NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mistérios de 'Lost' que (não) foram respondidos

Último episódio do programa foi exibido na terça-feira (25/05/10), no AXN.

Mesmo quem nunca assistiu a um minuto de “Lost” nos últimos seis anos sabe o assunto da série. Um grupo imenso de passageiros cai em uma misteriosa ilha do Pacífico após um acidente aéreo, um voo da Oceanic Airlines que saiu de Sidney com destino a Los Angeles.Também é sabido que o programa é cheio de mistérios, enigmas e formas de narrativa complexas, como flashbacks, flashforwards (o processo inverso) e até flash-sideways, um termo criado pelos produtores de “Lost” para uma realidade paralela que esteve presente apenas neste último ano.

O episódio que foi ao ar no domingo (24) na TV americana será exibido “oficialmente” nesta terça-feira no Brasil, pelo canal fechado AXN, às 22h. Caso você não o tenha assistido, não siga adiante!

O G1 viu o final e produziu, no infográfico abaixo, como 15 dos principais mistérios de “Lost” foram retratados ao longo de suas seis temporadas. Alguns, como muitos fãs já imaginavam, ficaram sem respostas. Alguém duvidava?

O grande mistério de “Lost”, que não está listado no infográfico acima, é a ilha. Ela é quem agrega todos e muito se especulou sobre seu significado desde que ursos polares apareceram na floresta e defuntos começaram a caminhar sozinhos.

O escritor Stephen King, logo no começo da atração, comentou sua teoria para o programa, algo que todo “lostie” já fez um dia. Segundo ele, todos estavam mortos. Na época, a história foi motivo de chacota, pois daria à enigmática trama um final previsível. E talvez ele tenha acertado, pois o final é aberto e passível de diversas interpretações.

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Se em seus primeiros anos “Lost” utilizou da ciência, de elementos físicos e filosóficos para criar um fiel grupo de seguidores, ao longo dos 17 últimos capítulos a série utilizou da fé, do amor, da esperança e de soluções até simplistas para responder a poucas das questões largadas no passado.

Após "The end", a ilha pode ser encarada como um lugar de redenção (alguns espectadores apostam que seja um purgatório). A realidade paralela tranquilamente seria o céu, o paraíso ou qualquer outro nome religioso que exista para definir a vida após a morte.

Selecionados por Jacob (fé), uma entidade cuja função é a de proteger aquele local único de seu irmão (razão), todos aqueles que levaram uma vida infeliz e solitária estiveram ali na ilha para cumprirem uma pena e terem uma segunda chance, que serviu para descobrirem quem realmente eram a fim de despertarem em outro plano espiritual - a realidade paralela.

Como explica Christian Shepard ao filho Jack, trata-se de um lugar em que todos chegaram juntos para que pudessem encontrar uns aos outros, pois a parte mais importante da vida de cada um foi o tempo que passaram juntos na ilha.

No começo do ano, os produtores executivos Carlton Cuse e Damon Lindelof adiantaram que o 6º ano de “Lost” teria uma relação maior com a 1ª temporada. E que o restante deveria ser encarado como parte uma grande jornada, de uma experiência à parte. O foco não seria responder aos mistérios, mas fornecer um bom final aos personagens.

Esqueça a Iniciativa Dharma, o templo ou as viagens no tempo de Faraday. Essas questões continuarão a fazer parte de um universo mantido apenas pelos fãs - que, aliás, desde que a série nasceu foram responsáveis por criarem na internet teorias muito superiores àquela sugerida em "The end" ou em outros episódios.

O "series finale" é um belo episódio, brega em alguns momentos até, e que fica naquela linha proposta por J.J. Abrams de sempre vir para confundir, não para explicar. Afinal, como se sabe muito bem em “Lost”, o que aconteceu, aconteceu.


Mesmo que a gente não saiba exatamente o quê.

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