociedade atual.

Lá em Salmo 43:4 “… então, irei ao altar de Deus que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó deus, deus meu“, percebe-se o efeito terapêutico providencial que o “entoar canções” proporciona ao alívio em nosso ser em si.

Assim, surgem algumas indagações: No que a música influência na passagem infância para a adolescência no sentido de minimizar a escalada de violência e mortandade nesta faixa etária? A música modifica o comportamento dos jovens direcionando-os a uma inclusão social mais pacifica e sensata?

Diante da sociedade atual e das demandas que exigem da escola a preparação de cidadãos cada vez mais capacitados, ativos e críticos, que intervenham na realidade em que vive, a “música” se torna uma proposta de ensino relacionada com as vivências dos alunos fora do ambiente escolar, proporcionando a ele a aquisição de conhecimento significativo e útil a sua vida.

Segundo a “Teoria de Erickson” é na adolescência que começamos a estruturar e sedimentar algo extremamente complexo denominado “Identidade Social”.

Então, as músicas bem como outros elementos artísticos muitas vezes produzem movimentos que parecem retratar a realidade presente na dinâmica social. O contato com esses elementos possibilitam o adolescente vivenciar e se inserir no campo de transformações e ilustrações do presente revendo seus valores e revisando conceitos de vida.

Neste contexto, devemos nos esforçar em reanalisar alternativas psico-pedagógicas integradas aos instrumentos de ação do Estado no sentido de desenvolver e implantar estratégicas viáveis e eficazes de encontro a este “terrorismo social”, onde nossos filhos estão inseridos.

Rever as formas pedagógicas, sociais e a modelo emergencial e setorializado ineficiente do poder estatal que interfere na reeducação dos nossos jovens são uma tarefa de complexidade elevada, tentadas por muitos, conquistadas por poucos.

Portanto, sem haver uma interferência maciça e integrada pela sociedade organizada coordenada pelo “Estado de Bem-Estar Social” como um todo num momento ímpar desse demonstrado pelos elevados números apontados nas estatísticas criminais do país, poderemos estar perdendo a verdadeira “música” para nossas vidas, ou seja, nossos filhos.

Enfim, é deverasmente importante e inadiável se valer dos instrumentos culturais da música e outros eventos que resgatem sua autoestima, cidadania e a identidade social em sua comunidade ou estaremos, infelizmente, fadados a deter um amanhã sombrio e desanimador para o futuro de nossas gerações, donde a única música a ser tocada, infelizmente, poderá ser uma “marcha fúnebre”. Pensem nisso!

Por Tânia Maria Cabral

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