NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 20 de maio de 2010

“Ficha Limpa”… é possível?

Uma frase do inglês Clement Atlee relatando que “A democracia é uma forma de governo que prevê a livre discussão, mas que só é atingida se as pessoas pararem de falar e a agir.” Mesmo que esta ação seja um pouco tarde no contexto de Itaboraí.

As infindáveis divagações de buscar um “culpado” ou que tenha uma “ficha limpa” seria, a grosso modo, generalizar uma situação visando uma responsabilização sobre o atual situação da gestão pública e da própria representação política em si.

A não ser que haja uma contraproposta mais reformista como a tentada nesta ocasião pela vontade popular atual e que realmente melhore as condições do “caráter político” dos futuros egressos nas fileiras políticas do país. Ademais, tudo é a mesmice de sempre.

Fazer valer o sentido da indignação de um povo não se resume apenas a esfera política. Pois toda uma comunidade estar inserida num plano mais amplo do que o político, ou seja, ela avança as barreiras do respeito aos direitos e da dignidade humana como um todo e merece ser conduzida por pessoas de bem e, não apenas de “bens”.

Deve-se buscar, também, em cada um dos cidadãos reverem suas formas e métodos de pensar coletivamente. Esta sutil iniciativa seria um importante primeiro passo essencial no sentido de melhorarmos objetivando uma comunidade mais organizada e consciente.

Os meios e as forças sociais existem e estão aí para serem utilizadas, só que falta senso de equipe e de propósitos para que esculpamos novos referenciais para esta nossa sociedade tão desacreditada em relação à integridade daqueles que nos administram.

Os longos anos de exclusão congelaram os juízos esperançosos daqueles que sonhavam com uma Itaboraí melhor, pois confiamos o que é de bom naqueles que não queriam o bem pela cidade. E deu no que deu.

Erros e desacertos são comuns na humanidade, mas os mesmo contínuos indicam que será necessário revermos as nossas práticas de escolhas democráticas, ou seja, para nos aperfeiçoar ou mesmo para reaprendermos uma maneira correta de fazermos nossos eleitos ser correto e ético.

A maturidade deste processo já se vem de longa data e a apreensão pela comunidade só foi realmente acolhida de pouco meses para cá. Isto em virtude dos novos mecanismos de transmissão de informação transparente e dinâmica que está se edificando em Itaboraí.

Não podemos ir contra um povo, mas unidos com ele poderemos vencer qualquer tipo de obstáculo. Só que para isso precisamos ter credibilidade, outra instituição bastante em desuso e pouco afeiçoada em nossos meios públicos em virtude da avalanche de denuncias sobre ingerências e incompetências comuns no cotidiano da administração.

Esta filtragem dos “bons” em relação aos “maus” sempre foi uma função da coletividade organizada. Entretanto, subutilizada por aqueles que realmente poderiam fazer a diferença, ou seja, o povo. Muitas vezes por falta de oportunizar espaços sociais que pudessem fomentar este debate por que aqueles que nos representam.

Portanto, novas transformações estão a caminho, o futuro é agora e a vez da esperança da cidadania está em materializar os ideais de um povo através da simples ação de se reunir e unir para aquilo que querem de melhor para suas vidas: respeito, dignidade, direito e justiça social.

Por: Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...